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Bactérias boas atuam na substituição de antibióticos na nutrição animal

Crédito Divulgação

Paulo Francisco Menegucci, Gerente de Serviços Técnicos (Ruminantes) da Chr Hansen

As exigências do mercado consumidor, associadas às tendências saudáveis de consumo, têm sido cruciais para definir os padrões de qualidade dentro da indústria de produção de proteína animal.  O mercado determina principalmente o volume de produção e demandas específicas de consumo. Além disso, atualmente, diferentes grupos, como os dos influenciadores digitais e de celebridades da mídia, podem, de certa forma, elitizar, popularizar ou até mesmo eliminar determinadas fontes proteicas do cardápio do dia a dia das pessoas.

Diante deste cenário de transformação, as pessoas estão cada vez mais exigentes em relação ao alimento que está sendo consumido, sua qualidade, custos de produção, segurança alimentar e novas demandas como bem-estar animal e sustentabilidade.

Justamente neste quadro de sustentabilidade é que os aditivos probióticos ou simplesmente ´probióticos´ ganham cada vez mais espaço. Probióticos são alimentos compostos por microrganismos vivos (bactérias do bem) que, quando administrados em quantidade adequada, promovem benefícios à saúde do hospedeiro (OMS/FAO).

O uso dos probióticos na pecuária melhora a produtividade e saúde, reduzindo a necessidade do uso de antibióticos, além de aumentar o valor organoléptico dos alimentos de origem animal, propriedades que podem ser facilmente percebidas pelos sentidos: olfato, visão, paladar e tato. Além disso, a inclusão dos suplementos probióticos à base de bacilos na nutrição animal promove o bem-estar do rebanho, por elevar o nível de serotonina circulante (neurotransmissor relacionado ao bem-estar animal), segundo pesquisas com aves conduzidas no Brasil. Com isso, os alimentos de origem animal passam a ser mais seguros e saudáveis. No entanto, para que o produtor possa garantir esta qualidade ao seu rebanho, através do fornecimento dos probióticos, é preciso selecionar produtos desenvolvidos e comprovados através de bases científicas e, assim, conseguir ser assertivo diante das cepas probióticas com características e modos diferentes de ação.

A utilização de probióticos, de forma rotineira nos sistemas de produção, ao invés do uso indiscriminado de antibióticos, traz muitos benefícios à saúde humana e animal, pois os antibióticos reduzem a flora microbiana (microrganismos benéficos ou não), podendo levar à disbiose, que é o desequilíbrio dessa flora microbiana. Além disso, o uso excessivo e inadequado de antibióticos pode estimular o desenvolvimento de bactérias resistentes que, por sua vez, é um tópico de preocupação e debate atualmente. Já os probióticos são bactérias boas (nosso organismo tem cerca de dez vezes mais bactérias que células), que competem com as bactérias potencialmente patogênicas (nocivas), garantindo uma melhor saúde, digestibilidade dos nutrientes e integridade intestinal, além do bem-estar, já citado.

A Chr. Hansen, com seus 147 anos de existência e como companhia detentora do maior banco de bactérias benéficas do mundo – com mais de 40 mil cepas – tem lançado produtos com o intuito de atender às principais demandas da produção animal, como a capacidade de inibir agentes infecciosos e produzir enzimas, mais precisamente dentro do trato gastrointestinal, de forma natural, através de bactérias probióticas selecionadas cuidadosamente para exercer sua máxima funcionalidade. Estas conquistas se deram devido ao investimento anual de 6% de seu faturamento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, para garantir a comprovação científica de suas bactérias probióticas, o que faz da Chr Hansen a companhia mais sustentável em nutrição animal do mundo, de acordo com a publicação de 2022 da respeitada consultoria canadense Corporate Knights.

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