20.6 C
Uberlândia
segunda-feira, abril 28, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosHortifrútiHíbridos longa-vida de cebola viabilizam mecanização da cultura

Híbridos longa-vida de cebola viabilizam mecanização da cultura

 Agrocinco é pioneira no desenvolvimento de híbridos longa-vida de cebola

Crédito Agrocinco
Crédito Agrocinco

Inovadora no desenvolvimento de híbridos longa vida, a Agrocinco traz para os produtores de cebola de todo o País mais uma alternativa visando a viabilidade da mecanização na produção desta cultura.

“Para a mecanização da cebola são necessários híbridos que suportem a mecanização. Para esse fim, a Agrocinco destaca os híbridos Koda e Asteca, os quais já são trabalhados nas regiões de Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia, cujo posicionamento de plantio varia conforme a região produtora. Os materiais se destacam por sua pele e firmeza“, ressalta Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico e comercial da AMTec, representante Agrocinco nas regiões de Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico - Crédito Luize Hess
Aramis Vicente dos Santos, consultor técnico – Crédito Luize Hess

Segundo ele, os materiais convencionais, sem pele ideal e firmeza, quando passam pela máquina sofrem danos e diminuem mais ainda o seu período de pós-colheita.

Plantio em Cristalina, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Para o plantio ‘do cedo’, Koda é a mais indicada, pois está posicionada para 10 de janeiro ao fim de fevereiro. Já para o plantio tardio, tanto Koda como Asteca atendem a partir de 15 de abril até 10 de junho, com ciclo de 140 dias.

“O ciclo é um pouco longo, mas mesmo assim se consegue uma colheita com bastante folha verde no final, que é o ideal, pois a cebola apresenta um aspecto de pele mais bonito, o que é desejável visualmente“, expõe Aramis Vicente.

Vantagens

De acordo com o representante da Agrocinco, a grande vantagem dos híbridos Koda e Asteca, em relação aos concorrentes, está no formato, na pele e, principalmente, no pós-colheita.

Os materiais são interessantes, também, para quem pretende mecanizar a colheita, possibilitando, inclusive, a armazenagem em big bags ou caixotes por um período de até cinco meses, enquanto as cebolas convencionais aguentam, no máximo, um mês. No caso das híbridas Koda e Azteca, quanto mais tempo ficam armazenadas, mais pele a cebola forma.

“A mecanização é de grande interesse, e esses são os únicos híbridos com firmeza e pele para suportar todas as etapas de mecanização, que são: arranquio, recolhimento em caixotes ou big bag, e uso de destaladeira para cortar a raiz e o talo da cebola. Pensando em um futuro próximo, em que a mão de obra está cada vez mais difícil para a cultura, a Agrocinco disponibiliza híbridos 100% resistentes à mecanização“, reforça Aramis Vicente.

Outro fator importante da Koda e da Asteca é o resultado final de comercialização, considerando que o mercado já aprovou esses materiais e paga um preço maior devido ao formato dos bulbos e boa pele, além de maior durabilidade de prateleira em comparação aos demais híbridos plantados no Brasil.

O desempenho da Koda e da Asteca quanto à produtividade é equivalente ao de outros materiais presentes no mercado, com a vantagem da durabilidade pós-colheita. No plantio tardio, para as áreas do Cerrado a produtividade varia de 80 a 110 toneladas por hectare, enquanto ‘no cedo’ fica entre 50 até 65 toneladas.

“O importante, entretanto, não é somente a produtividade, pois o produtor pode produzir muito e ter grande parte perdida. O importante é a quantidade de produto vendido e recebido, ou seja, resistência à pós-colheita, o que temos para oferecer“, destaca Aramis Vicente.

ARTIGOS RELACIONADOS

Emater busca aprimorar qualidade sanitária do Queijo Minas Artesanal

Lançamento de convênio que visa capacitar extencionistas e famílias rurais acontecerá no dia 22 de março, às 14 horas, no Pavilhão do Produtor, na...

Milho-doce orgânico – Sabor e lucratividade acentuados

Lucas Luís Faustino Doutorando em Produção Vegetal - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) lucasfaustino1987@yahoo.com.br   O milho-doce é um produto de alto valor nutritivo e...

Frente à redução da oferta de cana, novas variedades de sorgo são lançadas

  Ceres crê que avanços agronômicos e performance das cultivares, com mais etanol e mais biomassa, estimularão a adesão de usinas à cultura na entressafra...

Barragens transformam Cristalina em exemplo sustentável de irrigação agrícola

  Captação de água das chuvas e uso de quase 700 pivôs valoriza recursos naturais e aumentam a produtividade   O uso sustentável da água para irrigação...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!