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Mais de 70% dos trabalhadores do mundo são expostos aos perigos das mudanças climáticas

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou que 70,9% da força de trabalho global, equivalente a cerca de 2,4 bilhões de trabalhadores, está exposta, durante a jornada de trabalho, a riscos à saúde decorrentes das mudanças climáticas.

De acordo com a OIT, aproximadamente 1,6 bilhão de trabalhadores estão sujeitos à exposição à radiação ultravioleta (UV), o que leva a mais de 18.960 mortes anuais causadas por câncer de pele não melanoma. Além disso, cerca de 1,6 bilhão de pessoas enfrentam a poluição atmosférica no ambiente de trabalho, resultando em até 860 mil mortes por ano entre aqueles que trabalham ao ar livre.

“Quando o serviço exige presencialidade e que seja feito ao ar livre, é lógico priorizar horários com menos sol e roupas adequadas, criando um ambiente de trabalho mais seguro”, pontuou Alexandre Xavier, vice-presidente de ESG da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac).

Com este cenário, as práticas ESG – Environmental, Social, and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português) – atuam como mecanismos para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, melhorar o ambiente de trabalho para os colaboradores e incentivar uma gestão mais transparente.
Xavier abordou ações que as empresas podem realizar. No âmbito ambiental, incluem-se investimentos em tecnologias com pouco impacto ao meio ambiente, diminuição da própria pegada de carbono e conscientização sobre o tema. No aspecto social, podem ser aplicadas medidas que priorizem o bem-estar do colaborador, e o pilar de governança do ESG tem o papel de garantir uma gestão colaborativa e transparente.

Algumas normas certificáveis, como a ISO 14001 (Gestão Ambiental), SA 8000 (Responsabilidade Social), ISO 27001 (Segurança da Informação) e ISO 37001 (Antissuborno), apoiam as organizações na gestão e resultados para desenvolvimento sustentável. “Existem mais de 450 selos baseados em normas voluntárias de sustentabilidade, assim como iniciativas diversas desenvolvidas por organismos de avaliação da conformidade e instâncias de governo, com objetivo de apoiar a sociedade nessa transformação em todo o mundo”, concluiu Alexandre Xavier.

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