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quarta-feira, fevereiro 12, 2025
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Atemoia: Alternativa para diversificação

Autores:

Laís Cristina Bonato Malmann NedilhaEngenheira agrônoma e mestra em Produção Vegetal – Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Janaina MarekEngenheira agrônoma e doutora em Produção Vegetaljanainamarek@gmail.com

Atemoia – Crédito: shutterstock

Por ser um fruto ainda pouco cultivado, é possível atingir, com a atemoia, um bom valor de mercado. Atualmente, o cultivo nacional de atemoia está dividido em 1.000 hectares, concentrados principalmente nas regiões sul e sudeste, possuindo também uma pequena concentração no Estado da Bahia.

O Estado de São Paulo é o maior produtor de atemoia do País, com 43,8%, seguido de Minas Gerais, Paraná e Bahia, com produção de aproximadamente 18,8%.

Viabilidade do plantio

Nos tempos atuais, a atemoia pode ser considerada uma boa alternativa para quem busca diversificar a produção em pequenas propriedades, pois exige dedicação para seu cultivo, tornando-se ideal para o pequeno produtor. 

A fruta pode ser cultivada sozinha ou até mesmo consorciada com outras culturas, como a do pêssego. Muitos produtores já consideram o cultivo de atemoia um bom negócio em longo prazo.

O investimento inicial é considerado alto e com período lento para ter retorno, entretanto, quando a produção iniciar, seu retorno valerá a pena. Para início, o produtor pode utilizar poucas mudas, e posteriormente poderá expandir a quantidade. Para o primeiro ano de plantio e manutenção, o produtor terá que investir aproximadamente R$ 18 mil por hectare. No segundo e terceiro ano o custo será de R$ 8 mil por ano.

A partir do início da produção e da colheita, iniciará o retorno do investimento, considerando que uma planta adulta e bem manejada proporciona uma excelente alternativa de renda para o produtor, gerando uma produção média de 20 caixas de frutos com ótima qualidade para o consumo.

A produção está sendo vendida, nas últimas safras, com valor médio de R$ 8,00 o quilo, considerando que o tamanho do fruto também influencia no preço final. Frutos maiores são mais caros e os frutos menores perdem valor de mercado.

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