Quarto produtor mundial de algodão, o Brasil tem a meta arrojada de colocar o país no topo do ranking internacional de exportação da pluma até 2030, segundo a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). De olho neste objetivo – e em como alcançá-lo -, a entidade promoveu nesta semana um grande encontro nacional da cadeia produtiva, em Salvador. O 13º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA), que chegou ao fim na última quinta (18/8), contou com três dias de programação intensos. E uma conclusão inegável: pesquisa e inovação tecnológicas serão, cada vez mais, decisivos para a sustentabilidade e a competitividade do nosso algodão.
O manejo de pragas ainda é uma das principais preocupações do cotonicultor brasileiro e importante entrave nesta escalada rumo à maior produtividade. Para combater alvos como o bicudo do algodoeiro, o complexo de lagartas, pulgões e ácaros os produtores brasileiros fazem uma média de 26 aplicações de inseticidas durante o ciclo da cultura. Um investimento que ultrapassa os 600 milhões de dólares por safra. Em seguida, vem o investimento em fungicidas, com uma média de 8 aplicações por ciclo e adoção de 100% dos agricultores, somando mais de 230 milhões de dólares em todo o país.
Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA – empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas- , Roberto Rodrigues, o combate a doenças tem se tornado ainda mais difícil nos últimos anos, devido à resistência apresentada por certos fungos e insetos. “A produtividade e, por consequência, a competitividade da agricultura brasileira passam, necessariamente, por esta corrida por tecnologias cada vez mais eficientes e seguras no campo. Desenvolver e tornar acessíveis essas soluções é o compromisso IHARA com o produtor rural brasileiro”.
Durante o Congresso em Salvador, a empresa apresentou uma tecnológica inédita no Brasil, e que promete ser um grande marco para a cotonicultura. “O CHASER EW inova ao unir, pela primeira vez no mercado nacional, ação inseticida e fungicida em um único produto para a cultura do algodão”, explica Rodrigues. Além da alta performance no controle de alvos diversos – como o bicudo, o ácaro rajado, o pulgão e até a ramulária -, outro ponto forte da fórmula é a ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata. O risco de resistência também é reduzido. No caso dos ácaros, por exemplo, o Chaser tem efeito ovicida e controla todas as fases da praga.
“Entendemos que o Chaser EW realmente inaugura uma nova era na proteção desse cultivo, possibilitando que o produtor possa simplificar o manejo, aumentar a sua produtividade e melhorar a qualidade da fibra do algodão, com um único e altamente eficaz produto no combate de múltiplos alvos”, completa.