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BioControle – Sua lavoura mais segura

Crédito Luize Hess
Crédito Luize Hess

O monitoramento das pragas com uso de armadilhas é primordial, porque são elas que dirão se a praga está presente na lavoura, em que número e, principalmente, a época certa de se aplicar defensivos. Assim o produtor pode economizar em número de aplicações e será mais certeiro no controle da praga.

“O momento certo de instalar as armadilhas depende do cultivo e da praga. A mosca-das-frutas em citros, por exemplo, é uma praga que ataca os frutos quando eles estão em formação. Já a broca-do-café pode ser monitorada na entressafra para avaliar sua incidência na área. Podemos mapear a área, dando maior ou menor importância para a população da praga, e na época da transição do grão para o fruto, avaliar a hora certa de aplicar o defensivo agrícola“, explica Ari Gitz, engenheiro agrônomo e diretor da BioControle.

Monitoramento e coletamassal

A armadilha, além de monitorar, também pode controlar as pragas. Ari Gitz aponta o caso da broca-da-bananeira, em que é possível fazer uma coleta massal, colocando uma quantidade maior de armadilhas na área, que também coleta os insetos, e depois retirá-los da lavoura. A broca-do-café também pode ser controlada ao colocar 20 armadilhas por hectare.A técnica massal também já é usada em grandes áreas de palmeiras, contra pragas que voam muito,como Rhynchophoruspalmarum,e são altamente atraídas pelos feromônios.

Vida útil

A armadilha em si tem uma durabilidade grande,desde quem bem administrada, pois possui tratamento anti-UV. Já o feromônio depende do tipo utilizado. Alguns liberam a substância por 30 dias, e outros por 60 dias. Há, ainda, os cairomônios, que são atrativos da broca-do-café, e duram de dois a três meses.

“No café, nosso produto já é utilizado na América Central, na Colômbia. Os resultados são expressivos, sendo que muitas empresas de defensivos estão fazendo a recomendação e levando para os agricultores as armadilhas para acertar o tempocorreto do controle da broca, que tem que ser pega na migração de um grão velho para os frutos novos.Na cultura do tomate, por exemplo, a armadilha já é usada em larga escala para o monitoramento da broca pequena, Tuta absoluta e falsa medideira. Na maçã, todos os produtores tecnificados já fazem o monitoramento de pragas, assim como no algodão“, pontuaAri Gitz.

A tecnologia das armadilhas está se difundindo rapidamente entre os produtores tecnificados, principalmente para tornar os produtos defensivos mais efetivos, aplicando na hora certa do controle da praga, somente quando for necessário. “O produtor, quando aplica na hora errada, joga produto fora etem uma menor eficácia no controle da praga, além de causar maior impacto aos insetos benéficos. Quanto maior a área dele, maior o prejuízo.Cada entrada na lavoura para controle que o produtor conseguir diminuir, menor será o custo de produção“, avalia o diretor da BioControle.

Por fim, é importante lembrar que o uso de armadilhas, feromônios e atrativos implicam na redução de custos, cuidado com o meio ambiente e com o produtor rural, que terá menos contato com os defensivos. O fundamento de tudo isso é aumentar o lucro do produtor.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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