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Batata: desafios fitossanitários e manejo sustentável

Batata – Crédito: Shutterstock

A UPL, uma das quatro maiores empresas de soluções agrícolas do Brasil, lançou o livro digital “Batata: desafios fitossanitários e manejo sustentável”. A obra foi elaborada pelo Criar – o grupo de relacionamento e inovações da companhia – e coordenada por Angélica Pitelli Merenda, doutora em agronomia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O download gratuito da obra pode ser feito no site: http://livrodabatata.uplbrasil.com.br/

“Em 319 páginas, membros do grupo CRIAR e especialistas convidados abordam os principais desafios da bataticultura, desde a qualidade do solo e uso de boas sementes, passando pelas principais pragas (insetos, plantas daninhas e fungos). O manejo correto garante a alta produção e a manutenção da qualidade do vegetal, que é um dos alimentos mais consumidos, superior a 16 quilos per capita ao ano no país”, afirma Florindo Orsi, coordenador de estudos regulatórios da UPL Brasil.

A relevância do novo livro está no impacto que os desafios fitossanitários causam à hortaliça mais importante do território brasileiro, que produz anualmente 3,7 milhões de toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): algumas pragas e doenças podem causar perdas de até 100% na produção, sem cuidados especiais.

A bataticultura movimenta R$ 5,4 bilhões anualmente, segundo o IBGE. A cultura está concentrada em 10 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Os maiores produtores são Minas Gerais, que colhe por ano 1,2 milhão de toneladas (32% do total), seguido por Paraná, com 748 mil toneladas (20%), São Paulo (18%) e Rio Grande do Sul (12%).

“Como OpenAg, a UPL se propõe a investir em inovações que beneficiem a produção sustentável de alimentos, como essa publicação atualizada sobre os problemas que envolvem a cultura da batata que estamos lançando e que não existia nenhuma publicação atualizada no mercado até então”, salienta Cláudia Barreto, gerente de Stewardship Brasil. “Além de abordarmos o cultivo, falamos também de comércio e industrialização.”

O Criar, grupo voluntário de especialistas mantido pela UPL para fomentar o compartilhamento de conhecimentos e discutir pontos relevantes da agricultura nacional, elaborou 13 capítulos, que abordam a implantação da cultura, a ecofisiologia da batata, bactérias, fungos, viroses, nematoides, potato spindle tuber viroid, ervas daninhas, insetos e mercado.

O Grupo Criar é composto por 12 membros Alberto Leão de Lemos Barroso (UNIRV/GEPDC), Claudio Marcelo Gonçalves de Oliveira (Instituto Biológico), Djalma Euzébio Simões Neto (UFRPE), Eliane Dias Quintela (Embrapa Arroz e Feijão), Geraldo Papa (UNESP Ilha Solteira), José Usan Torres Brandao Filho (UEM), Jurema Rattes (UNIRV/GEPDC), Luís Otávio Saggion Beriam (Instituto Biológico), Marcelo Agenor Pavan (UNESP Botucatu), Paulo Roberto de Camargo e Castro (ESALQ/USP), Robinson Antônio Pitelli (EcoSafe Agricultura e Meio Ambiente) e Silvania Helena Furlan (Instituto Biológico).

Além da obra sobre batata, o grupo Criar já publicou quatro boletins – sobre milho, tomate, feijão e cana-de-açúcar – e o livro “Entressafra”, uma publicação inédita que apresentou conceitos e informações práticas sobre o impacto das atuais práticas agrícolas e suas consequências no sistema produtivo.

Confira os artigos publicados na obra e seus autores:

  • Cultivar, batata-semente e implantação da cultura:Rogério Peres Soratto (UNESP Botucatu), Fabiana Morbi Fernandes (UNESP Botucatu) e Adalton Mazetti Fernandes (UNESP Botucatu)
  • Correção do solo e manejo de nutrientes:Rogério Peres Soratto (UNESP Botucatu), Adalton Mazetti Fernandes (UNESP Botucatu), Fabiana Morbi Fernandes (UNESP Botucatu) e Natália Silva Assunção (UNESP Botucatu)
  • Ecofisiologia da batata:Paulo Roberto de Camargo e Castro (ESALQ/USP) e Gabriela Romêro Campos (ESALQ/USP)
  • Anomalias fisiológicas da cultura da batata:José Usan Torres Brandão Filho (UEM) e Osnil Alves Camargo Júnior (UNICENTRO)
  • Doenças bacterianas na cultura da batata:Luis Otavio Saggion Beriam (Instituto Biológico), Suzete Aparecida Lanza Destéfano (Instituto Biológico) e Eros Molina Occhiena (Instituto Biológico)
  • Doenças fúngicas da batata:Jesus G. Töfoli (Instituto Biológico) e Ricardo J. Domingues (Instituto Biológico)
  • Viroses da baticultura:Renate Krause Sakate (UNESP Botucatu), José Alberto Caram de Souza-Dias (IAC Campinas), Marcelo Agenor Pavan (UNESP Botucatu), Angélica Maria Nogueira (UNESP Botucatu) e Andressa Barbosa Giusto (IAC Campinas)
  • Potato spindle tuber viroid e o afilamento do tubérculo da batata:Marcelo Eiras (Instituto Biológico)
  • Pragas da batata:Geraldo Papa (UNESP Ilha Solteira), Rui Furiatti (UPG) e João Antonio Zanardi Júnior (UNESP Ilha Solteira)
  • Nematoides parasitos da batata:Claudio Marcelo Gonçalves de Oliveira (Instituto Biológico) e Juliana Magrinelli Osório Rosa (Instituto Biológico)
  • Interferência das plantas daninhas na cultura da batata:Robinson Antonio Pitelli (EcoSafe Agricultura e Meio Ambiente) e Djalma Simões (UFRPE)
  • Controle de plantas daninhas na batata:Alberto Leão de Lemos Barroso (UniRV/GEPDC), Flavio Nascimento Silva (UniRV/GEPDC), José Arnaldo de Sousa Junior (UniRV/GEPDC), Hugo de Almeida Dan (UniRV/GEPDC) e Guilherme Cabral Marques (UniRV/GEPDC)
  • Mercado e utilização da batata:Magali Leonel (UNESP Botucatu) e Rogério Peres Soratto (UNESP Botucatu)
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