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Principais desafios para o mercado de créditos de carbono

Marcus Silva, gerente geral Brasil e Argentina da Air Products, líder mundial no fornecimento de hidrogênio, afirma o compromisso da empresa no uso do hidrogênio como matriz energética.

Painel Hidrogênio Verde – Crédito Divulgação

O Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes, debateu no último dia 19 de maio o uso do hidrogênio verde como matriz energética limpa e a demanda global.

O debate ficou ainda mais aquecido após a publicação do decreto 11.075, de 19/5/22, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. O documento tem como base a Política Nacional de Mudança do Clima. O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, no dia 18, durante a abertura do Congresso.

Entre outros pontos, o decreto traz o conceito de crédito de metano, a possibilidade do registro da pegada de carbono de processos e atividades, o carbono de vegetação nativa – que chega a 280 milhões de hectares em propriedades rurais, o carbono do solo – fixado durante o processo produtivo, e o carbono azul – presente nas áreas marinhas e fluviais.

O gerente geral da Air Products Brasil e Argentina, Marcus Silva, reiterou que, no caso do hidrogênio verde, um dos desafios do Brasil será transmitir aos investidores que tenham interesse em investir nessa área segurança fiscal, regulatória e institucional, para que se sintam confortáveis em investir no país.

“A Air Products executa no momento dois dos maiores projetos de hidrogênio verde no mundo, sendo um deles na Arábia Saudita, com 650 toneladas por dia de hidrogênio verde, capacidade instalada de eletrolizadores de 2GW e capacidade instalada de energia elétrica em torno de 4GW, com o primeiro módulo entrando em funcionamento por volta de 2026. E temos trabalhado com parceiros porque nenhuma empresa detém todo o ciclo de tecnologia necessária para conduzir um projeto de hidrogênio verde em escala global. Cada empresa detém uma parcela dessa tecnologia e, somando as tecnologias, é possível implementar este tipo de projeto”, afirma Marcus.

Ele explica ainda que a atual Guerra entre Rússia e Ucrânia é um catalisador para os projetos com o hidrogênio verde decolarem em todo o mundo. “A Air Products adota a postura do gradualismo urgente. Entendemos que o hidrogênio verde é o nosso farol e vamos chegar lá. Em paralelo, consideramos que é preciso investir também em tecnologias de captura, sequestro e uso de carbono”, completa.

A Air Products tem experiência com mais de 250 projetos de estações de abastecimento de hidrogênio, em 20 países, e as tecnologias da empresa são usadas em mais de 1,5 milhão de operações de abastecimento anualmente.

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