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Hotel de Abelhas promove biodiversidade

Por que as abelhas importam? Este é o título de uma publicação da Organização das Nações Unidas para Agricultura (FAO) que aponta que 75% da produção agrícola mundial depende da ação deste exército de pequenos insetos polinizadores. Algumas culturas – como melão, maçã, maracujá e cacau – sequer existiriam sem o trabalho das abelhas.

Ciente da importância dessas polinizadoras para preservação dos ecossistemas e manutenção da biodiversidade, a Bayer, desde 2020, incluiu os Hotéis de Abelha no Impulso Bayer, programa de fidelidade e relacionamento com o produtor. Clientes nas categorias de 4 e 5 estrelas podem resgatar o benefício de forma gratuita, com frete grátis.

O Hotel de Abelhas é todo fabricado em madeira e tem o formato de um favo de mel. Em cada favo, há nichos de diferentes diâmetros, propositalmente pensados para abrigar diversas espécies de abelhas solitárias, que costumam viver sozinhas em troncos de árvores ou perto do solo. “Existem mais de 20 mil espécies de abelhas no mundo e a maioria com hábitos solitários, que buscam uma cavidade, como estas encontradas no hotel, para fazer seus ninhos”, diz Claudia Quaglierini, gerente de Inteligência Tropical da Bayer.

Interessados podem resgatar o benefício por meio do site do Impulso Bayer: http://www.agro.bayer.com.br/impulso-bayer.

Abelhas impulsionam a produtividade

Ao todo, mais de 500 hotéis já foram entregues no Brasil. Uma das proprietárias é a agricultora Simone Dameto, que tem um Hotel de Abelhas na propriedade rural que ela e o marido arrendaram em Bela Vista de Goiás (GO), no Cerrado. “Já vi algumas das casinhas povoadas por espécies que não eram tão comuns aqui na região”, diz Simone.

Ela e o marido ingressaram na agricultura em 2017. Dois anos depois, resolveram plantar girassóis na safra de inverno, também conhecida como segunda safra ou safrinha. “Como não tínhamos experiência com girassol, buscamos informações de diversas fontes para ter mais conhecimento técnico sobre a cultura”, diz a agricultora.

Nessas pesquisas, o casal descobriu que os girassóis eram dependentes da polinização para ter uma boa qualidade e produtividade. A informação os levou a procurar os apicultores locais e estabelecer uma parceria, que se demonstrou benéfica para ambos. “A safra do mel no Cerrado é posterior a safrinha. O consórcio é positivo para os apicultores, pois as abelhas – que seriam alimentadas artificialmente durante o inverno – estão no campo se alimentando nos girassóis”, diz Simone.

Nesta via de mão dupla ganham ambos: produtores de girassóis e de mel. Estes, ao levarem suas colmeias para as lavouras de girassol, fortalecem seus enxames para o período da safra de mel.

Na propriedade de Simone, a rotina de cuidados com a lavoura é toda pensada para preservar a vida das abelhas. “Mesmo durante a safra de soja, optamos por realizar as pulverizações durante os horários onde elas não estão em circulação no campo”, diz a agricultora. “Independentemente do produto e do tipo de aplicação, nós escolhemos esse tipo de manejo. As aplicações são realizadas entre 4h até 9h da manhã e a partir das 17h”, finaliza.

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