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Tecnologia no campo: como identificar e prevenir doenças em plantações de soja

A tecnologia pode ser uma ótima aliada na hora de identificar e prevenir doenças.

Creditos: Shutterstock

Para quem cultiva soja, é comum enfrentar problemas como ferrugem asiática e o nematoide de cisto. Essas são duas das doenças mais comuns que aparecem nas lavouras e podem afetar a produção, gerando grandes prejuízos. De acordo com Marilize Oliveira, analista de pesquisa na TMG - Tropical Melhoramento & Genética – empresa brasileira de soluções genéticas de algodão, soja e milho -, há meios de identificar e prevenir essas doenças para evitar perdas.

A ferrugem asiática é provocada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e é considerada um dos principais problemas enfrentados pelos produtores. “Os sintomas começam com o surgimento de pequenas lesões angulares formando urédias (estrutura de reprodução do patógeno) na parte abaixo da folha. Com o progresso da doença, as lesões ficam com coloração castanho-claro (lesão TAN) ou castanho-avermelhado (lesão RB – “reddish-brown”). O formato dessas lesões é delimitado pelas nervuras das folhas e podem ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura, sendo mais comum após o florescimento. A ferrugem asiática provoca amarelecimento foliar e a planta pode perder as folhas precocemente, o que reduz o número de vagens por planta e de grãos por vagem, além de que o grão gerado tem peso menor”, explica Marilize.

O nematoide de cisto da soja (NCS), Heterodera glycines, é um dos nematoides que vêm causando grandes prejuízos à cultura. “As perdas podem ficar entre 5% e 30% em locais com baixas infestações e chegar a 70% naqueles com maior incidência”, comenta. Mais prevalente no estado de Mato Grosso, principalmente em locais com solos arenosos ou médio-arenosos, o nematoide de cisto da soja é caracterizado por uma ligeira redução no porte da planta, mesmo em regiões com boa distribuição de chuvas e em solos de fertilidade naturalmente mais alta. “Em lavouras onde há uma grande área afetada, é comum ocorrer a morte prematura de plantas”, diz a especialista.

Para prevenir as duas doenças, Marilize recomenda investir em cultivares resistentes desenvolvidas com tecnologias de melhoramento genético específico para cada doença, considerando as condições de solo e clima de cada região. “O melhoramento genético tem um papel importante auxiliando o produtor a evitar perdas de produtividade”, complementa a analista.

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