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Brasileiros buscam novos mercados para a noz-pecã em Dubai

Divulgação: Divinut

Quarto maior produtor mundial de noz-pecã, atrás de Estados Unidos, México e África do Sul, o Brasil quer incrementar as exportações do fruto que é cultivado nos três estados do Sul e, na safra passada, bateu recorde de produção com seis mil toneladas. Um passo decisivo para atingir novos mercados ocorre esta semana, de 11 a 13 de maio, durante o Congresso Mundial de Nozes e Frutos Secos, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Das nove empresas brasileiras que confirmaram presença, a única do ramo de noz-pecã é a Divinut, de Cachoeira do Sul (RS).

O diretor da Divinut e representante da Associação Brasileira de Nozes, Castanha e Frutas Secas (ABNC), Edson Ortiz, afirma que o Brasil começa a ser reconhecido como um player importante da noz-pecã mundial. “Nós representaremos um setor. Temos vários contatos, vamos participar de rodadas de negócios e esperamos alavancar bons contratos para as próximas safras. A ideia é desbravar e ter uma relevância maior no mercado internacional, para botar a pecã brasileira cada vez mais em evidência”, pondera o empresário. Ortiz relata que as exportações começaram em 2020, com remessas piloto para a Itália e, no ano seguinte, para Israel. “Este ano entramos na Espanha, o cliente assim que recebeu os primeiros containers fez novos pedidos. Também fechamos negócio com Dubai, em breve devem partir os primeiros containers da safra 2022 para os Emirados Árabes”, afirma.

É a terceira participação da Divinut no maior evento da indústria de nozes e frutas secas do mundo, que este ano está na 39ª edição. Serão mais de um mil participantes de pelo menos 60 países, entre eles presidentes e CEOs das principais empresas do setor. Há mais de 20 anos no mercado, a empresa é especializada na produção de mudas, possui o maior viveiro de nogueiras-pecã em raiz coberta do mundo e é uma das maiores beneficiadoras do fruto no país.

A produção nacional de noz-pecã está concentrada nos três estados do Sul. O Rio Grande do Sul responde por mais de 70% da produção nacional e também abriga todas as indústrias processadoras deste tipo de noz. Os pomares com nogueiras-pecã, atualmente, ocupam mais de oito mil hectares, em cinco mil propriedades, a maioria de agricultores familiares. Ortiz acredita que a qualidade do produto brasileiro deverá ser decisiva nas negociações em Dubai. “O universo das nozes e castanhas é amplo, o mercado é dinâmico e está em constante expansão, por isso a importância da participação do Brasil em um evento mundial. Estamos em um excelente momento para buscar oportunidades no setor, fazer novos contatos e fechar negócios”, resume.

A colheita da noz-pecã no Brasil começou em abril e deve se estender até junho/julho com perspectiva de uma safra levemente inferior ao ciclo anterior.

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