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Clima prova impactos na safra 20/21

Soja – Créditos: shurtterstock

O Mato Grosso também teve o pior início de safra da história, analisa a equipe do Rally da Safra que esteve rodando os estados de Mato Grosso do e Mato Grosso do Sul para o levantamento da safra 20/21.

A chuva foi irregular durante quase todo o ciclo – inclusive na colheita, quando choveu demais, causando perdas de qualidade e de produtividade, especialmente no Médio-Norte. Houve, no entanto, fatores positivos, como a alta luminosidade que favoreceu o peso dos grãos.

Os bons resultados da soja de ciclo médio e tardio permitiram que as perdas das lavouras precoces fossem recuperadas parcialmente. Com isso, a produtividade média no estado é estimada em 57,9 sacas por hectare, contra 60 sacas na safra passada, e uma produção de 36 milhões de toneladas, semelhante à da safra passada.

Mato Grosso do Sul

Já no Mato Grosso do Sul, a chuva demorou a regularizar, e a produtividade média deverá ficar em 58,6 sacas por hectare (61,4 na safra 2019/20), com produção de 11,3 milhões de toneladas (11,1 milhões na safra anterior).

“Foi uma safra muito difícil não só para o produtor, que perdeu o sono em alguns momentos com a falta de chuva e em outros com o excesso de umidade, mas também para nós que trabalhamos com estimativas de safra. Os dados de campo desse ano foram fundamentais para que pudéssemos chegar no resultado dessa estimativa de 137,1 milhões de toneladas”, explica Debastiani.

Apesar das dificuldades, houve também muitos aprendizados. Um deles foi a importância do manejo adequado do solo, tanto por meio da construção do perfil de solo quanto da manutenção de cobertura. Com isso, mesmo em situação de estresse, as lavouras puderam desempenhar muito bem, como ocorreu na Bahia.

Foi fundamental também um bom dimensionamento operacional de estrutura e máquinas para plantio e colheita. “Quem ganhou neste ano foi o produtor que conseguiu aproveitar todas as brechas nas quais o Clima foi bom para plantar e colher suas lavouras”, explica o coordenador do Rally da Safra.

Agroclima PRO

Como planejar uma safra e monitorar sua fazenda?

Otimizar o plantio, ficar de olho no Clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura para evitar perdas são algumas das decisões que você produtor rural precisa tomar durante a safra.

O Agroclima Pro é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.


Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.

O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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