Por Giordania R. Tavares, graduada em administração pela UNICID, com especialização pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
De acordo com a previsão do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), este ano, o agronegócio registrará participação de 24,5% na economia brasileira. Visto que no Brasil o setor abrange diversas cadeias, que englobam integrantes como os laboratórios produtores de sementes, frigoríficos e fabricantes de máquinas, o segmento oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento para os mais variados setores empresariais de produção.
Para se ter uma ideia, na área da pesquisa, o retorno econômico tem registrado um ganho de R$ 20,00 para cada R$ 12,00 investidos. Neste cenário, os laboratórios podem fornecer, por exemplo, ambientes controlados para a realização de estudos e desenvolvimento de plantas com aprimoramento genético, visando aumentar a qualidade das sementes.
Outro setor de produção que pode se beneficiar com as possibilidades que o agronegócio concede, é o alimentar. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a projeção é que o Brasil encerre 2023 com 150 milhões de toneladas exportadas somente em soja e milho. Deste modo, as ocasiões e perspectivas em áreas como produção, colheita, consumo e exportação devem ser observadas atentamente pelas indústrias.
Ainda, as etapas do Supply Chain, como logística, armazenamento e estoque, também podem usufruir das oportunidades presentes no agronegócio. Vale lembrar que diversos processos do segmento só são possíveis graças a produtos e serviços como o controle de temperatura de ambientes, vedação contra pragas e intempéries.
Sendo o Brasil uma das grandes potências do agronegócio e ocupando a posição de líder mundial em agricultura tropical, o país dispõe de patamares excepcionais de produtividade, além de ser um dos principais pólos de pesquisa, com campos cada vez mais especializados. Desta forma, as oportunidades do setor tornam-se cruciais para a inovação e o crescimento das indústrias brasileiras, de modo a evidenciar, cada vez mais, que o crescimento sustentável da economia é possível e está ao nosso alcance.