20.6 C
Uberlândia
sexta-feira, janeiro 17, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioMercadoChuva volta a prejudicar safra de Feijão

Chuva volta a prejudicar safra de Feijão

Perdas podem chegar a 70% em algumas lavouras do interior do Paraná

Perdas nas lavouras
Perdas nas lavouras

A semana começou com uma nova alta nos valores de negociação do Feijão pelo país. As pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (Ibrafe) constataram que a  chegada das chuvas e das baixas temperaturas no Paraná agravaram a situação da colheita e vão reduzir ainda mais a oferta. A estimativa é de que haja perda em torno de 70“‹/80“‹% em algumas lavouras “‹não colhidas antes da chuva no estado.

Perdas nas lavouras  (2)

Diante desse cenário, nos estados do Paraná e de Goiás, os negócios giram em torno de R$250 para o Feijão-carioca. Essas negociações abrem uma janela de oportunidade de comercialização para os produtores que ainda possuem área para colher.

Desde o mês de fevereiro, já era esperado um déficit de mais de 20 mil toneladas e, posteriormente “‹ em junho, um superávit. Se há uma perda de aproximadamente 18% a 20% no Paraná, isso significa que não haverá um superávit e, sim, um déficit para o mês de junho, que pode chegar a 60 mil toneladas.

A situação que já é grave, pode piorar no final de semana com a previsão de geadas na madrugada entre sexta (9) e sábado (10). Com isso, além da queda na produtividade, há também a baixa na qualidade do grão, já que a chuva impede os tratamentos necessários nas lavouras.

“‹“É possível também que as áreas tenham sido superestimadas oficialmente. Desejamos que os produtores consigam colher o final da safra. “‹Mesmo colhendo o que há no Paraná, ainda há a “‹perspectiva“‹ expectativa de que possamos voltar e ter preços históric“‹amente alt“‹os. Fica cada dia mais claro“‹ que necessitamos de uma estratégia governamental que faça frente a estas situações extremas“, afirmou o presidente do conselho do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.

A expectativa é de que a terceira safra, que deve ser colhida nos meses de julho e agosto, possa chegar no mercado com preços elevados.

A Argentina, que seria a principal “‹exportadora de Feijão-preto para este primeiro semestre, também não está em boas condições. A qualidade do Feijão não é tão boa e a quantidade disponível para importação não vai conseguir suprir a demanda do mercado brasileiro.

Perdas nas lavouras  (3)

“‹O Feijão corre o sério risco de voltar a fazer parte das manchetes como vilão da inflação.  “‹

Carolina Gomes

Assessora de Comunicação

ARTIGOS RELACIONADOS

Projeto pioneiro incentiva a agricultura familiar e a melhoria do café paranaense

Até meados da década de 1970, mais de 30% do café consumido no mundo era produzido no Estado do Paraná. Agora, em pleno ano de 2016, o café paranaense volta a ganhar destaque internacional, não mais pela quantidade, mais sim pela qualidade. Muita dessa excelência paranaense se deve ao projeto Red Foot, desenvolvido pelo barista Leo Moço, consagrado com o tí­tulo de Melhor Barista do Brasil nos anos de 2013 e 2015.

Aminoácidos melhoram o enraizamento das mudas de café

Fernando Simoni Bacilieri Engenheiro agrônomo, Msc. e doutorando em Agronomia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) ferbacilieri@zipmail.com.br Roberta Camargos de Oliveira Engenheira agrônoma e doutora em...

Resultados dos bioestimulantes em feijão

A adoção de novas tecnologias nos sistemas produtivos visa reduzir os custos de produção, além de aumentar a produtividade e a viabilidade de cultivo em regiões com algum tipo de restrição, como a hídrica, por exemplo.

Cultivar apresenta suprimentos para a hidroponia

A Cultivar pretende expandir sua atuação na comercialização de produtos e serviços direcionados para os cultivos hidropônicos, e o Encontro de Hidroponia apresentou-se uma...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!