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quinta-feira, abril 25, 2024
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Dessecação padroniza colheita do feijoeiro

 

Leonardo Oliveira Cardoso

Engenheiro Agrônomo, consultor técnico da Cerrado Consultoria e Pesquisa Agrícola

leonardo.agro@zipmail.com.br

 

Colheita mecanizada de feijão - Crédito Nilton Gomes Jaime
Colheita mecanizada de feijão – Crédito Nilton Gomes Jaime

A grande importância da dessecação está na obtenção de grãos mais padronizados, com uma uniformidade melhor na colheita, facilitando a mecanização agrícola e oferecendo ao produtor um produto de boa qualidade e melhor valor na comercialização.

Quando dessecar

A dessecação deve acontecer quando a planta chegar à fase de maturação fisiológica, ou seja, plantas com folhas amareladas e grãos completamente formados; no caso do feijão carioca, quando apresentar em torno de 70% de vagens bem maduras e grãos com rajas, listas características de alguns grupos, como o feijão carioca e os rajados.

A dessecação contribui no sentido da uniformização dos grãos, ou seja, a planta terá vagens bem maduras e ainda em fase de enchimento, ocorrendo sua maturação de forma mais padronizada.

Vantagens econômicas

A padronização da colheita proporciona a obtenção de um produto de maior qualidade, no sentido de cor, peneira de grão, o que agregará mais valor na comercialização.

Entretanto, o manejo da dessecação envolve o monitoramento da cultura, chegando à maturação fisiológica. Ela deve ser feita quando cerca de 70% das vagens estiverem maduras, com grãos bem formados, observando, sobretudo, as variedades, o ciclo, e o clima, para obter uma operação segura.

Custo-benefício

O custo da dessecação está em torno de R$ 60,00 a R$ 80,00, sendo utilizados produtos registrados para a cultura do feijão. Analisando o custo-benefício, vejo que é positivo, porque se gasta em torno de 01 sc/ha e o produtor agrega valor à qualidade e uniformidade, podendo ganhar entre R$ 5,00 e R$ 10,00 por saca de feijão.

Essa prática é muito usada por produtores de feijão, especialmente aqueles que utilizam o cultivo mecanizado ou semimecanizado. Entretanto, existem operações de colheita que dispensam o uso de dessecantes. Os cuidados devem ser redobrados nos períodos chuvosos, quando essa prática se torna de risco, pois o produtor pode dessecar e começar a chover, atrapalhando a colheita.

Outro fator importante é o ponto ideal de dessecar, que, se não for acertado, pode prejudicar a qualidade dos grãos, afetando o peso e o valor final do produto.

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