Uma das principais características do período pós-pandemia no Brasil é a mudança nos hábitos de consumo da população nos mais variados segmentos. O mercado de produtos frescos, que inclui hortaliças como a rúcula, por exemplo, teve uma expansão em 2020 que dura até os dias de hoje. Nesse sentido, o cultivo hidropônico desse vegetal ganhou destaque, com o semeio de variedades adaptadas ao plantio protegido.
“Apesar de ser uma cultura que atenda também o produtor de campo aberto, a hidroponia resulta produtos mais nobres, limpos e frescos, atributos importantes para os pontos de venda de rúcula, o que reflete a demanda dos consumidores finais por hortaliças dessa natureza”, explica o Especialista em Cinturão Verde da Agristar do Brasil, Roberto Araújo.
Esse aumento de demanda gerou uma busca por elevar a produtividade da cultura. De acordo com estudo desenvolvido pelos engenheiros agrônomos Rafael Simoni, Alessander Weiller Fröhlinch e Márcio Adriano Kaiser, a hidroponia surgiu como uma alternativa para potencializar os resultados, tanto em produção total como em produtividade por unidade de área plantada e por tempo, quando comparada ao sistema de produção convencional, em canteiros.
Dessa forma, pontos como a seleção de sementes tornam-se fundamentais para o êxito do plantio. “O sucesso na produção exige um planejamento estratégico, desde o uso de bons materiais e insumos até as corretas decisões de manejo que o produtor toma na rotina do seu negócio”, reforça Araújo.
Roka e Veloster: destaques em padrão comercial e precocidade
Sabendo das necessidades que o produtor de rúcula possui nessa nova realidade, a linha Topseed Premium da Agristar oferece em seu portfólio as cultivares Roka e Veloster, que podem ser produzidas ao longo de todo o ano e se destacam tanto em campo aberto, quando a produção é destinada para a indústria de processados, quanto em hidroponia, para o mercado de produtos frescos.
O foco produtivo delas atualmente se concentra no estado de São Paulo, o principal cinturão verde do Brasil, nas regiões de Mogi das Cruzes, Ibiúna e Piedade.
“A Roka possui uma coloração mais escura, que atende com mais assertividade o padrão comercial da rúcula em hortifrutis, supermercados ou outros pontos comerciais. Por possui paredes grossas e folhas espessas, ela também é capaz de resistir mais ao processamento industrial”, detalha o Especialista.
O pós-colheita e o rendimento de peso também são diferenciais dessa cultivar. “Essas são características que acabam elevando o valor agregado desse produto, o que indica uma rentabilidade positiva para os agricultores”.
Já em relação à rúcula Veloster, a precocidade desse material é o que mais o diferencia no mercado. “Variedades precoces tendem a perder em tamanho e apresentarem folhas muito recortadas. Esse não é o caso da Veloster. Seu limbo foliar maior faz com que a planta tenha mais volume e peso, proporcionando um melhor teto produtivo à cultura”, pontua Roberto Araújo.
A formação de raiz dessa cultivar também é acelerada, segundo o profissional. “Comparada a outros produtos precoces, a Veloster consegue criar um enraizamento forte três a quatro dias mais cedo, algo importante para o produtor que cultiva rúcula em hidroponia ou mesmo campo aberto”, conclui.