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Prejuízos com a ferrugem-asiática podem ultrapassar R$ 6 mil por hectare

Doença pode aumentar no período com altas chuvas; para manejo efetivo, produtor deve optar pela alternância de ingredientes ativos no campo.

Crédito Shutterstock

A safra 2024/25 de soja está quase toda plantada nos principais estados produtores do Brasil. Embora o início da semeadura tenha sido prejudicado pela seca prolongada em algumas regiões, as chuvas que chegaram no final de outubro e se estenderam por novembro permitiram que os produtores acelerassem o ritmo do cultivo. No entanto, as condições climáticas seguem sendo um fator crítico, e ainda existem desafios a serem superados para garantir uma safra com boa produtividade e uma colheita bem-sucedida.

“Estamos entrando em um período de alta incidência de chuvas nas principais áreas produtoras de soja, o que pode gerar doenças fúngicas, como a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) que causa até 90% de perdas na lavoura, caso não seja controlada. Em números, em situações de alta severidade, os prejuízos podem ultrapassar R$ 6 mil por hectare, um prejuízo muito alto para o produtor”, explica Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC, empresa de ciências para agricultura.

Outro dado alarmante é o crescimento do número de casos da doença na última safra. De acordo com o Consórcio Antiferrugem, projeto da Embrapa Soja, nas últimas cinco safras, a média de casos no Brasil foi de 33. No entanto, no ciclo 23/24, o número chegou a 111, um aumento significativo de 234%.

“Por isso, o produtor precisa estar atento, desde o início do plantio, e fazer um manejo com rotação de ativos com a inserção de novas moléculas para evitar a propagação da doença. O portfólio da FMC, por exemplo, conta com o fungicida Onsuva®, que possui na formulação uma carboxamida inédita e exclusiva, o fluindapir, e um triazol, o difenoconazole, altamente seletivo, que proporciona um melhor manejo de doenças e rotação com outras soluções existentes no mercado, promovendo a sustentabilidade no controle”, diz o gerente.

O ineditismo do ativo fluindapir é importante para a alternância dos ingredientes ativos utilizados no manejo e consequente redução da pressão de seleção dos patógenos. A formulação balanceada é altamente seletiva e proporciona rotação com outras soluções existentes no mercado, promovendo a sustentabilidade.

Dentre outras estratégias para manejo da ferrugem-asiática, Fábio destaca as boas práticas como a ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do inóculo do fungo, a utilização de cultivares de ciclo precoce, além de semeaduras no início da época recomendada e a utilização de fungicidas, como o Onsuva®.

“Reafirmamos a importância dessa solução, principalmente, pelo cenário com chuvas que temos previsto para os próximos meses. O Onsuva® apresenta desempenho e performance superiores em alvos importantes e de difícil controle, e possibilita um manejo versátil e maior índice da área foliar, que resulta em mais sacos de soja por hectare no final da safra”, destaca Fábio. O Onsuva® alivia a injúria das plantas desde as primeiras aplicações e é recomendada para combater as principais doenças na soja, como a ferrugem asiática, mancha-alvo (Corynespora cassiicola), mancha parda (Septoria glycines), crestamento (Cercospora kikuchii) e oídio (Microsphaera diffusa).

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