Com o avanço da tecnologia no campo, o produtor rural passou a ter acesso a mais dados sobre sua fazenda, porém, não basta ter apenas esses números, se estes não forem precisos e confiáveis para que possam embasar as melhores tomadas de decisões. No caso da pecuária, independentemente da vocação da fazenda (cria, recria ou engorda) ou atividade leiteira, as escolhas passam obrigatoriamente por fatores importantes, como: compra e venda dos animais, gestão de desperdícios, programação de dietas, entre outros itens. Portanto, para ser assertivo é preciso contar com ferramentas que ajudem a otimizar a gestão garantindo ganhos financeiros.
De acordo com o professor do programa pós-graduação UNESP – Jaboticabal, Flávio Dutra de Resende, Pesquisador Científico – APTA Colina/SP, mesmo com o acesso facilitado às tecnologias, ainda há muitos produtores resistentes às mudanças e às inovações. “Ou seja, vão tocando a fazenda e quando algo dá errado no final não sabem o motivo, pois não têm controle e não sabem indicar os problemas. Sem dados não é possível fazer nenhum tipo de gestão ou identificação dos gargalos no sistema de produção pecuário”, destacou.
Pensando na engorda intensiva, por exemplo, que exige um maior investimento, o primeiro ponto a se atentar é em relação ao valor da dieta dos animais. Segundo Resende, a partir do momento que o pecuarista faz a análise dos custos, ele naturalmente tende a selecionar os animais mais eficientes. “O alvo hoje são aqueles com ganho de peso acima de 1,100kg carcaça/dia. Porém, não são todos os bovinos que vão conseguir ter esse desempenho dentro do mesmo lote, e mais uma vez é preciso ter gestão e dados para fazer a seleção com base nos indicadores e consequentemente atingir as metas de produção”, pontua.
O médico veterinário, William Marchió, diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios, reforça que na etapa de engorda, cada detalhe é importante e vai fazer muita diferença no final. “Se o pecuarista conseguir imprimir 100 gramas de ganho de peso dia por animal, ao final do ciclo, ele pode atingir o ganho de mais de uma arroba. Obviamente que não é tão simples, mas é onde certamente estará o seu lucro”, acrescentou.
Formulação da dieta
Para que esse ganho de peso diário seja eficiente, além da correta seleção dos animais é preciso atenção com a qualidade da formulação da dieta que será fornecida. Muitos confinamentos utilizam ainda a “bica corrida”, ou seja, o vagão de distribuição começa na primeira baia e vai despejando o alimento ao rebanho na linha de cocho sem contabilização por lote. “Por exemplo, este pecuarista não terá a métrica de quilos de matéria seca por @ produzida, algo que é extremamente importante em um confinamento. Dessa forma, ele pode estar tendo prejuízo e nem sabe. Além disso, dieta formulada não tem nada a ver com dieta consumida”, disse Resende.
Ainda segundo o professor, a recomendação é buscar alternativas que possam garantir a eficiência e a precisão da formulação dessas dietas. “A Siltomac, por exemplo, é uma empresa de equipamentos que garante uma excelente qualidade de mistura para que aquilo que seja formulado seja distribuído na lida de cocho como foi formulado. Além disso é de suma importância a utilização da balança para que tenha controles das quantidades que está sendo entregue em cada baia”, detalhou.
A balança em questão é a Solumac, uma solução inteligente e sem fio, criada e patenteada pela Siltomac, que desempenha funções específicas como: nota de cocho, gestão de estoques, custo total da ração fornecida e relatórios gerenciais. Entre os seus diferenciais está a possibilidade de gerenciamento dos desperdícios, qualidade da mistura a ser fornecida, pois todos os componentes da ração são pesados com precisão.
Além disso, possui o software próprio de gestão fornecido gratuitamente, com a possibilidade de integração com outros softwares. “São ferramentas como estas que vão agregar nesse processo de avaliação. Esses equipamentos simplificaram a maneira de avaliar, trazendo eficiência na solução desses problemas básicos do dia a dia dos confinamentos”, complementa Marchió.
Futuro com tecnologia
Como o produtor não tem autonomia para interferir nas oscilações de preço do mercado, a solução é ser eficiente da porteira para dentro. Para isso é preciso ter uma boa gestão operacional, algo que cada vez mais vai demandar de tecnologia.
Por isso, o diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios reforça que a automação é algo fundamental nessa jornada, pois ajudará a melhorar a falta de mão de obra. “Quando os processos são automatizados, dependemos cada vez menos do erro humano. Com as margens de lucro cada dia mais restritas, quanto mais eficiente a fazenda for, menor serão os impactos com as oscilações do mercado pecuário”, destacou Marchió.
Os pecuaristas que buscam otimizar seus processos podem contar com a linha completa de soluções da Siltomac, que se destaca por sua tecnologia de ponta e parcerias estratégicas com grandes marcas, como a Siemens. Essa colaboração reforça o compromisso da empresa em oferecer equipamentos inovadores que aumentam a eficiência e a lucratividade em todas as fases da pecuária.