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Respostas das florestas às algas

Camila Leite Santos

Graduanda em Engenharia Florestal – Universidade Federal de Lavras (UFLA)

camila_leite96@hotmail.com

Crédito Shutterstock

As algas são seres que possuem estruturas complexas, ou seja, são eucariontes e também clorofiladas, o que permite a realização de fotossíntese e atribuição de cores características às mesmas. Podem ser uni ou multicelulares.

 

Efeitos nas plantas

 

Quando são adicionadas algas marinhas em fertilizantes minerais o efeito fisioativador é ocasionado, o qual é responsável por proporcionar estímulos de crescimento vegetativo e defesa contra patógenos às plantas.

Além de promoverem fortalecimento da estrutura, aperfeiçoam a eficiência dos insumos, melhoram a qualidade da planta, a resistência ao estresse e aumentam a qualidade do produto final, além de garantir melhor desenvolvimento das raízes (maior crescimento lateral).

 

Fontes de vida

 

Para as florestas, as algas marinhas podem ser fontes naturais de cálcio, magnésio (nutrientes essenciais para as plantas) e diversos outros nutrientes, o que, por consequência, resulta em melhorias significativas em campo.

Adicionando extratos de algas a adubos minerais, sua absorção e aproveitamento são melhorados. Lembrando que qualquer planta pode ser beneficiada pela utilização de algas, pois o cálcio promove redução da acidez do solo, melhora o crescimento das raízes, aumento da atividade microbiana, da disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes.

O magnésio também é fundamental para a formação de raízes, pois aumenta o sistema radicular e auxilia no acúmulo de sacarose das folhas para fora, ou seja, amplia o acréscimo de açúcar em frutos e colmos.

Mesmo com a presença de alguns compostos bioativos, as respostas das plantas podem variar, pois dependem tanto do método (tratamento de sementes, pulverização foliar e/ou irrigação), quanto das dosagens e frequências de aplicação, variando também com a espécie e cultivar selecionada, estação do ano e localização geográfica do cultivo, dentre outros fatores.

O resultado é uma produtividade em torno de 10% maior, ao potencializar a eficiência do adubo químico.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro/dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Floresta. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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