19.6 C
Uberlândia
quinta-feira, março 28, 2024
- Publicidade -
InícioMercadoNegócio de Agricultura de Mudas Sadias de cana é incrementado com utilização...

Negócio de Agricultura de Mudas Sadias de cana é incrementado com utilização de biofábrica móvel

Agmusa

 Intitulado AgMusaTM, Agricultura de Mudas Sadias da BASF, sistema oferece unidade produtiva móvel para operar em parceria com o cliente reduzindo complexidade logística e incrementando autonomia agrícola na propriedade do produtor

 

Com o objetivo de realizar a originação de material genético de cana-de-açúcar, utilizando-se de gemas da planta de variedades definidas previamente, a BASF incrementa o modelo de negócio AgMusaTM e passa a agregar no sistema a utilização da biofábrica móvel.

Para manter a qualidade das mudas, a empresa possui acordos de originação e licenciamento com os principais institutos e empresas de melhoria varietal do País, entre os quais: Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa).“Com isso, a empresa tem acesso a 99% do portfólio de variedades com a intenção de plantio“, afirma Cássio Teixeira, gerente de Marketing AgMusa.

Sobre o Sistema AgMusaTM

Para incrementar a produtividade dos canaviais do País, a BASF lançou em 2013 o sistema de produção de mudas sadias e formação de viveiros com alta qualidade. Trata-se do Sistema AgMusaâ„¢. Esta tecnologia garante ao produtor mudas com qualidade elevada que incrementam o potencial produtivo dos canaviais.

Além de contar com esse diferencial, o sistema permite a introdução de um novo cultivar de forma acelerada. No método convencional de multiplicação e formação de viveiros, o produtor multiplica uma nova variedade durante cerca de seis anos antes do uso comercial. Com este sistema, o processo pode ser acelerado para três anos. A aceleração de acesso às novas variedades e o plantio simplificado permitem ao produtor explorar o potencial produtivo e usufruir por mais tempo da inovação, maximizando sua rentabilidade. Os estudos para introdução do sistema ocorreram a partir de 2009 em diversas regiões produtoras, em parceria com clientes e pesquisadores e na Estação Experimental Agrícola da BASF, em Santo Antônio de Posse (SP).

A BASF desenvolveu um processo de alta tecnologia a partir de viveiros básicos formados com variedades obtidas diretamente do melhorista genético. As mudas da empresa passam por um tratamento exclusivo que confere alto vigor e garantia de sanidade, além de uma identidade genética homogênea para a formação de viveiros. Atualmente, o processo é conduzido na biofábrica da empresa na estação experimental.

Em maio último, a BASF também passou a recomendar a seus clientes e parceiros um novo método de manejo para o Sistema AgMusaTM, consorciado às culturas de soja ou amendoim pelo plantio em Meiosi ou “método inter-rotacional“ – ocorrendo simultaneamente. Essa forma de plantio prevê a integração de duas culturas e tem como objetivo proporcionar rotação de área e benefícios agronômicos. A formação de um canavial a partir de mudas AgMusaTM elimina a possibilidade de levar pragas como Sphenophorus para a área em formação, além da garantia de sanidade em relação às doenças como raquitismo e escaldadura. “Além disso, a rotação de culturas reduz a pressão de pragas e contribui para a sustentabilidade do canavial“, acrescenta Teixeira.

A formação de viveiros e do canavial em Meiosi com o sistema AgMusaâ„¢ incrementa a rentabilidade do agricultor. O custo por hectare formado é reduzido à medida que o sistema proporciona um aumento de produtividade entre 20% e 40% do viveiro, dependendo da variedade utilizada. Já com o plantio em Meiosi, o produtor pode obter ganhos adicionais com o cultivo intercalar e benefícios técnicos relacionados ao uso do solo. Outra vantagem é a sinergia com os químicos utilizados para o plantio da cultura de ciclo rápido.

Atualmente, um viveiro de qualidade planejado para ser construído com alguns meses de antecedência e formado a partir de mudas sadias de variedades nobres, que sejam tratadas com defensivos de ponta, é capaz de prover em média 40% mais gemas viáveis para o plantio do canavial. Isso ocorre quando as mudas estão adaptadas ao solo e ao clima local.

A cultura da cana no Brasil está passando por uma revolução silenciosa com a disponibilização de novas tecnologias específicas para o cultivo, capaz de interromper o ciclo de baixa produtividade. “É preciso alterar este ciclo, uma vez que estamos falando de uma fonte de energia limpa e renovável da qual o Brasil é um protagonista relevante no cenário global“ finaliza o gerente.

ARTIGOS RELACIONADOS

Cafeicultores buscam informações, conhecimento e inovações na Femagri

Feira organizada pela Cooxupé aconteceu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, em Guaxupé (MG) A cidade de Guaxupé (MG) foi o ponto de encontro de...

24º Dia de Campo Copercampos compartilha tecnologias para o novo Agro

De 26 a 28 de fevereiro, Campos Novos (SC) se transforma em centro de informações para elevar a eficiência na agropecuária. Mais de 140 empresas estão confirmadas para o 24º Dia de Campo Copercampos. Nesta edição, a nova agricultura estará em debate e o produtor rural terá a oportunidade de obter conhecimentos e visualizar novas oportunidades para a sua propriedade rural.

Fosfitos – Indutores de resistência da cana às doenças

Autores Renato Passos Brandão Gerente do Departamento Agronômico do Grupo Vittia renatobrandao@vittia.com.br Rafael Bianco Roxo Rodrigues Gerente Técnico de São Paulo e Sul de...

Silício é aliado no controle de nematoides em hortaliças

Rodrigo Vieira da Silva Engenheiro agrônomo e doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), professor do IF Goiano " Câmpus Morrinhos rodrigo.silva@ifgoiano.edu.br Brenda Ventura...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!