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Dia Mundial da Água: as iniciativas das franquias que reduzem o consumo e evitam o desperdício

Com agenda ESG atrelada ao crescimento dos negócios, as marcas buscam por ações que preservem o recurso no dia a dia das operações

Foto: Freepik

O Dia Mundial da Água, 22 de março, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, com o propósito de conscientizar o mundo sobre a importância da água, seu uso correto e de sua preservação. O cuidado com este recurso deve envolver diferentes esferas. No ambiente empresarial, a agenda ESG está cada vez mais enraizada no planejamento e ações das empresas. Atentas a essas necessidades, três redes de franquias se destacam por suas iniciativas, que reduzem o consumo e evitam o desperdício de água. Confira:

5àsec

A maior rede de lavanderias do Brasil, uma das marcas do Grupo FRoth que conta com mais de 580 operações em todo o país, é reconhecida pela responsabilidade com a preservação do meio ambiente. No sentido de conservar a água, a empresa utiliza produtos biodegradáveis durante as lavagens de itens pessoais e de casa, com objetivo de não poluir as nascentes e os rios. Além disso, segundo a marca, a cada limpeza realizada com, em média, 30 peças de roupas, é possível economizar mais de 80 litros de água potável, se comparado com o uso de máquinas de lavar domésticas. A economia se deve a reutilização de água nos ciclos de limpeza dos equipamentos ao utilizar filtros de alta capacidade. A 5àsec investe em maquinários tecnológicos inteligentes, que utilizam menor quantidade de litros de água nos enxágues. A economia deste recurso nas máquinas utilizadas na rede é de 15% em relação às lavanderias tradicionais do mercado. Segundo o CEO da 5àsec Brasil, Fábio Roth, ao optar pelos serviços de lavanderia, o consumidor consegue reduzir suas despesas em produtos de limpeza, energia elétrica e água em cerca de 30%. Outro ponto positivo é a conservação prolongada da vida útil das peças, já que a empresa conta com processos que revitalizam a fibra têxtil das roupas, colaborando com a economia circular.


iGUi/TRATABEM 

“Água” em tupi-guarani, a iGUi – maior produtora e comercializadora de piscinas pré-fabricadas do mundo – se destaca no mercado por suas ações ligadas à sustentabilidade ambiental. Entre suas iniciativas, a rede criou produtos ecologicamente corretos, que reduzem o consumo e evitam o desperdício desse recurso natural finito. Os filtros iGUi são um exemplo. Já na sexta geração, eles são feitos de poliéster e podem ser limpos com no máximo 10 litros de água, enquanto os filtros antigos e tradicionais (areia), consomem centenas de litros para “limpeza” do equipamento. O mecanismo de retrolavagem da iGUi utiliza um sistema de filtragem avançado que permite a limpeza da piscina sem desperdício de água. Quando ativado, o sistema aspira a água da piscina através de um filtro, retendo as impurezas. Em seguida, a água é direcionada para um processo de retrolavagem, onde é limpa e recirculada de volta para a piscina. Este sistema reduz significativamente o desperdício de água, ao mesmo tempo que mantém a piscina limpa e saudável. Todas as piscinas iGUi possuem um sistema de filtragem que consome menos água, eletricidade e sua fabricação emite 32 vezes menos CO₂ comparada às piscinas tradicionais. E todo esse trabalho da iGUi é completado pela TRATABEM, microfranquia de serviços da rede, especializada no tratamento, limpeza, assistência técnica, manutenção e venda de produtos para todos os tipos de piscinas, ofurôs e saunas.
 

Peça Rara Brechó

A indústria têxtil é conhecida por ser intensiva em água, especialmente na produção de fibras naturais como o algodão. Considerando que uma única camiseta de algodão pode consumir mais de 2.500 litros de água durante seu processo de fabricação, a economia resultante da reutilização de 2,7 milhões de peças de vestuário é substancial. Considerando também o número de 2,7 milhões de peças de vestuário comercializadas pela Peça Rara Brechó, estimasse uma economia substancial de tecido, em que cada peça evita o uso de, em média, 1 metro quadrado de tecido novo. Isso resultaria em uma economia de 2,7 milhões de metros quadrados de tecidos. Para estimar a quantidade de água economizada ao evitar a produção desse volume de peças de vestuário, precisamos considerar igualmente o volume de água utilizado em todo o processo de fabricação têxtil, desde o cultivo de matérias-primas até a produção das peças finais. Embora a quantidade exata de água consumida possa variar dependendo do tipo de tecido e dos métodos de produção específicos. Em média, a produção de uma única peça de vestuário nova requer aproximadamente 2.500 litros de água, levando em conta o cultivo de algodão, a irrigação, o processamento da fibra, o tingimento, a lavagem e outros processos associados. Com essa base, podemos calcular a quantidade total de água economizada. Portanto, ao evitar a produção de 2,7 milhões de peças de vestuário, estima-se que a Peça Rara Brechó economize aproximadamente 6,75 bilhões de litros de água ao comercializar vestuários de segunda mão. Dados 2023.

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