A Bejo promoveu o evento Beterrabas a Campo, no dia 05 de setembro, em Mococa (SP). O evento foi realizado na fazenda do horticultor Daniel Rodrigo Prodócimo e mostrou todo o portfólio de beterrabas da Bejo e discutiu sobre doenças da cultura.

Foto: Blaranis Gomes
Paulo Christians, diretor da Bejo Brasil, conta que os visitantes puderam ver a campo todas as cultivares comerciais de beterrabas da empresa. No período da noite, aconteceram palestras com fitopatologista e dois pesquisadores melhoristas de beterraba da Bejo. Eles falaram das principais doenças que acometem a cultura da beterraba e as principais soluções disponibilizadas pela empresa, ou seja, cultivares resistentes, inclusive à Rhizomania.
Daniel Rodrigo Prodócimo destacou os benefícios dessa parceria de longa data. “A Bejo é uma parceira nossa há muito tempo, então sempre que surge a oportunidade de realizar algum trabalho na minha propriedade, eu gosto, porque agregamos e aprendemos muito com eles. Aqui, os especialistas esclarecem mais sobre o portfólio que a empresa tem, no campo, de maneira que conseguimos compreender melhor”
A Bejo, por meio de eventos como o “Bejo a Campo”, desempenha um papel vital ao fornecer informações e soluções que ajudam os agricultores a se adaptarem às demandas sempre mutáveis da agricultura moderna.
Revolução genética
Paulo Christians lembra que, há cerca de 25 a 30 anos, quando a Bejo Brasil deu seus primeiros passos no mundo das beterrabas, a genética dessa cultura era largamente negligenciada. “As sementes disponíveis eram de qualidade questionável, os preços eram baixos e a produção de beterrabas enfrentava desafios significativos”.
Foi nesse momento que a empresa viu a oportunidade de desenvolver algo muito especial e diferente do que sempre existiu em beterrabas, uma verdadeira revolução. Em meados de 2004 que a Bejo Brasil lançou suas primeiras cultivares de beterraba, entre elas as pioneiras Redondo e Red Cloud.

Foto: Blaranis Gomes
O que tornava essas cultivares únicas não era apenas sua produtividade ou resistência a doenças, mas principalmente a qualidade excepcional. Antes, as beterrabas eram frequentemente esbranquiçadas por dentro, com sabor terroso e de madeira. Hoje, são adocicadas e têm se tornado uma das hortaliças preferidas, tanto pelo sabor quanto pela sua apresentação vibrante.
Beterrabas gourmetizadas
A Bejo, reconhecida como a ‘casa da beterraba’, tem desafiado os paradigmas da agricultura ao oferecer produtos diferenciados. Alison Takazaki, coordenador de desenvolvimento de produtos da Bejo, conta como a empresa está revolucionando o mercado. “Acreditamos que não se trata apenas de oferecer produtos de qualidade, mas de criar experiências únicas para nossos clientes”, diz Takazaki.
A Bejo compreende que a diferenciação é a chave para o sucesso no mercado contemporâneo, e é por isso que tem se dedicado a desenvolver cultivares exclusivas de beterrabas que atendem a uma clientela mais exigente. Embora esses produtos sejam produzidos em quantidades menores, eles encontram seu lugar em varejões específicos, em estabelecimentos de linha gourmet e até mesmo em restaurantes requintados.
É evidente que a Bejo está liderando o caminho no mundo das beterrabas diferenciadas. “À medida que a tendência gourmet continua a crescer, a Bejo permanece na vanguarda, oferecendo aos seus clientes produtos que impressionam tanto pelo sabor quanto pela estética”, define o especialista.
Portfólio completo
No evento Beterrabas a Campo, a Bejo Brasil apresentou uma variedade de opções em seu catálogo de beterrabas, incluindo a líder de mercado, Boro, reconhecida por sua alta qualidade e produtividade. A Bresko, parceira da Boro, é outra cultivar redonda que mantém a cor vibrante e a qualidade interna e externa.
Para regiões do nordeste do Brasil, onde o calor é intenso, a Bejo Brasil oferece as cultivares Bettollo e Bohan, que possuem folhas resistentes ao calor, evitando o murchamento.
No entanto, nem todas as regiões produtoras de beterrabas enfrentam os mesmos desafios. Na área de Mococa e São José do Rio Pardo, uma ameaça persistente chamada Rhizomania afeta a produção. Essa doença, transmitida pelo solo e pela água das chuvas, pode permanecer ativa no solo por até 15 anos e é causada por um vírus transmitido por um fungo. Infelizmente, não há métodos químicos ou biológicos eficazes para controlar a Rhizomania.
Como solução, a Bejo Brasil disponibiliza sementes de cultivares resistentes, como Manzu e Bazzu, que são as primeiras cultivares comerciais no mercado brasileiro com essa resistência tão necessária, e já tem outras em desenvolvimento na fila agregando ainda mais resistências.
Para completar seu portfólio e catálogo, a Bejo Brasil oferece ainda as cultivares diferenciadas, as beterrabas coloridas: a amarela Boldor, a branca Avalanche e a anelada, Anello, com anéis brancos internos bem demarcados. Todas com sabor bem adocicado.
Paulo Christians faz um convite aos produtores e consumidores de todo o Brasil: “Para aqueles que não tiveram a oportunidade de visitar o Beterrabas a Campo, procurem nossas beterrabas em todas as regiões do país. Elas são excelentes soluções, tanto para os produtores quanto para os consumidores, e sigam as redes sociais da Bejo no Instagram e no Facebook para sempre estarem atualizados com nossas novidades, lançamentos e eventos”.