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Fertilizante mineral natural: a produtividade ao alcance do produtor

A agricultura, como pilar fundamental para a sustentabilidade e segurança alimentar global, continua a evoluir à medida que a busca por métodos mais eficientes e ecológicos. Ganha destaque nesse cenário o fertilizante mineral natural com fosfato, desempenhando papel crucial no enriquecimento do solo e no fomento do crescimento saudável das plantas.

Esta substância, proveniente de fontes naturais, oferece uma alternativa valiosa aos fertilizantes sintéticos, destacando-se não apenas por seu potencial nutricional, mas também por sua contribuição para a promoção da sustentabilidade agrícola e da soberania alimentar.

O pesquisador Éder de Souza Martins, da Embrapa Cerrados, explica que o fosfato natural de qualidade leva em consideração a origem, o processo de beneficiamento e as características cruciais para a disponibilidade de fósforo.

Ele destaca a importância da qualidade do fosfato, ressaltando sua relação intrínseca com a origem do mineral e o processo de beneficiamento. “Os fosfatos naturais de origem sedimentar geralmente se destacam por sua maior disponibilidade de fósforo em comparação aos de origem ígnea e laterítica. O processo de beneficiamento, crucial para otimizar a eficiência do produto, inclui a consideração da concentração física do fosfato e a granulometria do produto final”.

A cominuição, processo de redução do tamanho de partículas do concentrado de minério, realizado pelo processo de moagem da rocha original, é um fator determinante nessa produção, segundo o pesquisador, que traz a relevância de extratores, como o ácido cítrico, para estimar a disponibilidade relativa de fósforo (P), indicando o potencial de liberação para o solo e plantas. Assim, quanto maior a proporção de P disponível, mais eficiente é o produto.

Jazidas de fosfato natural no Brasil

Quando questionado sobre a distribuição geográfica das jazidas de fosfato no Brasil, Martins afirma que praticamente todas as regiões do país abrigam depósitos desse mineral vital para a produção de fertilizantes. Essa diversidade geográfica contribui significativamente para a tão desejada autonomia nacional na produção de fertilizantes para dar suporte ao crescimento da produção agrícola.

O pesquisador informa que o Brasil conta com cerca de 25 jazidas de fosfato, variando em tamanho e características. As jazidas de origem sedimentar, embora geralmente menores, desempenham um papel crucial na produção anual, que varia entre 10 mil e 400 mil toneladas, informação que dá a dimensão da capacidade de suprimento do mercado brasileiro.

Ao abordar a inovação do Gefoscal, Éder Martins revela que a integração do enxofre elementar em sua composição é a principal novidade. Ele expressa otimismo sobre o potencial do fertilizante Gefoscal, sugerindo que essa adição pode aumentar a eficiência do uso de P nos solos agrícolas, fazendo desta uma alternativa interessante para os agricultores em busca de soluções mais eficazes e com melhor relação benefício x custo.

Gefoscal é alternativa inovadora

Com 25 anos de experiência em fosfatos naturais (Mitsui/Yoorin e Phosfax/Fosfato de Araxá), Denys Kimura coordenou as atividades da mineradora canadense DuSolo/P-TEC Agro Mineração, hoje uma empresa que faz parte do Grupo Gefoscal, desde sua aquisição em 2019, e que se destaca no cenário nacional como uma referência na produção de matéria-prima de fertilizante fosfatado, fornecendo fosfato de qualidade para beneficiamento pelo Grupo Gefoscal.

Com matriz em Luís Eduardo Magalhães (BA) e operações de indústria e mineração em Arraias (TO), o Grupo Gefoscal comemora duas décadas de sucesso e expansão em território brasileiro.

A empresa é reconhecida por sua linha inovadora de produtos, especialmente pelo fertilizante fosfatado classificado como mineral misto, natural e multinutrientes. Este fertilizante tem sua origem em rochas sedimentares fosfáticas reativas de origem marinha, oferecendo uma alternativa sustentável para a agricultura brasileira.

Denys Kimura destaca os diferenciais dos produtos da empresa: “produzimos fertilizantes especiais com alto aproveitamento dos teores dos nutrientes. Estudos de cinética de dissolução de P mostram eficiência superior a 95% em três extrações em ácido cítrico, entregando arranque inicial para a planta e disponibilidade efetiva do P residual. Essa característica supera significativamente o aproveitamento do teor de P em comparação aos produtos sintéticos ou químicos, cujo aproveitamento é limitado a apenas 30% devido à fixação do P no solo. E quando fazemos comparações econômicas sobre investimento x aproveitamento de P, essa característica de nosso fertilizante fosfatado especial se torna ainda mais relevante”.

O fertilizante ainda se destaca por conter cálcio e silício ativado pelo enxofre, proporcionando disponibilidade de enxofre elementar. Com elementos ativados disponíveis conforme a necessidade da planta, evita-se a fixação no solo, e o pH neutro é um ponto positivo diante de desafios como a acidificação.

A alteração significativa no pH do solo, provocada pelo uso dos fertilizantes sintéticos, também pode criar um ambiente favorável ao aumento de pragas e doenças como, por exemplo, lagartas, cercosporiose e nematoides, enquanto que o uso estratégico de um fertilizante neutro como o Gefoscal promove a microbiota do solo e o aumento de resistência das culturas.

A nacionalidade do produto também é um fator estratégico. “Nosso fertilizante tem preços estáveis em comparação com as importações, oferecendo uma opção vantajosa para os agricultores brasileiros”, destaca Kimura.

Controle total da cadeia produtiva

Um dos grandes trunfos do Grupo Gefoscal é o controle quase total da cadeia produtiva, com exceção apenas do enxofre elementar. A empresa detém os direitos minerais da jazida fornecedora de matéria-prima de fosfato para seu produto desde a aquisição da P-tec Agromineração, que era um ativo da Fengro Industries à época, garantindo independência na compra de insumos e eliminando a obrigação de importações ou de adquirir a principal matéria-prima de terceiros.

Atualmente, a empresa está em expansão, com presença comercial em 10 estados brasileiros, consolidando-se como um dos maiores produtores de fertilizantes, com uma capacidade instalada de 500 mil toneladas por ano na planta em Arraias.

Matéria-prima de qualidade

O diferencial do fertilizante Gefoscal reside na qualidade das matérias-primas, a rocha fosfática sedimentar natural reativa de origem marinha e fonte de enxofre elementar. Esta rocha fornece um dos melhores fosfatos do Brasil, e a tecnologia empregada pela empresa na mistura promove melhor liberação e absorção de nutrientes, incluindo silício e enxofre, que proporcionam benefícios adicionais.

A absorção controlada desses nutrientes, incluindo o silício, oferece proteção celular contra pragas, nematoides e estresse hídrico, enquanto a solubilidade eficiente evita a acidificação do solo e mantém um pH neutro, promovendo eficiência produtiva.

O Grupo Gefoscal continua a se destacar no mercado brasileiro de fertilizantes, unindo inovação, sustentabilidade e qualidade em sua linha de produtos. Seu compromisso com a produção nacional e a independência na cadeia produtiva reforça seu papel como um dos protagonistas no fortalecimento do agronegócio brasileiro.

Revolução no aproveitamento do fósforo

Na busca incessante por soluções agrícolas eficientes e inovadoras, Adão Umpierre Barreto (Pierre), fundador da empresa e criador do fertilizante homônimo, Gefoscal, ressalta as características únicas do produto, destacando como essa inovação tem transformado a aplicação de calcário e fósforo na agricultura, especialmente no Oeste da Bahia, onde as janelas de oportunidade para tais aplicações são curtas.

Pierre revela que a inspiração para criar o Gefoscal surgiu de uma observação simples, porém reveladora. “Ao jogar MAP (fosfato monoamônico) sobre uma aplicação de calcário em um terreno durante a chuva, notei uma ligação catiônica que dificultava a absorção do fósforo. Essa percepção levou à ideia de criar um produto solúvel à base de ácido cítrico, destinado a evitar essa ligação catiônica, permitindo a aplicação simultânea do calcário e do fósforo”.

Desafios e inovações

Os desafios surgiram inicialmente quando a matéria-prima do Gefoscal, o fosfato, não proporcionava os resultados desejados. A rocha inerte utilizada como matéria-prima perdia por deriva de 20 a 25% do material, quando em pó.

Para superar esse obstáculo, Pierre Barreto desenvolveu uma formulação farelada do produto, evitando a perda na hora da aplicação. Além disso, após testes a campo, introduziram enxofre elementar para aumentar a disponibilidade do P2O5 para as plantas.

A inovação permitiu ao Gefoscal competir de forma eficaz com os adubos sintéticos, superando os desafios associados à matéria-prima bruta em pó e garantindo maior competitividade no mercado.

Pierre destaca o resultado impressionante: “O aproveitamento do Gefoscal chega a, no mínimo, 90%, contra 30% do sintético, uma diferença muito grande, o que o torna bem mais barato”, compara.

Atualmente, ele e sua equipe estão colaborando com instituições, incluindo a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), para comprovar ainda mais o potencial do Gefoscal.

Os resultados promissores sugerem que esse fertilizante inovador não apenas otimiza o aproveitamento do fósforo, mas também oferece uma solução mais econômica para os agricultores, tornando-se uma alternativa atrativa em comparação com os adubos sintéticos convencionais.

A adubação, por outro ângulo

Baltazar Reis Fiomari, engenheiro agrônomo e consultor da BRF Consultoria, explica que o Gefoscal se destaca entre os fosfatos naturais brasileiros, por ser de origem sedimentar, ao contrário dos fosfatos ígneos provenientes de rochas vulcânicas. “O diferencial crucial reside na solubilidade natural em ácido cítrico a 2%. Enquanto os fosfatos ígneos exigem processos industriais para torná-los utilizáveis, os de origem sedimentar, como o Gefoscal, possuem essa característica inata”.

A adição estratégica de enxofre elementar, aproximadamente 3%, é outro destaque. Essa composição única permite a liberação gradual e eficiente do fósforo, tornando-o aproximadamente 100% disponível em até três extrações.

O contato com o solo também estimula ou ativa microrganismos chamados Thiobacillus, que transformam o enxofre elementar em sulfato na rizosfera, contribuindo para a liberação do fósforo.

Eficácia comprovada do Gefoscal

Vários resultados práticos de fazendas que utilizam o Gefoscal destacam a importância vital do fósforo para o desenvolvimento das plantas e do solo. O fósforo desempenha um papel fundamental na formação de energia nas plantas, sendo essencial para suas funções básicas.

A baixa eficiência dos fosfatos convencionais torna desafiador aumentar eficientemente o teor de fósforo (P) no solo. “É nesse cenário que o Gefoscal se destaca, oferecendo uma taxa de absorção pelas plantas mais elevada”, considera o consultor.

Ainda segundo ele, apesar de já estar disponível no mercado há cerca de 15 anos, o Gefoscal mantém sua relevância devido à eficácia única. O desafio de aumentar o teor de P de maneira eficiente é superado pela capacidade deste fertilizante natural sedimentar.

Sua maior taxa de absorção pelas plantas representa uma solução promissora para os agricultores que buscam otimizar a nutrição das culturas e, ao mesmo tempo, garantir o equilíbrio na fertilidade do solo.

Fazenda Tucumã: um caso de sucesso no oeste da Bahia

No estádio pleno vegetativo, a lavoura de soja na Fazenda Tucumã, localizada no município de Correntina (BA), inicialmente com apenas 5,0 ppm de fósforo em resina, atingiu 22 ppm após um ano de cultivo com duas toneladas de Gefoscal.

As imagens a seguir revelam a beleza e vitalidade da lavoura, destacando o progresso alcançado pela escolha eficiente de fontes de fósforo (Figura 1).

Figura 1. Área de primeiro ano de cultivo de soja (Fazenda Tucumã, Variedade Domínio, Talhão 2.6). P-Resina passou de 5,0 ppm para 22,0 ppm com aplicação de 2,0 ton/ha de Gefoscal na abertura da área.

Comparação de resultados

Comparativamente, áreas que utilizaram Gefoscal apresentaram um aumento de até 500% no teor de fósforo no primeiro ano, superando significativamente os resultados obtidos com superfosfato simples.

Enquanto o uso do superfosfato simples elevou o teor de fósforo de 5,0 para 13 ppm em resina, o Gefoscal ultrapassou os 20 ppm, demonstrando ser duas vezes mais eficiente que os fosfatos convencionais.

Fazenda Chaparral

Em áreas exclusivamente dedicadas ao uso do Gefoscal, como na Chaparral, os resultados ao longo dos anos foram igualmente positivos.

Em um sexto ano de cultivo, na mesma região, o teor de fósforo surpreendeu, ao alcançar 73 ppm em resina, destacando a consistência e eficácia do Gefoscal na promoção do desenvolvimento das culturas ao longo do tempo (Figura 2).

Figura 2. Área de sexto ano de cultivo de soja (Fazenda Chaparral, Variedade Neo 840, Talhão C4). Fósforo em resina de 73,0 ppm.

Fazenda Santa Helena

Em uma área de primeiro ano na Fazenda Santa Helena, localizada no município de Iaciara (GO), possuindo solo argiloso com 53% de argila, a aplicação de duas toneladas de Gefoscal mostrou-se excepcional.

O teor de fósforo, inicialmente em 12 ppm em resina, dobrou para 24 ppm no ano seguinte, o que é significativo, especialmente considerando a dificuldade de elevar os níveis de fósforo em solos argilosos (Figura 3).

Figura 3. Área de primeiro ano de cultivo de soja (Fazenda Santa Helena, Variedade 8808 IPRO, Talhão 3.1). Fósforo em resina passou de 12,0 ppm para 24,0 ppm com aplicação de 2,0 ton/ha de Gefoscal na abertura da área.

Fazenda Bananal

Um estudo na Fazenda Bananal, localizada no município de Luís Eduardo Magalhães (BA), revelou a eficácia do Gefoscal por meio da análise de um mapa (Figura 4). As áreas que receberam aplicação do fertilizante apresentaram um aumento significativo no teor de fósforo (áreas na cor azul claro e azul escuro), enquanto as não aplicadas permaneceram com teores inferiores (áreas na cor amarela e vermelha).

Figura 4. Áreas na cor azul claro e azul escuro receberam 2,0 ton/ha de Gefoscal, elevando os teores de fósforo para alto a muito alto. Nas áreas que não receberam o fertilizante fosfatado, os teores permaneceram baixos (áreas nas cores amarela e vermelha).

Na foto do talhão onde foi aplicado o Gefoscal e cultivada a soja em seguida, o aumento da disponibilidade do P pode ser percebido pelo excelente desenvolvimento da lavoura (Figura 5).

Figura 5. Fazenda Bananal, Variedade Domínio, Talhão 1.1. Fósforo em resina de 32,0 ppm

Gefoscal no algodão

Em estudo de duas safras, realizado na cultura do algodão na Fazenda Serrana, situada no município de Jaborandi (BA), comparou-se a utilização de 800 kg/ha de Superfosfato Simples 20% de P2O5 com 2,0 ton/ha de Gefoscal 8% de P2O5.

Na média das colheitas das duas safras, Gefoscal obteve ganho de 8,5 arrobas por hectare em relação à área em que foi utilizado o Superfosfato Simples. Quando comparado à área testemunha, sem fósforo, o ganho foi de 21,0 arrobas por hectare (Tabela 1).

Tabela 1: Ganho e produtividade em arrobas por hectare na cultura do algodão utilizando Gefoscal nas safras 2020/21 e 2021/22. (Fazenda Serrana, Jaborandi-BA)

Na safra 2022 e 2023, o algodão apresentou excelente sanidade e desenvolvimento (Figura 6). A produtividade do algodão alcançada na safra 2022 e 2023, na mesma propriedade, foi de 500 arrobas por hectare, demonstrando o excelente resultado do produto (Figura 7).

Figura 6. Algodão com excelente desenvolvimento fertilizado com Gefoscal na safra 2022/23 (Fazenda Serrana, Jaborandi (BA))

Figura 7. Produtividade alcançada de 500 arrobas por hectare com a utilização do Gefoscal na safra 2022/23 (Fazenda Serrana, Jaborandi (BA)).

Orientações importantes

A aplicação eficaz do Gefoscal é fundamental para maximizar seus benefícios. Em áreas de abertura, o plantio convencional, seguido pela incorporação do Gefoscal com a niveladora ao final do processo, é uma prática comum. A incorporação ocorre a uma profundidade de 10 a 20 cm após operações de calagem com grades pesadas.

Para áreas com plantio direto, a recomendação é a aplicação superficial como uma opção válida, embora um pouco mais lenta. A quantidade a ser aplicada depende da análise do solo e do orçamento disponível, em torno de 160 pontos de P2O5 (equivalente a duas toneladas por hectare) em aberturas de área, até doses menores para áreas de manutenção.

O Gefoscal demonstra sua versatilidade ao ser aplicado em todos os tipos de solo e em qualquer cultura que demande fósforo, abrangendo praticamente todas as culturas agrícolas. Sua eficiência agronômica é comprovada, proporcionando benefícios significativos em qualquer contexto de plantio.

Em termos de custo-benefício, Gefoscal supera seu concorrente principal, o Super Simples, em várias frentes. “Além de conter enxofre elementar, convertido em sulfato por microrganismos para uma liberação mais lenta e eficiente, Gefoscal também incorpora magnésio, oferecendo uma vantagem adicional em relação ao Super Simples”, compara o consultor.

Micronutrientes cruciais

Um dos diferenciais marcantes do Gefoscal em relação ao seu concorrente, o Super Simples, é a presença de micronutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas. O silício, representando entre 20 a 25% do produto, é um componente-chave que contribui para a resistência das plantas a pragas e estresses hídricos.

Enquanto o Super Simples não possui silício, ambos fertilizantes contêm cálcio (Ca), mas o Gefoscal apresenta uma quantidade significativa, garantia de 8% de Ca, além de incorporar magnésio e outros micronutrientes.

Em termos de eficácia, Baltazar garante que o Gefoscal se destaca como o produto mais completo e eficiente, superando não apenas o Super Simples, mas também concorrentes importados. “Essa eficiência tem se mostrado crucial para produtores e para o fortalecimento da agricultura brasileira”, avalia o consultor.

Ainda segundo ele, “embora Gefoscal e Super Simples sejam fertilizantes necessários em diferentes situações, é inegável que uma fonte com o fosfato natural, como o Gefoscal, se destaca como uma alternativa mais eficaz em muitos casos.

A origem sedimentar deste, derivada de rochas sedimentares, contribui para sua eficiência, enquanto o Super Simples, proveniente de rochas ígneas, requer processos industriais para se tornar utilizável”, compara.

Economia e desempenho superior

Além das vantagens agronômicas, Gefoscal também proporciona vantagens econômicas substanciais. Ao oferecer um enxofre de melhor qualidade, elementar e não granulado, juntamente com cálcio, magnésio, silício e micronutrientes, Gefoscal apresenta benefícios adicionais que não estão presentes no Super Simples.

Ao calcular o ponto de equilíbrio entre os dois fertilizantes, os agricultores devem considerar não apenas o teor de fósforo, mas a gama de nutrientes oferecidos pelo Gefoscal.

Comparativo Gefoscal x Super Simples

Foi realizado um estudo no município de Cocos (BA), em área de primeiro ano com solo de textura arenosa. O objetivo do trabalho foi verificar os teores de fósforo em resina nos tratamentos após um ciclo de cultivo da soja.

Os tratamentos realizados foram: testemunha sem aplicação de fósforo, 800 kg/ha de Superfosfato Simples com 20% de P2O5 e 2,0 ton/ha de Gefoscal 8% de P2O5. Os resultados obtidos foram: 5,5 ppm de fósforo em resina na testemunha sem aplicação de fonte fósforo, no tratamento com Superfosfato Simples 15 ppm de fósforo em resina e no tratamento com Gefoscal 29,5 ppm de fósforo em resina.

A aplicação do Gefoscal praticamente dobrou o teor de fósforo no solo quando comparado ao Superfosfato Simples (Tabela 2).

Tabela 2: Aumento nos teores de fósforo em resina, quando utilizado o Gefoscal, em comparação com a testemunha sem aplicação de fertilizantes fosfatados e Superfosfato Simples (Safra 2022/23, Município de Cocos (BA)).

Ao calcular o ponto de equilíbrio entre os dois fertilizantes, agricultores devem considerar não apenas o teor de fósforo, mas a gama de nutrientes oferecidos pelo Gefoscal.

“A guerra na Ucrânia, que impactou os preços do superfosfato, serviu como um teste prático para a eficiência econômica do Gefoscal. Agricultores que optaram pelo Gefoscal economizaram significativamente e obtiveram um desempenho superior, mesmo quando os preços do Super Simples caíram posteriormente. Este exemplo destaca a resiliência e vantagem econômica sustentada do Gefoscal em situações desafiadoras”, pontua o consultor.

Grupo Valverde

Em uma análise detalhada na safra 2022/23, o Grupo Valverde, que está localizado no município de Novo Acordo (TO), realizou um experimento comparativo entre 880 kg de Super Simples 18% de P2O5 e 2,0 ton de Gefoscal 8% de P2O5, proporcionando o mesmo teor de fósforo.

Surpreendentemente, a escolha de utilizar exclusivamente Gefoscal resultou em uma economia substancial de mais de R$ 1,64 milhão em uma área de 1.000 ha. Ao eliminar o uso do Super Simples e do gesso agrícola, houve uma economia de R$ 1.640,00/ha, revelando um impacto financeiro significativo ao optar por Gefoscal (Tabela 3).

Tabela 3: Economia ao utilizar o Gefoscal ao invés de Super simples e gesso agrícola na safra 2022 e 2023. (Grupo Valverde, Novo Acordo (TO)

Da mesma forma, na safra 2023 & 2024 houve significativa economia ao utilizar o Gefoscal em substituição do Superfosfato Simples e gesso agrícola (Tabela 4). Foram R$ 611.000,00 economizados em uma área de 1.000 ha.

Tabela 4: Economia ao utilizar o Gefoscal ao invés de Super simples e gesso agrícola na safra 2023 e 2024. (Grupo Valverde, Novo Acordo (TO)

Apenas Gefoscal, nenhum fosfato adicional

Em casos como no município de Jaborandi, no oeste da Bahia, alguns agricultores alcançaram teores elevados de fósforo no solo, confiando exclusivamente no Gefoscal. Essa estratégia, embora mais rara, demonstra a capacidade do Gefoscal de atender plenamente à demanda de fósforo, resultando em produtividades impressionantes.

No entanto, o consultor ressalta que a maioria das propriedades no Brasil, especialmente nos cerrados, carece de fósforo, tornando o Gefoscal uma opção eficaz para suprir essa deficiência.

Segundo ele, a aplicação consistente do Gefoscal ao longo dos anos não apenas proporciona economias imediatas, mas contribui para um aumento gradual dos teores de fósforo no solo.

Essa estratégia resulta em melhorias contínuas na fertilidade do solo, promovendo um ambiente propício para o desenvolvimento saudável das culturas.

Qualidade e produtividade dos cultivos

Gefoscal não apenas aprimorou a qualidade dos cultivos, mas também atuou como corretivo do solo, fornecendo uma solução fosfatada completa. “O produto promove maior vida microbiológica, aprofundando as raízes e contribuindo para o desenvolvimento saudável das plantas, melhorando a qualidade da colheita”, pontua o produtor.

Ao escolher um fertilizante, ele destaca a capacidade de atender a uma variedade de culturas, evitando a necessidade frequente de cobertura com outros adubos, e enfatiza que Gefoscal proporciona ótimos resultados, tanto no cultivo de soja quanto na implantação de pastagens, gerando economias significativas, principalmente em relação à adubação sintética.

Suporte técnico é elemento-chave

Um diferencial relevante atestado pelos clientes da Gefoscal é o suporte técnico oferecido pela equipe de vendas da empresa, em que a presença e a orientação valiosa de profissionais como Júlio Umpierre e Hugo Ferraz, que acompanham de perto as aplicações, contribuem à assertividade nas dosagens e à homogeneidade nas aplicações, com maior rendimento operacional e funcionalidade do produto, proporcionando tranquilidade e segurança aos usuários.

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