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De que forma pesquisadores dobram produção de grãos do sorgo?

Crédito: Ana Maria Diniz

Os cientistas de plantas do Cold Spring Harbor Laboratory (CSHL) e do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS-USDA), em busca de soluções para os desafios globais da produção de alimentos, dobraram a quantidade de grãos que uma planta de sorgo pode produzir. O sorgo, uma das fontes mais importantes de alimentos, ração animal e biocombustível do mundo, é considerado um modelo de colheita para pesquisa porque possui uma alta tolerância às condições de seca, calor e alto teor de sal.

O aumento da produção de grãos tornou-se ainda mais importante para criadores, agricultores e pesquisadores de plantas, que tentam abordar e superar questões de segurança alimentar relacionadas a mudanças climáticas, populações crescentes e escassez de terra e água. Liderada por Doreen Ware, professor adjunto da CSHL e cientista pesquisador do Departamento de Agricultura dos EUA, e pelo colega do USDA Zhanguo Xin, Ph.D, a equipe de pesquisa identificou novas variações genéticas que ocorreram no gene MSD2 do sorgo, aumentando em 200% o rendimento de grãos.

O MSD2 faz parte de uma linha genética que aumenta a fertilidade das flores, diminuindo a quantidade de ácido jasmônico, um hormônio que controla o desenvolvimento de sementes e flores.

“Quando esse hormônio diminui, você tem uma liberação de desenvolvimento que normalmente não ocorre”, disse Nicholas Gladman, pós-doutorado no laboratório de Ware e primeiro autor do estudo, publicado recentemente no The International Journal of Molecular Sciences. “Isso permite a formação completa dos órgãos sexuais femininos nessas flores, o que permite aumentar a fertilidade”, completa.

Nova linha BioComo os Microrganismos podem ser aliados?

A Satis, empresa especializada na produção de insumos agrícolas focados em nutrição vegetal, lança no mercado brasileiro uma linha de produtos que combina fungos, bactérias, vírus e protozoários para auxiliar produtores no manejo de doenças e absorção de nutrientes na lavoura. A tecnologia da linha Bio é atestada pela Embrapa e auxilia na preservação e equilíbrio do ecossistema, não prejudicando o solo.

As novas soluções estimulam a alta produtividade das culturas ao complementar a nutrição das plantas. “Buscamos produtos que combinem com a nossa proposta de inovação e sustentabilidade. A linha contribui para a diminuição das complicações relacionadas a pragas e doenças sem prejudicar o solo e pode diminuir o uso de soluções químicas. A expectativa é que a venda dos produtos represente, em três anos, de 10 a 15% do faturamento”, explica Alvaro Fernandes de Macedo, gerente comercial da Satis.

 Os produtos foram formulados com agentes biológicos na composição, incluindo fungos, bactérias, vírus e protozoários. Estes agentes naturais aumentam absorção de nutrientes e otimizam a produção. Em suas formulações foram trabalhados o gênero de fungo Trichoderma e a combinação Purpureocillium lilacinum e Isaria umorosea.

Também inclui as bactérias Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtillis, Bradyrhizobium sp., Azospirillum brasiliense e Beauveria.

A principal característica da Linha Bio é suprir a necessidade de bioconversão, que envolve diferentes populações microbianas, as quais interagem em sinergia. Este processo possibilita a reciclagem de resíduos orgânicos, devolvendo ao solo o que lhe foi retirado, a fim de restituir sua estruturação e fertilidade para, desta forma, atender as demandas agrícolas. A Linha Bio é composta pelos produtos: Tribalance; Fungardil; Baccure; Bioliq; Bioturf e Legazus.

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