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Hormônio fitorregulador beneficia produção de mangas

João Yoshio Murakami

Engenheiro agrônomo, consultor e membro do GETMA (Grupo de Estudos Técnicos da Manga)

jmurakamy@yahoo.com.br

 

 Crédito Léa Cunha
Crédito Léa Cunha

O fitorregulador é uma ferramenta necessária ao tipo de manejo adotado na cultura da manga, principalmente no quesito poda. A poda pós-colheita permite a renovação de galhos que podem se tornar frutíferos, se adotada a prática de amadurecimento dos mesmos. Isto se obtém com o uso do fitorregulador.

Essa prática permite a obtenção de safras anuais constantes, e esse é o grande benefício. Quando se faz necessária a aplicação, nem sempre o objetivo é aumentar a produtividade, e sim garantir a produção e, lógico, se com isso garantir uma produção anual contínua, mais uma grande vantagem. O reflexo de tudo isso são os preços diferenciados (melhores).

 

Manejo

Os fitorreguladores devem ser aplicados após a poda e depois da segunda emissão da brotação. No campo, tem-se obtido safras em épocas normais e em épocas antecipadas também é possível, desde que as plantas estejam preparadas, o que é possível por meio de podas.

Floração

A aplicação dos fitorreguladores visando antecipar as floradas é determinada pelo tempo, época da poda e preparo das plantas. Normalmente, se obtêm produções antecipadas entre dois a três meses da época normal.

A dosagem depende da variedade a ser tratada.

üNa Tommy atkins : de 1,0 a 1,5 ml do princípio ativo por metro linear de copa.

üNa Palmer: de 0,7 a l,0 ml do princípio ativo por metro linear de copa.

Investimento

Hoje o fitorregulador está sendo comercializado por uma média de R$ 240,00 o litro. Levando em consideração que um pé adulto de manga possui 5,0 metros de copa, em média, se utilizarmos 1,0 ml/metro de copa, gastaríamos 5 ml do princípio ativo.

Como o produto tem concentração de 25%, o gasto será de 20 ml/planta, ou seja, de R$ 4,80/planta, fora a mão de obra.No atual manejo da cultura, não há condições de se produzir mangas com safras subsequentes e constantes sem o uso dos fitorreguladores.

Entretanto, essa prática, em regiões que não têm a irrigação em seu manejo e contam com estação chuvosa mais definida, como o Sudeste, apresenta problemas de ineficiência, pois podem ocorrer chuvas em épocas de pré-florada, o que compromete a ação do fitorregulador e frustra o processo de floração.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2015  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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