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Quebramento de hastes e podridão de grãos e sementes de soja

Syngenta é a única do setor apta a seguir com a recomendação, suportada por bula reconhecida pelo Ministério da Agricultura..

Especialistas da Syngenta em conjunto com os principais pesquisadores e instituições envolvidas nos estudos sobre quebramento de hastes e podridão de grãos, a chamada anomalia da soja, realizaram uma parceria para investigar esta problemática. Produtores de todas as regiões do país têm sido afetados por essas ameaças que podem gerar um prejuízo de até 40% da produção por safra.

Após três anos de pesquisas e um trabalho minucioso de investigação, o estudo identificou fitopatógenos que causam os sintomas típicos de quebramento de hastes e podridão de vagens e grãos. Além disso, apontou que o manejo efetivo do complexo de doenças da soja, incluindo principalmente fungicidas para controle de Diaporthe e Antracnose, diminui a severidade dos problemas encontrados na soja.

Também foi constatado que a associação com fungicidas à base de Carboxamidas, especialmente contendo o ingrediente ativo Solatenol, é indispensável para o sucesso no controle da podridão de grãos e sementes. Entre as instituições que participaram do estudo estão a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Mato Grosso, Fundação Rio Verde, Universidade de Passo Fundo (UPF) e Proteplan.

O posicionamento técnico da Syngenta e a base científica das suas recomendações é tão relevante que a empresa conseguiu, junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o registro dos seus produtos à base de Solatenol para os alvos biológicos causadores da problemática nas lavouras de soja. Com isso, a Syngenta passa a ser a única do setor apta a seguir com recomendações direcionadas ao manejo de anomalias na soja suportada por bula, além de todo o complexo de doenças já mapeadas atualmente.

“A eficiência e praticabilidade no campo são condições fundamentais para que uma recomendação agrícola contendo defensivos agrícolas seja registrada pelo Ministério da Agricultura. O registro da bula é um reforço da qualidade do estudo realizado com tanta competência pelos principais pesquisadores do assunto no Brasil, em conjunto com especialistas da Syngenta, além de dar tranquilidade aos produtores que poderão utilizar um portfólio de produtos com eficácia comprovada cientificamente”, destacou Bruno Zuntini, Líder do Portfólio de Fungicidas da Syngenta.

Como parte do manejo integrado para o controle de anomalias da soja, a Syngenta conta com três fungicidas: ELATUS® que possui dois ativos (carboxamida e estrobilurina) em sua composição e, com isso, fortalece a proteção da lavoura, atuando de modo preventivo e com alta seletividade. ALADE®, único fungicida composto por três ativos de alta eficácia (Solatenol, Ciproconazol e Difenoconazol) que, juntos, maximizam o controle, proporcionando o melhor efeito preventivo, e MITRION™, fungicida de alta performance composto pelos ativos Solatenol e Protioconazol, que potencializam a fixação e a absorção do produto na planta, resultando em uma ação imediata.

Descoberta

No primeiro trimestre de 2023, a equipe de especialistas da Syngenta reuniu pesquisadores de instituições privadas, governamentais e fundações de pesquisa no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, em Holambra (SP), para debater os dados obtidos desde a safra 21/22, uma temporada após os primeiros relatos da doença no Mato Grosso.

As amostras coletadas neste período, com base nos estudos realizados nas vagens de soja com sintomas da doença, apontaram a presença de diversos patógenos, com predominância de Antracnose (Colletotrichum spp) em 48% da análise nos municípios do Mato Grosso que apresentam maior incidência desta problemática. Em 16% das amostras, também havia o fungo Diaporthe spp (forma assexuada da Phomopis spp), assim como outros patógenos em proporções menores.  

O levantamento da Syngenta foi ainda maior na última safra (22/23), com 347 exemplares de vagens de plantas sintomáticas e não sintomáticas, incluindo isolamento em hastes de plantas. Novamente, o complexo Antracnose/ Diaporthe esteve presente com alta predominância, no qual 22% das amostras continham Colletotrichum spp e 31% possuíram Diaporthe spp.

Outro ponto relevante é que o problema vem se expandindo para outras regiões além do Cerrado. Na última semana, resultados moleculares de análises realizadas em cinco municípios do estado do Rio Grande do Sul, em parceria com a pesquisadora da Universidade de Passo Fundo (UPF), Profª Carolina Deuner, também confirmaram a presença de Diaporthe ueckerae. Essa espécie de Diaporthe foi encontrada nas quase 400 amostras isoladas e está diretamente relacionada à problemática de podridões e quebramento de haste (Anomalias).

De acordo com Bruno Zuntini, “essas informações são imprescindíveis para alertar os produtores brasileiros para o manejo assertivo considerando todo o complexo de patógenos, incluindo a podridão de grãos e sementes. O desafio agora é disseminar as informações técnicas, especialmente diante da identificação molecular das espécies do gênero Diaporthe”.

Para Luana Belufi, Pesquisadora e Coordenadora do Departamento de Proteção de Plantas da Fundação Rio Verde, os resultados do estudo trazem benefícios diretos para os agricultores.

“Pensando em manejo de doenças, a conclusão do estudo vai contribuir muito com os produtores rurais, que poderão atuar de forma muito mais assertiva, evitando perdas recorrentes nas lavouras, além de proporcionar muito mais segurança já que estarão seguindo recomendações baseadas em comprovações científicas baseadas na realidade das regiões em que está ocorrendo o problema”, reforça Belufi.

Próximos passos e safra atual

Pesquisadores e especialistas da Syngenta seguem concentrados nos próximos passos do trabalho analítico, que agora visa aumentar a coleta de amostras de hastes para dar ainda mais robustez aos resultados obtidos até o momento, assim como aprofundar as análises em laboratório para detalhar a presença de outros patógenos na safra atual. “Seguimos focados em suportar tecnicamente os agricultores de soja de todo o Brasil, principalmente aqueles que possuam relação direta com áreas já afetadas pela problemática do quebramento de hastes e podridão de vagens. Também estamos realizando testes em outras regiões produtoras para dimensionar e alertar agricultores para atuarem de forma assertiva e preventiva. Nosso foco é ajudar produtores a encontrar soluções que viabilizem a redução dos prejuízos, garantindo a sustentabilidade da agricultura brasileira”, conclui Zuntini.

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