A multinacional portuguesa Ascenza caminha rumo ao crescimento em sua atuação no mercado brasileiro. A empresa acaba de conquistar a aprovação de seis novos registros de defensivos e a extensão de bula de outros três para aplicação em novas culturas.
A ampliação do portfólio no País é fundamental para ganhar espaço em um setor tão importante para a economia e ao mesmo tempo tão competitivo. O intuito é atender cada vez mais as necessidades dos produtores daqui.
Entre os que já possuem publicação, estão o Huron, o Myrim e o Bordalo Pro. “Este último trata-se de um inseticida, sendo o primeiro produto à base desses ingredientes ativos pós-patente no mercado”, diz Manuela Dodo, engenheira agrônoma, gerente de registro da Ascenza.
Entre os produtos que aguardam apenas publicação do registro concedido, estão: o Coraza, o Bivack e o Sócio. “Todas essas soluções no mercado de uma vez é um grande diferencial. O nosso portfólio foi ampliado em termos de inseticida, nós conseguimos mais três que fortalecem essa linha. Agora, com os novos registros, temos o total de 40 produtos, no começo deste ano eram 33, estamos avançando”, destaca a especialista.
“Esperamos outros três novos até o final deste ano”, confidencia a engenheira agrônoma.
Bulas estendidas
Além dos novos registros, a Ascenza teve também três produtos com bula estendida para novas culturas. Entre eles está o Davos, o inseticida, conta agora com a inclusão de sete novas indicações, tornando-o assim, entre os produtos contendo o ingrediente ativo Lambda Cialotrina, com licença para 58 culturas, um dos mais completos. As que ingressam são: arroz, amendoim, feijão, fumo, morango, plantas ornamentais e uva.
Já o acaricida Viriato, teve aprovação de três culturas: café, coco e manga, enquanto o inseticida Diador teve a inclusão para: batata, berinjela, café, feijão, pepino, plantas ornamentais, rosa, soja e tomate. Todos os detalhes destes novos registros e indicações de bula estão descritos no site www.ascenza.com.br.
Aprovação rigorosa
O processo de aprovação de registro de novos defensivos agrícolas no Brasil é um dos mais rigorosos do mundo, pois segue diversos critérios técnicos e científicos. A empresa, ao recomendar uma nova solução para combate de pragas, precisa da autorização dos três Ministérios (Agricultura, Saúde e Meio Ambiente) que avaliam os aspectos de eficácia agronômica, físico-químicos, toxicológicos e ecotoxicológicos para aprovar o produto.
Com todas essas etapas, o processo leva em torno de seis anos para se concretizar. “Além disso, tudo isso demanda alto investimento em pesquisa e desenvolvimento. Horas de trabalho e depois a expectativa da publicação final”, completa Manuela.
Sobre a empresa
A Ascenza é uma empresa de origem portuguesa que compõe o grupo internacional, Rovensa, com mais de cinco décadas e presente em 70 países. Possui o compromisso de ajudar a alimentar o planeta por meio de soluções seguras e saudáveis numa agricultura equilibrada e sustentável, com respeito pelos aspectos sociais e ambientais.