Como maior produtor de brócolis da América do Sul, o Brasil responde por 48% da produção total, com mais de 290 mil toneladas anuais, movimentando aproximadamente R$ 1,2 bilhão no varejo, de acordo com a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM).
As principais regiões produtoras incluem a Serra Gaúcha, a Grande Curitiba, o Cinturão Verde de Santa Catarina, o Sul de Minas Gerais e São Paulo. Com foco em atender o mercado de inverno, o brócolis híbrido Centurion, da linha TSV Sementes, chama a atenção dos produtores pela capacidade de manter a qualidade por mais tempo, mesmo após o transporte e armazenamento – característica que torna a variedade uma aposta promissora para produtores que buscam maior segurança em logística e apresentação final, seja no mercado fresco ou industrializado.
Segundo o especialista em Brássicas e Folhosas da Agristar do Brasil, Silvio Nakagawa, a variedade apresenta uma combinação de floretes finos e bem escuros que favorece sua durabilidade. “O Centurion demora muito mais para passar do ponto. O produtor pode embalar o brócolis, enviá-lo para outras regiões e, mesmo após o transporte e exposição na gôndola, ele mantém a qualidade por muito mais tempo”, explica.
Agristar do Brasil
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Outro diferencial apontado pelo consultor técnico de vendas no Rio Grande do Sul, Antonio Carlos Rothmann, é a robustez da variedade. “O Centurion é resistente a doenças como míldio e mancha de alternaria, além de suportar o armazenamento em câmaras frias por mais de 20 dias sem perda de qualidade. Isso garante segurança ao mercado fresco, que hoje é o principal fornecedor de brócolis de cabeça para todo o Brasil”, destaca Rothmann.
O desempenho da variedade também tem conquistado a aprovação de produtores. Para Elizandro de Souza, agricultor em Terra de Areia (RS), a qualidade é evidente. “Ele é excelente, e o peso das cabeças é um dos grandes diferenciais”, afirma.
“A durabilidade prolongada do Centurion reforça o potencial da variedade em diferentes mercados e regiões, oferecendo aos produtores uma solução eficiente para maximizar resultados e reduzir perdas no pós-colheita”, complementa Nakagawa.