Para determinar a forma de cultivo de uma hortaliça, é necessário considerar a sua finalidade. No caso dos tomates mesa, sem processamento, o tipo de produção predominante é a estaqueada, que gera mais de 1 milhão de toneladas por ano, de acordo com Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa forma, a escolha de sementes que se adaptam a essa realidade é fundamental para o êxito da cultura.
Segundo esse recenseamento, os estados que responderam por cerca de 70% da produção brasileira de tomate estaqueado foram São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. “Porém, existem outras áreas, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que também se destacam nessa forma de cultivo da tomaticultura”, explica o Especialista em Tomates e Pimentões da Agristar do Brasil, Thiago Teodoro.
O doutor e professor de fruticultura da Universidade Federal do Mato Grosso, Glaucio da Cruz Genuncio, indica que emprego de pacote tecnológico aumenta a segurança para os produtores. O monitoramento e a tomada de decisão a partir dos dados recolhidos é condição importante para ganhos produtivos e manutenção do cultivo na lavoura.
“Os híbridos, por exemplo, fazem parte das tecnologias que vieram para a fazer a diferença no momento do cultivo. Eles unem as características mais demandadas para o sucesso da cultura do tomate, oferecendo aos agricultores as ferramentas adequadas para alavancar a produtividade da produção estaqueada e a rentabilidade dessa atividade”, reforça Teodoro.
Híbrido da linha Superseed para tomaticultura em estacas
Seguindo a tendência da predominância do cultivo em estacas, a linha Superseed da Agristar apresenta em seu portfólio de sementes o tomate Malibu F1, lançado em 2023 para o mercado de mesa, no segmento de salada, com a proposta de oferecer um alto potencial produtivo ao tomaticultor.
“Esse é um material que pode ser cultivado o ano todo e garante uma segurança ainda maior no período de chuvas, por apresentar excelente enfolhamento e boa sanidade foliar sob efeito de precipitações”, pontua o especialista.
O seu alto pegamento e as pencas sequenciais com internódios curtos são fatores determinantes para a produtividade do Malibu. Em relação à qualidade da cultivar, a resistência ao vira-cabeça e a firmeza para o transporte são diferenciais para o tomaticultor.
“A tolerância ao vira-cabeça em algumas regiões é essencial para garantir uma maior proteção durante o seu ciclo de cultivo, eliminando possíveis percas de campo e garantindo uma maior produtividade em sua área, proporcionando benefícios significativos aos agricultores.”, conclui Thiago Teodoro.