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Por que a olivicultura atrai produtores de todo o Brasil?

Autores

Luiz Fernando de Oliveira da Silva
Engenheiro agrônomo, doutor em Fitotecnia, pesquisador e coordenador do Programa Estadual de Pesquisas em Olivicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
luizoliveira@epamig.br
Carolina Ruiz Zambon
Bióloga, doutora em Botânica Aplicada, pesquisadora e bolsista de pós-doutorado da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Adelson Francisco de Oliveira
Engenheiro agrônomo, doutor em Fitotecnia e pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
Créditos: Pixabay

O Brasil, por diversas vezes ao longo da história, tentou produzir azeitonas e azeites de oliva, porém, devido a questões políticas e técnicas, muitas destas tentativas fracassaram. O País, como terceiro maior consumidor mundial de azeite, acaba por depender de importações destes produtos, de países produtores como Portugal, o qual política e economicamente nunca se fez interessante que se produzisse aqui por terras brasileiras.

Tecnicamente, os desafios são outros. A olivicultura se estabeleceu em condições de solo e clima bem específicas, tendo como principal centro de domesticação (onde ela melhor se estabilizou) a bacia do mediterrâneo, expandindo-se com as grandes navegações para outros lugares, como o Hemisfério Norte (EUA) e Hemisfério Sul (Argentina, Chile, Uruguai, África do Sul, Austrália, etc.).

Mas, o que estes países têm em comum? Imaginemos o mundo, e por essa linha de pensamento sabemos que quanto mais perto da linha do Equador, mais quente é a região. Todos esses países produtores estão localizados ou possuem áreas localizadas entre os paralelos 30 e 40° de latitude.

E a região sudeste? A região sudeste está localizada entre os paralelos 14 e 23°, o que coloca a região fora desta condição ideal para o cultivo das oliveiras. Entretanto, na década de 50, um português veio morar em terras tupiniquins, chegando ao município de Maria da Fé, onde encontrou um local agradável para estabelecer morada junto de sua família.

Assim, após se estabelecer ele pede que sua família venha de Portugal para Maria da Fé e que traga consigo mudas e sementes de diversas espécies cultivadas em sua região de origem, e é aí que entram as oliveiras.

Aqui e acolá

Plantadas em Maria da Fé, não demorou muito para que as oliveiras começassem a produzir azeitonas e despertar o interesse dos que aqui moravam. O Padre quis uma oliveira perto da igreja, o prefeito quis oliveiras na praça central e os pesquisadores do campo de produção de sementes de batata (hoje o Campo Experimental da Epamig em Maria da Fé) também as quiseram lá.

E assim começa as pesquisas com a cultura na região sudeste do Brasil, as quais constataram inicialmente que localidades de elevadas altitudes possuíam condições climáticas, principalmente o frio, para que florescessem e frutificassem.

Os anos se passaram, as pesquisas foram ocorrendo, mas somente no dia 29 de fevereiro de 2008 é que, com uma parceria entre a Epamig, com as azeitonas, e o Sr. Ítalo Mostarda, com a máquina tipo prensa, é que houve a possibilidade de se extrair aquele que é considerado hoje o primeiro azeite de oliva extra virgem brasileiro.

Após esse marco, que se difundiu por diferentes meios de comunicação, houve um grande interesse de produtores rurais e empresários em saber sobre o cultivo, produção e processamento de azeitonas e azeite de oliva na região.

Importância econômica

Atualmente, o Sudeste conta com aproximadamente 200 produtores, organizados ou não em associações, compreendendo um total de 2 mil hectares de oliveiras, distribuídos em mais de 80 municípios, localizados nos Estados de MG, SP, RJ e ES. Esses pomares comerciais já atingiram a produção de 800 mil quilos de azeitonas, na safra de 2018, das quais foram extraídos 80 mil litros de azeite de oliva.

Vale lembrar que nossa olivicultura é recente, quando comparada aos grandes países produtores com séculos de contato com a cultura. Assim, os interessados em embarcar nesta novidade devem estar atentos a diversos fatores agronômicos e mercadológicas, mas, sobretudo, entender que se trata de uma novidade, e como tal, passa por processos de mudanças e aperfeiçoamento constantes.

Recomendações técnicas

A Epamig desenvolveu e vem aperfeiçoando, ao longo do tempo, um pacote tecnológico para que produtores possam entram na atividade com um pouco de segurança. A escolha da área deve ser feita sempre respeitando as condições climáticas da localidade, dando preferência para regiões com altitudes acima de 900 m, com exposição do terreno para a face norte, solos bem drenados e com possibilidade de mecanizar.

Realizar, sempre que possível, a correção do solo com a aplicação de calcário para que se atinja níveis de pH em torno de 6,5. Escolher e comprar mudas de viveiros idôneos, devidamente registrados no Ministério da Agricultura, e com qualidade atestada.

Plantar pelo menos duas cultivares, para que haja polinização cruzada, e já adaptadas à região. Determinar corretamente o espaçamento a ser utilizado, sempre levando em consideração as condições topográficas do terreno e o desenvolvimento natural que cada cultivar possui, partindo, inicialmente, de um espaçamento recomendado de 7,0 metros entre as linhas de plantio e 7,0 m entre cada planta.

Realizar adubações equilibradas e sempre baseadas em análises de solo, para que as plantas tenham nutrientes e condições adequadas para se desenvolverem. Podas de formação, limpeza e produção devem ser realizadas de acordo com a necessidade de cada fase e o produtor deve sempre estar atento a questões fitossanitárias, principalmente em relação a formigas cortadeiras e doenças fúngicas.

Investimento

O custo de implantação de um hectare, nestas condições anteriormente citadas, varia de região para região e das tecnologias adotadas por cada produtor, mas gira em torno de R$ 15 mil/ha (204 plantas, espaçamento 7,0 x 7,0 m) e a produção começa a partir do 4° ano após o plantio, sendo contabilizados menos de 1 quilo por planta.

Sua produção tende a aumentar, ano após ano, até sua estabilização, podendo ser após o 10° ano, sendo que a partir daí poderá haver uma alternância de produção, assim como ocorre na cultura do café, em que em um ano se produz muito e no ano seguinte um pouco menos.

Hoje, os melhores resultados conseguidos com estas técnicas de manejo foram 15 quilos de azeitonas por planta, no espaçamento de 6,0 x 4,0 m e uma produção de cerca de 650 litros de azeite por hectare, o que ainda é abaixo do conseguido por países tradicionais, que alcançam produções acima de 1 mil litros de azeite por hectare, demonstrando que a cultura tem ainda muito o que evoluir em nosso território.

Para isso, investimentos em programas de pesquisa, como o da Epamig, se tornam fundamentais para que a atividade se consolide, garantindo sustentabilidade aos produtores e confiabilidade aos consumidores.

Mas, temos a nosso favor, como já dito anteriormente, um grande mercado disponível, com capacidade de crescimento, pessoas cada vez mais interessadas em produtos de qualidade e dispostas a pagar um pouco mais por isso, além da possibilidade de ofertar um azeite de oliva de grande qualidade e extremo frescor.


Pesquisas não param

Edna Bertoncini, é coordenadora do Grupo Oliva São Paulo, que existe desde 2011. A equipe é formada por 22 pesquisadores que se dedica a elevar o cultivo das oliveiras e a produção de azeites a um patamar cada vez mais alto dentro da agricultura paulista e nacional. O Grupo Oliva São Paulo congrega pesquisadores de Institutos de pesquisa ligados à APTA e da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).

O Oliva São Paulo produz conhecimento científico relacionado a diversos aspectos da olivicultura. “Hoje já temos vários resultados, com um pacote tecnológico específico para São Paulo, quanto à qualidade de mudas, manejo do solo para implantação, fertilidade do solo, e a devida identificação e recomendações e controle de doenças e pragas. O estudo da maturação é feito em parceria com produtores, e em relação à qualidade do azeite, realizamos anualmente diversos cursos de análise sensorial, visando conscientizar consumidores e produtores”, detalha Edna.

A necessidade das pesquisas surgiu da grande procura de produtores por um pacote de tecnologias específicas para a cultura das oliveiras na região de São Paulo. “A partir dos erros cometidos na implantação, os produtores procuraram a Secretaria de Agricultura para auxiliá-los, e em 2011 fomos solicitados a formar esse grupo de pesquisa, que já ajuda muitos deles”, conta a experiente profissional.

Sem erros

Hoje São Paulo tem, em média, 56 produtores de oliveiras, com uma área de aproximadamente 600 hectares em produção. Edna explica como fazer uma boa produção de oliva: “O ideal é escolher uma região que tenha quantidade elevada de horas de frio para florescer. O segundo passo é procurar assistência técnica de qualidade, pois já vimos vários casos de produtores que começam a plantar e perdem todo o investimento por falta de conhecimento. Outro ponto essencial é a qualidade muda”.

As espécies mais plantadas em São Paulo são: koroneiki, grappolo, arbequina, arbosana, picual, frantoio, manzanilla. Já as doenças e pragas mais comuns são as formigas, traça da oliveira e doenças fúngicas.

Quanto se gasta

O custo de implantação de um olival é, em média, de R$ 15 mil a R$ 20 mil por hectare. Edna lembra que cultivar oliveiras é um investimento de longo prazo: “a oliveira demora em torno de seis a sete anos para produzir. Levando em consideração uma produtividade pequena, de 10 kg por 300 plantas, daria, em média, três mil quilos de azeitona, rendendo aproximadamente 300 a 400 litros de azeite. Você que é de São Paulo e gostaria de produzir oliveiras, procure o Secretaria de Agricultura que lá te auxiliarão no que for preciso. Mas se você é de outra região, fique atento à dica a seguir: é essencial procurar informações confiáveis para implantação de um olival, com profissionais sérios, porque, se mal implantadas, as plantas podem levar ao fracasso da atividade. Também é preciso saber da disponibilidade de fazer um investimento de longo prazo e, principalmente, verificar se a propriedade tem o clima favorável para essa cultura – estude as condições do lugar e, se tudo estiver favorável, vá em frente e tenha uma boa produção”, finaliza Edna.

Definições do azeite, de acordo com a legislação brasileira:

Ü Azeite de oliva virgem: produto extraído do fruto da oliveira unicamente por processos mecânicos ou outros meios físicos, sob controle de temperatura adequada, mantendo-se a natureza original do produto. O azeite assim obtido pode, ainda, ser submetido aos tratamentos de lavagem, decantação, centrifugação e filtração, observados os valores dos parâmetros de qualidade previstos no Anexo I da Instrução Normativa;

Ü Azeite de oliva: produto constituído pela mistura de azeite de oliva refinado com azeite de oliva virgem ou com azeite de oliva extra virgem;

Ü Azeite de oliva refinado: produto proveniente de azeite de oliva do grupo azeite de oliva virgem mediante técnicas de refino que não provoquem alteração na estrutura glicerídica inicial;

Ü Óleo de bagaço de oliva: produto constituído pela mistura de óleo de bagaço de oliva refinado com azeite de oliva virgem ou com azeite de oliva extra virgem;

Ü Óleo de bagaço de oliva refinado: produto proveniente do bagaço do fruto da oliveira mediante técnica de refino, que não provoque alteração na estrutura glicerídica inicial.

O azeite de oliva é classificado com base nas suas características organolépticas (sabor e aroma), analíticas (acidez e outros dados químicos) e pelo processo extrativo em:

Grupo Azeite de Oliva Virgem Azeite de Oliva Azeite de Oliva Refinado Óleo de Bagaço de Oliva Óleo de Bagaço de Oliva Refinado
Tipo Extra Virgem Virgem Lampante Único Único Único Único
Acidez livre Menor ou Igual a 0,80 Menor ou Igual a 2,00 Maior que 2,00 Menor ou Igual a 1,00 Menor ou Igual a 0,30 Menor ou Igual a 1,00 Menor ou Igual a 0,30
Índice de perióxidos (MEQ/kg) Menor ou Igual a 20,0 * Menor ou Igual a 15,0 Menor ou Igual a 5,00 Menor ou Igual a 15,0 Menor ou Igual a 5,00
Extinção específica no ultra-violeta 270 nm Menor ou Igual a 0,22 Menor ou Igual a 0,25 * Menor ou Igual a 0,90 Menor ou Igual a 1,1 Menor ou Igual a 1,70 Menor ou Igual a 2,00
Delta K Menor ou Igual a 0,01 * Menor ou Igual a 0,15 Menor ou Igual a 0,16 Menor ou Igual a 0,18 Menor ou Igual a 0,20
232 nm Menor ou Igual a 2,50 Menor ou Igual a 2,60 * * * * *

* Não se aplica

Anexo I – Limites de tolerância de parâmetros de qualidade do azeite de oliva e do óleo de oliva


Azeite com sabor de sucesso

José Alberto Aued é proprietário da Olivas do Sul Agroindústria, localizada em Cachoeira do Sul (RS), onde atualmente já conta com 110 hectares de oliveiras plantados, 15 em produção. Do pomar próprio ele extrai uma produtividade de 12.000 litros de azeite.

“São colhidas 115 toneladas, com um rendimento médio de azeite de 10%, resultando em 12.000 litros. Comercializamos nossa safra, dependo do varietal, de R$ 80,00 até R$ 240,00 o litro, o que resulta em valor bruto de R$ 80 mil/ha. Aqui temos que considerar as despesas com manutenção do pomar, custo de colheita, processamento, embalagem, etc. Assim, a rentabilidade líquida por hectare, agregando valor às azeitonas, gira em torno de R$ 45 mil/ha”, revela José Alberto.

Mas sua alta rentabilidade não vem por acaso. As azeitonas colhidas manualmente resultam em um excelente azeite extravirgem, obtido por meio de um processo unicamente mecânico e a frio. Ainda, a olivicultura implantada no Sul do Brasil obteve excepcional adaptação ao solo e clima gaúcho, resultando em um produto com características únicas.

Por dentro do negócio

Na Olivas do Sul são trabalhadas basicamente com as cultivares de arbequina, arbosana, koroneiki e coratina. José Alberto elabora também um blend composto por outras cultivares. Entre os benefícios de cultivar azeitona, ele lista o prazer da atividade e, apesar de tratar-se de uma cultura milenar, à medida que o tempo passa, graças à tecnologia, ele tem certeza que sua produção é de um azeite de qualidade superior. “Depois devemos considerar a lucratividade. Dificilmente encontraremos, entre as opções do agronegócio, uma cultura com resultados semelhantes”, avalia.

Manejo próprio

Nas lavouras de José Alberto, tudo começa com uma muda que tenha equilíbrio entre a parte aérea e o sistema radicular, mas antes de falar em manejo, ele ressalta a importância da implantação do pomar. “Um pomar implantado de forma equivocada está fadado ao fracasso. O preparo do solo, elevando, em área total, o pH para uma faixa entre 6 e 6,5 a uma profundidade de no mínimo 50 cm é básico e indispensável”, pontua.

Como qualquer atividade agrícola, a olivicultura necessita de cuidados, mas o produtor garante que é muito compensador. O preparo da área, o planejamento do pomar e as cultivares implantadas são elementos importantíssimos, segundo ele. Há janelas com relação ao tempo e épocas do ano para cada atividade, tais como: poda, controle fitossanitário, adubação, etc.

Após a implantação, é importante regar durante o primeiro verão. Os tutores devem ser padronizados, assim como a sua altura com relação ao solo. Isto fará com que as plantas tenham suas ramificações primárias semelhantes. O produtor recomenda, também, efetuar as amarras no tutor, permitindo um crescimento ereto. Ainda durante esta fase da planta, é preciso retirar os ramos baixos que estão em excesso.

Vencidas estas etapas vem a poda de formação, onde serão definidas as ramificações primárias, o que ocorrerá entre o segundo e o terceiro ano. “Obviamente que neste período deve haver aporte de adubação. Já no quarto ou quinto ano, a planta entra em produção crescente e os custos aumentam em razão das podas, aplicações, adubação e colheita, porém, agora com retorno financeiro”, detalha José Alberto.

Ainda segundo ele, um solo bem preparado, com a correção adequada do pH e a colocação recomendada de fósforo, potássio, boro e matéria orgânica dispensará adubações no primeiro ano, salvo alguma deficiência que possa surgir. Ele recomenda aqui que os produtores tenham o acompanhamento de um agrônomo, com conhecimento da cultura, para orientação.

Daninhas

Normalmente José Alberto controla as ervas daninhas com roçadas e o plantio de sementes de cobertura. “No inverno trabalhamos com aveia, azevém e nabo. Já no verão pode ser utilizado o milheto, aveia de verão ou trigo morisco/sarraceno. Os aspectos principais e nos quais não podemos deixar margem para erros são: implantação adequada, projeto bem efetuado, escolha de varietais já consolidados, mudas de qualidade e cuidados pós implantação”, ressalta.

Compensa?

José Alberto explica que os pomares, uma vez bem implantados e cuidados, iniciam uma pequena produção com três anos. No quinto ou sexto ano já há condições de atingir entre 25 a 30 kg de frutos por planta. “Calculamos que um pomar bem implantado pode ser alcançado com um custo de R$ 23 mil/ha, onde implantamos 286 plantas. Considerando então uma média de 25 kg/planta, teremos do terceiro ao quinto ano um acumulado de frutos de 38 kg. Na última safra o preço médio de comercialização foi de R$ 3,70, o que resultaria em um valor, só no quinto ano, de R$ 26.455,00 de renda bruta, vendendo os frutos. Devemos lembrar que com uma agroindústria vamos agregar valor e a rentabilidade líquida pode ultrapassar a casa dos R$ 50 mil/ha”, detalha.

A grande vantagem de um pomar de oliveiras, assinalada pelo produtor, é que, depois de instalado, as árvores podem atingir centenas de anos. Apenas para exemplificar, em seu pomar de Cachoeira do Sul José Alberto tem árvores com 126 anos, e em algumas delas ele colheu em 2019 mais de 100 kg de frutas. “É um negócio de gerações”, garante ele, lembrando que as melhores épocas de plantio são na primavera e outono”, conclui o experiente produtor.

O custo de implantação de um hectare gira em torno de R$ 15 mil/ha.

Hoje, os melhores resultados conseguidos com estas técnicas de manejo foram 15 quilos de azeitonas por planta, no espaçamento de 6,0 x 4,0 m e uma produção de cerca de 650 litros de azeite por hectare, o que ainda é abaixo do conseguido por países tradicionais, que alcançam produções acima de 1 mil litros de azeite por hectare,

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