20.6 C
Uberlândia
domingo, dezembro 22, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosHortifrútiHíbridos de cenoura - Mais uniformidade da lavoura

Híbridos de cenoura – Mais uniformidade da lavoura

Laércio Boratto de Paula

 Engenheiro agrônomo, DSc em Fitotecnia e professor do IF Sudeste MG, campus Barbacena

laercio.boratto@ifsudestemg.edu.br

Crédito Ana Maria Diniz

A cultura da cenoura, ao longo do tempo, sempre foi marcada pelo uso de grupos de cultivares que se destacaram pelo sucesso comercial e agronômico. Como exemplo, no Brasil podemos citar o grupo Nantes, de origem francesa, lançada em 1860 e que até hoje é referência em qualidade de raiz, e o grupo Brasília, lançado pela Embrapa em 1981 e que alavancou e monopolizou o cultivo da cenoura em todo o País por mais de duas décadas, destacando-se por sua resistência e precocidade.

Desde meados de 2000, as cultivares vêm perdendo espaço em função do surgimento e da consolidação dos híbridos, que se notabilizam pela maior uniformidade e possibilidade de rendimento das raízes.

 

Média produtiva

 

No Brasil, a média de produtividade da cenoura gira em torno de 30 a 32 t/ha. Ressalta-se que são dois períodos bem distintos de produção: verão e inverno. No inverno, em que as condições de clima são mais favoráveis à cultura, a produtividade é maior que no verão.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Hortaliças 2017, regiões como São Gotardo (MG) e Cristalina (GO) obtiveram produções médias, no inverno, de 95 t/ha, cerca de 30% a mais que em 2015. São valores excelentes e que demonstram a eficiência dos produtores da região.

De maneira geral, o crescimento e o desenvolvimento das culturas agrícolas são influenciados e definidos por cerca de 52 fatores, sendo que o produtor consegue controlar, de forma parcial ou completa, cerca de 45. Em se tratando da cenoura, especificamente, podemos enumerar algumas tecnologias inerentes: o bom preparo do solo; o uso de híbridos adaptados às condições locais; o uso de semeadoras de alta precisão, que permitem melhor uniformidade na distribuição de sementes; o estabelecimento e o uso de um plano de adubação equilibrado, que atenda de fato às necessidades da cultura e ao tipo de solo; um manejo fitossanitário e de plantas invasoras eficiente, além de uma irrigação que atenda a demanda hídrica da cultura, especialmente nos momentos de maior demanda.

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

 

ARTIGOS RELACIONADOS

ABCSEM promove 2º Seminário Nacional de Folhosas em agosto

O evento será realizado, no dia 31 de agosto, na região serrana do Rio de Janeiro e reunirá os principais representantes da cadeia produtiva...

Potássio melhora a frutificação do mamoeiro

  Aureliano Nogueira da Costa Engenheiro agrônomo, doutor em Solos e Nutrição de Plantas e pesquisador do Incaper aureliano@incaper.es.gov.br A fertilidade do solo e a nutrição de plantas...

Mosca-das-frutas causa prejuízo imediato, se não controlada

Beatriz Aguiar Jordão Paranhos Engenheira agrônoma, doutora em Entomologia e Pesquisadora da Embrapa Semiárido - Controle Biológico de Pragas beatriz.paranhos@embrapa.br   As espécies de moscas-das-frutas mais importantes no...

Inoculação + cobalto e molibdênio elevam produtividade da soja

Jorge Jacob Neto Professor titular, Ph.D. do Departamento de Fitotecnia " Instituto de Agronomia " Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) j.jacob@globo.com Joice de Jesus...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!