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Cigarrinha do milho é alvo da pesquisa no combate a doenças

Crédito André Aguirre
Crédito André Aguirre

Inseto de minuto, que tem cerca de meio centímetro, com coloração branca. Foi assim que a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Elizabeth Sabato, descreveu a cigarrinha do milho, inseto que se alimenta e se reproduz apenas no milho e que tem causado sérios prejuízos aos produtores, pois transmite doenças capazes de destruir as lavouras.

A pesquisadora ressalta a importância dessas doenças, chamadas de enfezamentos, alertando para as medidas de controle e prevenção que devem ser adotadas. “É preciso que o produtor saiba reconhecer a doença, esteja atento para escapar dela e não permita que ela passe para uma nova lavoura“, explica. Para isso, segundo Elizabeth, é importante sincronizar a semeadura e diversificar as cultivares para diminuir a incidência da doença e evitar grandes prejuízos.

A pesquisadora destaca ainda o uso de inseticidas para eliminar as cigarrinhas. “Tratar as sementes com inseticidas pode não resolver totalmente o problema se o produtor está próximo a uma lavoura doente, porque há a entrada constante de cigarrinhas infectantes“. Mas ela ressaltou que se não for essa a situação e se todos os produtores tratarem as sementes com inseticidas, isso pode contribuir para reduzir a população do inseto vetor.

Sintomas

Em relação aos sintomas apresentados pela planta infectada, Elizabeth explica que, apesar de ser nos estágios iniciais que ela é infectada, é na fase produtiva que os sintomas se manifestam, após o florescimento. “As plantas doentes normalmente apresentam algum grau de avermelhamento nas folhas, clorose acentuada, a folha seca e a planta morre. Normalmente a altura da planta é reduzida, ela pode ficar improdutiva ou produzir espigas pequenas“, relata.

A pesquisadora acredita que com conhecimento e adotando as devidas medidas de prevenção é possível escapar das doenças transmitidas pela cigarrinha do milho. “Não vamos deixar de plantar milho por causa dessas doenças. Nós vamos conviver com elas“, conclui.

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