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Helicoverpa exige monitoramento para não voltar a causar prejuízos

Depois de um surto em 2013 e 2014, pressão da lagarta diminuiu consideravelmente, mas ainda preocupa produtores às vésperas da safra de verão

 

Foto 01Faltando pouco tempo para o início da safra de verão, volta à tona uma discussão que marcou os noticiários do segmento de agribusiness em 2014: o combate à Helicoverpa armigera. Muitos produtores baixaram a guarda no controle neste ano.

Segundo especialistas, o fato tem feito com que eles percam produtividade sem perceber. Para eles, mesmo com a queda no número de lagartas, é preciso continuar com o monitoramento contínuo e eficaz para evitar danos às lavouras.

O consultor Olavo Ribeiro é um dos que concorda com esse posicionamento. Apesar de confirmar que o ano foi mesmo mais tranquilo em relação aos ataques, ele garante que o monitoramento correto da praga tem ajudado a manter os níveis de infestação bem baixos. “Temos uma boa resposta usando essa metodologia, incluindo armadilhas para monitoramento de adultos com posterior verificação de posturas de ovos. Assim, já podemos realizar a aplicação de produtos nesse primeiro momento. Isso tem feito o controle melhorar muito, porque nos ajuda a identificar a hora exata em que a mariposa está chegando à área monitorada“, explica.

Para o gerente da Agriter, Rafael Dall’ Agnol, manter os olhos bem abertos para a identificação da praga é algo extremamente necessário. Ele reforça que mesmo que ela tenha diminuído, ainda está presente como uma ameaça à produção de qualidade.

“Neste ano, a Helicoverpa apareceu mais na entressafra do tomate e do feijão, e o tratamento assertivo foi essencial para que não houvesse perdas. Ele ajuda muito, pois consegue proporcionar um controle mais eficaz“, afirma.

Manejo

Nas etapas do manejo, de acordo com especialistas, o importante é que o agricultor esteja atento, principalmente aos sintomas de ataque da praga. Por isso, o reforço para o monitoramento desde o início do cultivo. Quanto mais cedo for feita a pulverização, menor o prejuízo. A agilidade também é essencial para evitar que as pragas se multipliquem ainda mais e se alojem em locais de menor exposição aos inseticidas.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2015 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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