Nas festas juninas, o milho é sempre um dos protagonistas. Pipoca, pamonha, curau, canjica, polenta, cuscuz e milho cozido são alguns dos produtos típicos dessas comemorações. Hoje, quando comemoramos o “Dia do Milho”, o grão merece destaque também por seu papel fundamental para as produções de aves e suínos paulista.
Neste ano de 2022, o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), prevê uma safra 2021/2022 no Estado 64% maior que a safra de 2020/2021, alcançando 2,6 milhões de toneladas, caso as condições climáticas se mantenham.
Mesmo com a expectativa de aumento de produção, a quantidade produzida ainda é insuficiente para alimentar o rebanho suíno e de avicultura que, juntos, consomem 9 milhões de toneladas do grãos.
Para vencer o desafio de ser autossuficiente na produção de milho, a SAA tem investido em modelos de Sistema Integrado de Produção (ILP) que permite que lavouras de grãos e a de pastagem para a pecuária possam ocupar o mesmo espaço geográfico e serem bons parceiros para o solo.
Atualmente, o Estado possui 1,3 milhões de hectares de pastagem com algum nível de produção de Sistemas Integrados e o Estado pretende, por meio de investimentos e parcerias, ampliar para 2,3 milhões de até 2030. A SAA tem papel fundamental também em outro projeto de expansão da produção de milho, o Milho+ SP, que visa ampliar a produção do grão no estado de São Paulo para 11 milhões de toneladas até 2030 por meio do fomento à adoção de tecnologias em pequenas propriedades para o aumento da produção do milho por grandes empresas do agronegócio instaladas no Estado. A iniciativa pretende impactar 100 mil agricultores, em 1 milhão de hectares.
Com o intuito de dar acesso a crédito ao produtor, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) da SAA disponibiliza linhas de crédito assistido de até R$ 300 mil que podem ser pagos em até 96 meses, com carência de 24 meses, e juros de 3% ao ano quando o produtor integra grãos em sua produção.
Com todas essas iniciativas as festas juninas terão sua pipoca garantida e a produção de suínos e aves poderá se expandir ainda mais no Estado, reduzindo a logística e os custos que afetam da cadeia produtiva à mesa do consumidor.