Fisioativadores estão se tornando uma solução cada vez mais popular na agricultura sustentável, respondendo à crise ambiental atual e à necessidade de práticas mais ecológicas. A crescente conscientização sobre a conservação dos recursos naturais e a sustentabilidade tem impulsionado a adoção desses produtos inovadores.
Mercado agrícola em crescimento
Com o avanço da globalização e a demanda por práticas agrícolas mais sustentáveis, as empresas estão se voltando para produtos biológicos como os fisioativadores. Este segmento do mercado agrícola no Brasil tem mostrado um crescimento significativo, refletindo um compromisso com a eficiência e a preservação ambiental. O faturamento do mercado de produtos biológicos ultrapassou R$ 2,9 bilhões na safra de 2022, e as projeções indicam que esse valor pode triplicar até 2030.
Soluções disponíveis
A evolução dos insumos biológicos tem sido impulsionada por investimentos substanciais em pesquisa e desenvolvimento. Entre esses insumos, os fisioativadores se destacam como uma solução eficaz para promover o crescimento e o desenvolvimento vegetativo das plantas. Eles ajudam a aumentar a eficiência da absorção de nutrientes, a realização da fotossíntese e a defesa contra patógenos.
Conheça os fisioativadores
Os fisioativadores são produtos que estimulam o crescimento das plantas e aumentam sua resistência a estresses. Contendo hormônios como citocininas e auxinas, esses produtos melhoram o vigor vegetativo e o crescimento das plantas. Além de macro e micronutrientes, os fisioativadores podem incluir minerais, aminoácidos e extratos vegetais, todos contribuindo para processos metabólicos e nutricionais essenciais.
A aplicação pode ser feita via semente ou foliar, permitindo que as plantas produzam hormônios de forma natural e equilibrada, promovendo crescimento robusto e eficiência nutricional.
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O mercado de fertilizantes especiais, incluindo os fisioativadores, está em ascensão. Em um mundo que valoriza cada vez mais a sustentabilidade na produção alimentar, o uso desses produtos é fundamental para evitar perdas nas lavouras e garantir a oferta contínua de alimentos.
Artigo com autoria de:
Thiago Alberto Ortiz
thiago.ortiz@prof.unipar.br
Silvia Graciele Hulse de Souza
silviahulse@prof.unipar.br
Franciely S. Ponce
francielyponce@gmail.com
Engenheiros agrônomos, doutores em Agronomia e professores – UNIPAR (campus Umuarama-PR)
*Material adaptado da Revista Campo & Negócios para linguagem digital.