As projeções da indústria de tecnologia em Nutrição Vegetal para 2017 são bastante otimistas. “Nossa expectativa é manter o nível de crescimento dos últimos anos, que tem ficado na casa dos 13% de expansão no faturamento do segmento, o que pode ser considerado uma invejável marca perante outros setores da economia“, afirmou Roberto Levrero, presidente da Abisolo ” Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal.
Os dados gerais do segmento referentes a 2016 estão em fase final de levantamento e serão consolidados num estudo a ser apresentado durante a VII edição do Fórum e Exposição Abisolo, que será realizada nos dias 05 e 06 de abril no Expo Dom Pedro, em Campinas (SP). “O Fórum é a principal ferramenta de divulgação das inovações tecnológicas e dos conhecimentos do segmento, sobretudo para a cadeia produtiva do agronegócio e para a sociedade de forma geral“, pondera Levrero.
Segmentação
De acordo com Anderson Ribeiro, diretor de Relações Institucionais e Comunicação Social da Abisolo, o Fórum está dividido em três blocos. “No primeiro, estarão reunidos os principais nomes do mundo acadêmico envolvidos com pesquisa e desenvolvimento para o segmento de nutrição. No segundo, concentramos palestrantes que tratarão de temas relativos a aspectos regulatórios e ambientais. Por fim, o terceiro bloco reunirá diversos especialistas para traçar o cenário atual e as perspectivas do agronegócio para os próximos anos. Esse bloco terá as presenças dos ex-ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues e Alysson Paulinelli, e será finalizado com um debate“.
De acordo com os dirigentes da Abisolo, um dos principais fatores para justificar o bom desempenho do segmento de tecnologia para nutrição vegetal é a constante necessidade do produtor agrícola em aumentar sua competitividade, fazendo melhor uso da área plantada. “Outro fator para o crescimento é uma maior conscientização, por parte do produtor, de que a nutrição de plantas é responsável por 30 a 40% da produção das culturas e que o uso de tecnologias nessa área é fundamental para continuar avançando em produtividade“, acrescenta Levrero.
 Outra informação dada por ele foi a de que a expansão do segmento tem sido abrangente e envolve cada vez mais culturas. “Um exemplo disso é o uso dos produtos na cultura da cana, que era praticamente zero há 10 anos, e hoje se estima que já chega a 10% da área plantada“, informou Ribeiro.
Atualmente, a cultura que mais utiliza fertilizantes especiais é a da soja, seguida de hortaliças, milho, café, cana e frutas. “Mas, o milho vem num movimento de forte crescimento e deve ultrapassar as hortaliças em importância nos próximos anos“, finaliza Levrero.