22.6 C
Uberlândia
sexta-feira, novembro 22, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioEventosSIC 2022: Nespresso leva debate sobre cafeicultura orgânica

SIC 2022: Nespresso leva debate sobre cafeicultura orgânica

Divulgação

Nespresso, pioneira e referência em cafés porcionados de alta qualidade, marca presença na Semana Internacional do Café (SIC) 2022, que acontece de 16 a 18 de novembro, na Expominas Belo Horizonte. Debatendo cafeicultura orgânica, a marca abordará questões climáticas, produtividade e qualidade do café orgânico.

A empresa debaterá o tema dentro do Fórum de Agricultura Sustentável, no painel sobre Café Orgânico, que acontece no segundo dia (17) e contará com a presença de Guilherme Amado, Líder do Programa AAA de Qualidade Sustentável na Nespresso no Brasil e no Havaí, André Cunha, produtor da Fazenda Bela Época e Madelaine Venzon, pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. O encontro terá a criadora de conteúdo, Paula Varejão, como mediadora.

“A cafeicultura orgânica é um passo importante para produção do setor, criando possiblidades de um café ainda mais sustentável. Com o café Brazil Organic, por exemplo, mostramos que é possível produzir matéria-prima de modo que um ecossistema completo atue em benefício à planta, sem estressá-la, promovendo a saúde do solo e a longevidade do pé. Por mais que o café orgânico exija um controle de fatores externos ainda maior e mais rigoroso, comprovamos que é possível ir além” explica Guilherme Amado, Líder do Programa AAA de Qualidade Sustentável na Nespresso no Brasil e no Havaí.

Certificada como Empresa B, por atender a altos padrões de responsabilidade social e ambiental, a Nespresso aposta na agricultura regenerativa como principal contribuição na prevenção de um cenário climático preocupante e introduz o café Brazil Organic como mais um passo em seu compromisso com a preservação do café de qualidade.

Todos esses movimentos são uma resposta a um cenário ambiental preocupante. Em 2018 a editora inglesa Taylor & Francis, referência em estudos globais, publicou um artigo que ascendia o sinal vermelho sobre o rumo da agricultura mundial diante das emissões de CO₂. O estudo afirmava que até 2010 o agronegócio havia sido responsável por 17% das emissões e alertava que se as práticas não fossem revistas, o setor seria responsável por 75% até 2100.

Em janeiro deste ano, uma das revistas científicas mais relevantes do mundo, a PLOS One, divulgou um relatório evidenciando a vulnerabilidade do café diante das mudanças climáticas e que países como Brasil, Colômbia, Vietnã e Indonésia devem sofre reduções significativas de área para plantio até 2050.

Atenta a essas circunstâncias, nos últimos 17 anos, a Nespresso já investiu mais de US$ 36 milhões no Brasil para aprimoramento e ampliação das práticas sustentáveis, por meio do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável™, que oferece assistência técnica aos cafeicultores e premiações como incentivo à produção de cafés sustentáveis, com qualidade excepcional. A iniciativa conta com o know-how em sustentabilidade da Rainforest Alliance e do Imaflora, para a implantação de ferramentas que tem como foco proteger o futuro do café e das fazendas que o cultivam.

O Programa AAA foi desenhado de acordo com as características locais da cafeicultura brasileira, e também adaptado às necessidades individuais de cada fazenda. A implementação envolve o estímulo à adoção de boas práticas, fundamentadas em três pilares: Qualidade, Sustentabilidade e Produtividade. Hoje, 100% do café Nespresso no Brasil é adquirido por meio do programa, ou seja, de maneira sustentável, tendo 1.300 fazendas com essas práticas implantadas e com a agricultura regenerativa cada vez mais presente e dominante.

“Claro que todos esses estudos nos preocupam, mas nossas iniciativas foram criadas para preservar o meio ambiente e todo o ecossistema. Em nossa atuação, pensamos na comunidade como um todo e, também, na preservação do café. Debater esses assuntos na SIC com os principais players do setor é essencial para que possamos traçar um futuro seguro, agindo no agora e encontrando uma alternativa que consiga atender as necessidades do mercado, sem perder a qualidade, produtividade e garantindo sustentabilidade” afirma Ignacio Marini, BEO da Nespresso.

ARTIGOS RELACIONADOS

Nematoides causam prejuízos de R$ 35 bilhões/ano ao agronegócio

Andressa C. Z. Machado Pesquisadora/Nematologista do IAPAR andressa_machado@iapar.br   Nos últimos anos, os fitonematoides tornaram-se motivo de grande preocupação para a agricultura brasileira, seja pela sua ampla distribuição...

Satis foca na pesquisa e divulga seu portfólio para Manejo na Cultura do Café

A Satis participou pela oitava vez consecutiva do Congresso do Café e destacou seu programa completo para a cafeicultura, tanto na parte de nutrição...

UPL apresenta soluções contra a broca

A broca-do-café é, sem dúvida, uma das principais pragas da cultura, causando perda de peso das sementes de 15 a 20%, perda de qualidade...

Utilização da água magnetizada para a irrigação por gotejamento do cafeeiro

André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo, e professor da Uniube Roberto Santinato Engenheiro agrônomo do MAPA Procafé Reginaldo de Oliveira Silva Gerente do Campo...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!