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Projeção da safra 2024-2025 de cana-de-açúcar: impactos climáticos e outras dúvidas

Crédito Shutterstock

Perto da metade da safra 2024-2025 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país, a única certeza é que ela será menor do que a safra anterior, um recorde histórico. Mas qual o tamanho da redução na safra atual e de que forma a questão meteorológica afeta o resultado? São perguntas que a próxima edição da série de lives ‘Conexão SCA Brasil’ vai tentar responder na quarta-feira, 17 de julho, das 10 às 11 hs.

Para examinar o assunto, o programa terá a participação do CEO da SCA Brasil, o economista e especialista Martinho Seiiti Ono, com dois convidados especiais:

  • O diretor de Inteligência Setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), também coordenador do Núcleo de Bioenergia do Observatório de Bioeconomia e coordenador acadêmico dos MBAs executivos em Agronegócio, ambos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luciano Rodrigues;
  • A meteorologista da Climatempo – considerada a principal empresa de meteorologia do Brasil e dona de um dos sites mais acessados do país para verificação de previsão do tempo, Dayane Figueiredo;

As alterações climáticas vêm obrigando o setor sucroenergético a focar ainda mais nas previsões e análises meteorológicas. Estudos são fundamentais para projetar o volume de cana processada durante a safra, prever demandas e até mitigar prejuízos, mantendo os negócios em patamar saudável.

Até agora, a expectativa é de uma safra menor do que a anterior, que superou 654 milhões de toneladas e foi maior do que o total da temporada anterior em 19,29%, recorde histórico para a região Centro-Sul que concentra mais de 90% da cana produzida no Brasil. A grande dúvida é o tamanho da redução na atual safra e que impactos essa diminuição na oferta de matéria-prima pode produzir.

Para o CEO da SCA Brasil, as atuais condições climáticas verificadas em pleno inverno, com temperaturas elevadas e estiagem longa, podem afetar a produção. Um cenário mais definido deve se configurar no final de agosto ou setembro, mas para o setor, o quanto antes essas informações forem sendo trabalhadas, melhores serão os resultados para o mercado.

“A cana tem sido direcionada para a produção de açúcar, o que dá ao etanol de milho um papel determinante para a produção de etanol. Vejo com bons olhos a produção sendo ampliada para diversas partes do país, com pelo menos 10 novas plantas sendo inauguradas nos próximos dois anos”, afirma Ono. 

No mercado internacional, a Índia – segundo maior produtor de cana do mundo, vem sofrendo mais severamente as consequências das mudanças climáticas, com queda significativa na produtividade. “Caso essa projeção se configure, haverá impacto nos preços, interna e externamente”, concluiu o executivo da SCA Brasil.

Transmitidas ao vivo pelo canal da SCA Brasil no YouTube e pela página da empresa no LinkedIn, as lives mensais da série “Conexão SCA Brasil” foram criadas para examinar assuntos de destaque no contexto do agronegócio nacional, priorizando temas próximos dos combustíveis renováveis e das compras corporativas em grupo, principais áreas de atuação da SCA Brasil, sem abrir mão de pautas transversais e de ampla relevância. Todas as edições permanecem disponíveis também em formato de podcast, na página da série na plataforma Spotify. A apresentação do quinto programa da série será do jornalista Adhemar Altieri, da MediaLink Comunicação Corporativa, com produção técnica da Propano Filmes.

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