Algodão: tecnologias revolucionam manejo e a produtividade brasileira

0
185
Divulgação

Quarto produtor mundial de algodão, o Brasil tem a meta arrojada de colocar o país no topo do ranking internacional de exportação da pluma até 2030, segundo a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). De olho neste objetivo – e em como alcançá-lo -, a entidade promoveu nesta semana um grande encontro nacional da cadeia produtiva, em Salvador. O 13º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA), que chegou ao fim na última quinta (18/8), contou com três dias de programação intensos. E uma conclusão inegável: pesquisa e inovação tecnológicas serão, cada vez mais, decisivos para a sustentabilidade e a competitividade do nosso algodão.

O manejo de pragas ainda é uma das principais preocupações do cotonicultor brasileiro e importante entrave nesta escalada rumo à maior produtividade. Para combater alvos como o bicudo do algodoeiro, o complexo de lagartas, pulgões e ácaros os produtores brasileiros fazem uma média de 26 aplicações de inseticidas durante o ciclo da cultura. Um investimento que ultrapassa os 600 milhões de dólares por safra. Em seguida, vem o investimento em fungicidas, com uma média de 8 aplicações por ciclo e adoção de 100% dos agricultores, somando mais de 230 milhões de dólares em todo o país.

Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA – empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas- , Roberto Rodrigues, o combate a doenças tem se tornado ainda mais difícil nos últimos anos, devido à resistência apresentada por certos fungos e insetos. “A produtividade e, por consequência, a competitividade da agricultura brasileira passam, necessariamente, por esta corrida por tecnologias cada vez mais eficientes e seguras no campo. Desenvolver e tornar acessíveis essas soluções é o compromisso IHARA com o produtor rural brasileiro”.

Durante o Congresso em Salvador, a empresa apresentou uma tecnológica inédita no Brasil, e que promete ser um grande marco para a cotonicultura. “O CHASER EW inova ao unir, pela primeira vez no mercado nacional, ação inseticida e fungicida em um único produto para a cultura do algodão”, explica Rodrigues. Além da alta performance no controle de alvos diversos – como o bicudo, o ácaro rajado, o pulgão e até a ramulária -, outro ponto forte da fórmula é a ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata. O risco de resistência também é reduzido. No caso dos ácaros, por exemplo, o Chaser tem efeito ovicida e controla todas as fases da praga.

“Entendemos que o Chaser EW realmente inaugura uma nova era na proteção desse cultivo, possibilitando que o produtor possa simplificar o manejo, aumentar a sua produtividade e melhorar a qualidade da fibra do algodão, com um único e altamente eficaz produto no combate de múltiplos alvos”, completa.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!