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Como implantar a cafeicultura regenerativa

Empresa formou o primeiro grupo de fazendas de café certificadas no mundo com manejo regenerativo.

O foco no futuro sustentável vem transformando a agricultura regenerativa em uma tendência mundial. Como maior produtor de cafés do mundo, o Brasil está cada vez mais inserido neste contexto.

Atenta à essa realidade, a NKG Stockler conquistou o primeiro selo Regenagri® para grupos de fazendas com o manejo da cafeicultura renegerativa.

As sete fazendas certificadas neste grupo inicial estão localizadas no Cerrado Mineiro e já se utilizavam de algumas práticas regenerativas. A NKG Stockler somou conhecimento técnico para a conquista do selo regenerativo, totalizando mais de 1.400 hectares de café certificadas.

Para Isabel Cristina de Carvalho, produtora da fazenda Estrela Carvalho e uma das certificadas, a parceria veio de encontro à filosofia da família. “Encontrar parceiros que apoiam e investem na busca pelo equilíbrio do bioma é importante para a sustentabilidade do meio ambiente e também do negócio. Fauna, flora e hídrico caminhando juntos com lucratividade responsável é o anseio de toda a cadeia do café”.

Rafael Gonçalves, produtor da fazenda Vicença Cafés Especiais e também certificada, ressalta a atuação da NKG Stockler no avanço sustentável da cafeicultura regenerativa na região. “Assim como eu, produtores mais jovens estão assumindo agora as fazendas da família. A presença e a experiência da NKG Stockler ao nosso lado traz confiança que estamos no melhor caminho da sustentabilidade e do valor agregado aos nossos cafés. O equilíbrio entre biomas naturais, boa produtividade e valorização do produto é o desafio e também o objetivo do manejo regenerativo na cafeicultura do Cerrado Mineiro”.

Benefícios e novos grupos

Há 12 anos a NKG Stockler criou um exclusivo setor de Sustentabilidade que apoia, informa e auxilia mais de 2.500 cafeicultores nas principais regiões produtoras do Brasil.

Para o sub-coordenador regional de Sustentabilidade da NKG Stockler, Adriano Ribeiro, a certificação requer investimentos em tempo e recursos financeiros mas garante inúmeros benefícios para o produtor. “Ainda para 2023 está prevista a inclusão de novos produtores no grupo. Mesmo o produtor que ainda não se encaixa no perfil de boas práticas regenerativas terá a oportunidade de participar. Nesse caso, o processo tende a ser mais lento e exigente no campo, mas a recompensa ambiental e o valor agregado ao café são atrativos reconhecidos pelos compradores e consumidores atuais”, afirma Ribeiro.

A NKG Stockler promove uma evolução verde e sustentável na cafeicultura do Cerrado Mineiro. No primeiro ano, a empresa fornece grande parte dos insumos orgânicos, mix variados para cobertura de solo, produtos para a correção do solo, mudas de árvores nativas e outros. Disponibiliza ainda um técnico especializado para acompanhar o manejo e a implantação dos processos na propriedade.

Segundo o sub-coordenador, em breve o projeto será implantado nas demais regiões produtoras de café do país. O produtor interessado deve entrar em contato com a NKG Stockler para mais informações.

Cafeicultura regenerativa

A cafeicultura regenerativa é um modelo sustentável de cultivo que permite restaurar a saúde dos sistemas agrícolas e minimiza impactos ambientais e socioeconômicos. Inverso aos métodos convencionais que costumam prejudicar o solo e a biodiversidade local, o cultivo regenerativo emprega técnicas que mantêm o solo saudável e vivo, aumenta a diversidade de plantas e animais no ecossistema e reduz o uso de insumos químicos, melhorando a qualidade e o rendimento dos grãos.

Segundo o gerente de Sustentabilidade da NKG Stockler, Osmar Moraes, a cafeicultura regenerativa traz benefícios econômicos exclusivos para os produtores, como o acesso a novos mercados e preços mais justos pelo café praticamente em todos os compradores globais. “A certificação também contribui para a valorização da marca e do produto, além da fidelização dos consumidores que buscam cafés produzidos de forma responsável e sustentável”.

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