Com aproximadamente três mil participantes, o 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA), realizado em Goiânia (GO), de 27 a 29 de agosto, foi um sucesso. Dentre os presentes, estiveram representantes de 21 Estados e 12 países, difundindo e adquirindo conhecimentos sobre a pluma, em uma megaestrutura de quase 11 mil metros quadrados de área construída. Inovações no formato e no conteúdo fizeram parte da estratégia da Abrapa para tornar o 12º CBA ainda mais dinâmico e diversificado, em linha com os novos tempos da produção de algodão, considerada a cultura “vitrine da agricultura do amanhã”.
Em seu discurso de encerramento, o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, ressaltou a honra que sentiu ao ver o seu mandato coincidindo com o aniversário de duas décadas de existência da Abrapa.
O 12° CBA em números
Ü 3.000 participantes
Ü 05 workshops
Ü 24 salas temáticas
Ü 06 plenárias
Ü 107 palestrantes
Ü 175 trabalhos científicos
Ü 29 patrocinadores que apostaram e acreditaram no evento
Ü 10 startups
Ü Representantes de 21 Estados e 12 países
Ü Quase 11.000 m2 de área construída
Ü Mais de 1.000 pessoas envolvidas na produção e construção do evento
Ü 18 meses de planejamento e trabalho de pré-produção
Ciência incentivada e clima futurista
A pesquisa científica, grande pano de fundo do Congresso do Algodão, ganhou ainda mais destaque neste ano, estimulada por prêmios atrativos, como viagens para participar de eventos internacionais da cotonicultura, bolsas de estudo no valor de R$ 10 mil, dentre outros, para estudantes, pesquisadores e professores-orientadores que submeteram seus trabalhos científicos sobre o algodão.
O clima futurista deu o tom à programação do último dia, que debateu conectividade e o impacto das novas tecnologias que estão sendo rapidamente assimiladas no campo. O CEO da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, mostrou os resultados dos investimentos em tecnologia digital promovidos nas 16 fazendas da empresa distribuídas em seis Estados brasileiros.
Entre os avanços citados pelo executivo estão melhorias na gestão da frota de máquinas e dos dados metereológicos, na comunicação entre os trabalhadores, na gestão dos dados meteorológicos, no controle do plantio e no levantamento de pragas e doenças, além de uma maior eficiência no processo de pulverização, com economia de até 75% no uso de herbicidas. “A agricultura digital está sendo e será uma revolução no manejo das culturas e dos insumos e quem não investir nesta tecnologia estará fora do jogo”, alertou Aurélio Pavinato.