Nathália de Souza Parreiras
Doutora em Agronomia/Horticultura – UNESP Botucatu
agronathaliaparreiras@gmail.com
Com um mercado cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e o futuro do planeta, os consumidores têm buscado cada dia mais produtos naturais que não agridam o meio ambiente e promovam o bem-estar, tais como os óleos essenciais, que são extratos aromáticos voláteis, altamente concentrados obtidos através de plantas.
Segundo um levantamento feito pela empresa Kantar Worldpanel, 50% dos consumidores optam por produtos com ingredientes de origem natural quando se trata de cuidados pessoais.
Essas escolhas são refletidas nos números de comercialização – no ano de 2022 o Brasil exportou cerca de 55 mil toneladas de óleos essenciais, movimentando aproximadamente US$ 435 milhões, de acordo com o Comex Stat.
Mercado global
O tamanho do mercado global de óleos essenciais foi estimado em US$ 18,6 bilhões em 2020 e estima-se um crescimento anual de 7,5% de 2020 a 2027, atingindo US$ 33,3 bilhões em 2027.
Os principais atores do mercado são a Índia, os EUA, a França, a China e o Brasil, em termos de valores. No caso de volumes exportados, a Espanha substitui a França entre os cinco primeiros.
Os EUA foram, durante as últimas décadas, os maiores exportadores mundiais em valores. Desde 2017, entretanto, a Índia passou para a primeira posição, principalmente por conta da produção de óleos essenciais de Mentha arvensis.
O Brasil tem se mantido na quinta colocação. Quando se considera, porém, a quantidade exportada, o país ocupa o primeiro lugar, posição que mantém há mais de 20 anos. Tal colocação deve-se ao grande volume produzido e exportado de óleo essencial de laranja, um subproduto da indústria do suco.
Crescimento
A demanda por esses óleos vem crescendo principalmente nas áreas de perfumaria e indústria cosmética, mas também há uma crescente demanda das indústrias alimentícias e farmacêuticas.
Existem cerca de 300 óleos essenciais de interesse comercial no mundo. Dentre os mais importantes, o Brasil lidera a produção de dois deles: laranja (Citrus sinensis) e lima destilada (Citrus aurantifolia). Também produz e exporta óleo de limão, eucalipto, capim-limão e pau-rosa, entre outros.
Dentre os principais óleos comercializados internacionalmente, podemos destacar: cânfora, cedro, citronela, coentro, cravo-da-índia, eucalipto, citronela, menta, laranja, lavanda, lima, limão, patchouli e sassafrás.
Por definição
Aromaterapia é definida como a ciência que visa à promoção da saúde e do bem-estar físico e psicológico, por meio do uso terapêutico do aroma das plantas originado de seus óleos essenciais, cujas moléculas podem ser absorvidas por inalação ou via cutânea.
Em 2018, ela foi incluída na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC-SUS), com o objetivo de promover saúde por meio de uma visão global de cuidado humano.
A aromaterapia reduz o estresse e a ansiedade, restaura o equilíbrio das emoções, traz tranquilidade e clareza mental. Os óleos essenciais também têm o poder de melhorar o sistema respiratório, elevando as trocas gasosas, além de promoverem uma assepsia respiratória e um relaxamento da musculatura brônquica, aliviando a tosse e auxiliando nas expectorações.
Essas substâncias ajudam na defesa do organismo, aumentando a imunidade ou ainda atuando como antisséptico.
Novas tendências
A pandemia da Covid-19 despertou nas pessoas uma busca pela saúde, bem-estar e hábitos saudáveis. Os consumidores estão procurando produtos que melhorem seu humor e ofereçam experiências sensoriais agradáveis e relaxantes.
Com o aumento do teletrabalho, as pessoas têm buscado transformar o ambiente em locais mais acolhedores e relaxantes. Nesse sentido, produtos como velas aromáticas, ceras especiais, home sprays e difusores são tendência de mercado, pois além de decorarem, deixam a casa mais aconchegante e acolhedora.
Produtos para o autocuidado aromatizados feitos para trazer saúde e bem-estar também estão em alta no mercado. Nessa linha, podemos destacar sprays corporais, lenços perfumados, bombas de banho/bath bombs, protetores labiais aromatizados, todos desenvolvidos para atender a um público cada vez mais exigente e consciente.
Cultivo de plantas aromáticas
As mudas podem ser produzidas a partir de sementes ou de forma assexuada (por estaquia, divisão de touceira, divisão de rizomas, entre outras). Quando produzidas na propriedade, devem ser abrigadas em viveiros e as plantas matrizes conservadas de forma adequada, livres de pragas e doenças.
Se as mudas são adquiridas fora da propriedade, essas devem ser identificadas quanto à espécie e empresa fornecedora, além de serem sadias.
A semeadura pode ser feita em leito fixo, bandejas de isopor ou plástico, ou ainda em saco plástico de polietileno perfurado. O substrato utilizado pode ser o comercial orgânico ou areia lavada, e também pode ser feito em uma mistura de terra, areia e adubo orgânico curtido, na proporção de 3:2:1.
É importante que o substrato seja desinfetado por meio de vapor ou solarização, tornando-se isento de patógenos, e que possua propriedades como: baixa densidade, alta porosidade e elevada capacidade de retenção de água.
A propagação vegetativa deve ser feita escolhendo-se plantas matrizes com alta produtividade e saudáveis, a fim de garantir que as mudas apresentem características semelhantes à matriz.
Os substratos utilizados podem ser os mesmos para propagação por sementes. As estacas para propagação devem ser retiradas da parte mediana ou apical da planta, contendo de duas a quatro gemas para possibilitar o enraizamento da mesma.
Após fincadas no substrato, devem ser regadas e mantidas protegidas até o enraizamento.
No ponto certo
A muda estará pronta para o transplante quando, se produzida a partir de sementes, apresentar quatro ou cinco folhas definitivas, ou se produzida por estacas tenha partes aérea e radicular igualmente desenvolvidas.
Na divisão de touceiras, deve-se separá-las em porções individuais, fazer a poda das raízes e das folhas velhas e plantá-las em local definitivo, tomando-se o cuidado de manter o solo úmido até o completo brotamento.
Plantio
O plantio para espécies arbóreas ou arbustivas deve ser feito em covas com as seguintes dimensões: 40 x 40 x 40 cm para espécies arbóreas e 20 x 20 x 20 cm para arbustos. As mudas para estes tipos de plantas devem ser feitas no tubete ou em saquinhos.
A distância entre as covas vai depender do porte das plantas, variando entre 2,0 e 5,0 m. O plantio de plantas herbáceas, como o manjericão, capim-limão, hortelã e citronela, deve ser feito em canteiros que variam de 0,8 a 1,2 m de largura, com pelo menos 25 cm de altura, espaçados entre si 60 cm.
Em áreas menores, o plantio pode ser feito por sementes, a lanço, diretamente no solo ou por transplante das mudas. Em grandes áreas, devem-se usar semeadoras ou plantadeiras, como ocorre na produção de palma-rosa.
Adubação
A adubação dependerá do tipo de solo, adubo e da espécie a ser cultivada. Por isso, é importante fazer a análise de solo e procurar ajuda técnica para fazer a adubação correta. Caso espécies a serem cultivadas não possuam recomendação técnica, recomenda-se que a adubação orgânica de plantio seja repetida após cada corte.
Podem ser utilizados adubos orgânicos sólidos ou líquidos (biofertilizantes).
Lembrando que o excesso de adubação em plantas aromáticas promove uma grande produção de massa foliar, que não é acompanhada pela produção de óleo essencial, resultando em plantas bonitas, mas com pouco aroma.
Irrigação
A irrigação deve ser planejada com base nas exigências da cultura e com as informações do clima da região. Tanto a irrigação por aspersão quanto o gotejamento podem ser utilizados, mas caso o produto a ser colhido sejam flores, deve-se preferir a irrigação por gotejamento.
A água para irrigação deve ser isenta de contaminação e, se possível, deve-se fazer análise da mesma para garantir a qualidade. Além disso, é importante suspender a irrigação de três a cinco dias antes da colheita, para permitir o acúmulo de aromas pelas plantas.
Manejo de pragas e doenças
O controle de pragas e doenças deve ser feito por meio de práticas culturais, como seleção da área de plantio, uso de sementes e mudas sadias, rotação de culturas, conservação de solo, adubação equilibrada, uso plantas companheiras, plantas armadilhas ou repelentes, catação manual de pragas, eliminação de plantas doentes e uso de armadilhas.
Também podem ser utilizados inimigos naturais para controle de pragas, além da aplicação de caldas e extratos naturais para o controle de pragas e doenças.
Colheita
Para que se obtenha um produto de alta qualidade, a colheita deve ser realizada no estágio de maior produção de óleo essencial. Por isso, ela deve ser realizada pela manhã, observando-se alguns cuidados.
Quando o produto de interesse são as folhas, deve-se colher antes da floração, pois após essa fase os teores de óleos essenciais tendem a cair. A colheita deve ser realizada em períodos secos, sem precipitação e, caso a cultura seja irrigada, esta deve ser suspensa de três a cinco dias antes da colheita, uma vez que a umidade, além de diminuir o teor de óleo, também contribui para o aparecimento de fungos no produto colhido.
As plantas colhidas não devem ser amontoadas em camadas grossas e não devem ser lavadas, devendo ser recolhidas o mais rapidamente possível para um local sombreado.
As plantas aromáticas são utilizadas como matéria-prima em várias indústrias dos setores de alimentos, químico e farmacêutico, e o preparo após a colheita dependerá do produto a que se destinam.
Custo produtivo
De acordo com dados do Sebrae, nesta atividade existem três grupos de custos importantes, que são os custos variáveis, os custos fixos e as despesas comerciais.
Os custos variáveis variam de acordo com a produção, o tipo de sistema de cultivo, o nível tecnológico envolvido na produção, etc. Nestes custos estão incluídos os gastos com adubos, insumos, mudas, sementes, custos de manejo, etc.
Em média, o custo variável de produção de um hectare de espécies aromáticas herbáceas gira em torno de R$ 35.000,00.
Os custos fixos são aqueles que independem da produção e venda, mantendo-se constantes para todo e qualquer nível de produção, incluindo mão de obra, telefone, luz, água, produtos de limpeza, etc. Para esse ramo de atividade, o Sebrae indica uma média de gastos de R$ 23.500,00 por mês.
Temos, ainda, as despesas comerciais, que são os gastos que variam conforme o volume de vendas e o volume de clientes.
Como vender
Neste mercado, é comum a venda antecipada, ou seja, a produção só inicia após o fechamento de um contrato de compra e venda, uma vez que cada comprador pode ter normas e padrões próprios a serem seguidos.
Existe, também, legislação específica para esse mercado, que deve ser seguida tanto pelos produtores quanto pelos compradores de matéria-prima.
Benefícios dos óleos essenciais
Os óleos essenciais são terpenos ou seus derivados, classificados de acordo com o número de carbonos em sua composição, podendo ser monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos, triterpenos, tretaterpenos, dentre outras classificações de acordo com sua estrutura química.
Diante da vasta indicação terapêutica dos óleos essenciais, sabe-se que eles possuem uma ampla complexidade química, possuindo propriedades analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes, antissépticas, carminativas, estomáquicas, expectorantes, ansiolíticas e anticâncer.
Nos alimentos, possuem atividades antimicrobianas e antioxidantes. E, também, atuam como ansiolíticos, anticonvulsivantes e sedativos.
Gotinhas da natureza querem mudar o mundo
Não é de hoje que se fala sobre óleos essenciais e seus benefícios para o bem-estar. Mas, onde são encontrados, de que maneira são produzidos e como são utilizados? Para começar, não existem esforços desperdiçados na natureza.
O que nossos sentidos percebem como fragrâncias, são na verdade compostos aromáticos voláteis, pequenas moléculas orgânicas que mudam de estado rapidamente e que servem para diversos fins, como proteção, regeneração e reconstrução. Se você já sentiu o perfume de uma rosa, experimentou as qualidades aromáticas dos óleos essenciais.
Existem mais de 3.000 variedades de compostos aromáticos identificadas na natureza, cada um deles com os seus componentes químicos que proporcionam diferentes aromas e benefícios para as plantas. Fora da natureza, os óleos essenciais têm sido utilizados há muito tempo no preparo de alimentos, em tratamentos de beleza e nas práticas e cuidados de bem-estar.
Estes compostos aromáticos voláteis de ocorrência natural são encontrados nas sementes, cascas, caules, raízes, flores e outras partes das plantas. Os óleos essenciais dão às plantas seus aromas distintos, oferecem proteção a elas e desempenham um papel importante em sua polinização.
A natureza de um óleo essencial varia de planta para planta, dentro de famílias botânicas, e de espécie para espécie. A relação delicada dos componentes aromáticos encontrados em qualquer óleo essencial é o que o torna único e lhe oferece benefícios específicos.
Já conhece a dōTERRA®?
Fundada em 2008, a dōTERRA®, líder mundial do Mercado Global de Aromaterapia e Óleos Essenciais, foi idealizada e construída com a missão de compartilhar, com o mundo, óleos essenciais de pureza garantida.
A partir de sua experiência pessoal com esses incríveis e preciosos recursos oferecidos pela natureza, um grupo de profissionais das áreas comercial e de saúde se propôs a tornar realidade o desejo comum de compartilhar os benefícios dos óleos essenciais.
Assim, foi criada a dōTERRA®: nome que se origina do latim e que significa “Dádiva da Terra”.
Desafio
Surgiu, então, o primeiro desafio a ser superado: estabelecer, em um setor até então inexistente, um padrão máximo de qualidade. Esse comprometimento resultou, assim, na criação de um novo e elevado padrão de qualidade: o CPTG™ (Certificado de Pureza Testada e Garantida), o qual foi desenvolvido para que os usuários dos óleos essenciais dōTERRA® pudessem ter a certeza de que estavam usando o que poderia existir de melhor para promover o bem-estar de seus entes queridos.
Uma equipe foi montada e cresceu bastante desde sua criação, mas sua missão permanece e permanecerá sempre inalterada: fornecer óleos essenciais que possam ser usados com segurança e que beneficiem a todos, desde o iniciante até o profundo conhecedor.
Atualmente, mais de dois milhões de membros usam e compartilham produtos dōTERRA® em todo o mundo.
Parcerias
Adna Fischmann, diretora de Marketing da dōTERRA® Brasil, conta que em 25 de abril de 2008, a dōTERRA® disponibilizou para venda 25 diferentes óleos individuais e 10 ‘mixes’. A partir daí, foram por ela apresentados ao mercado muitos outros óleos individuais e ‘mixes’ de óleos, bem como suplementos, uma linha de spa e vários outros produtos com o objetivo de propiciar um estilo de vida saudável, construído a partir do uso de óleos essenciais e de uma filosofia abrangente de bem-estar.
“Claro que essa oferta não teria sido possível sem o apoio de uma rede botânica global composta por artesãos e destiladores. À medida que a dōTERRA® foi se tornando uma empresa confiável no setor de óleos essenciais, também conseguiu formar parcerias com comunidades localizadas em diferentes pontos do planeta e, mais do que isso, ajudá-las a melhorar seu próprio futuro econômico por meio do modelo Co-Impact Sourcing™ (Fornecimento por Coimpacto) e da dōTERRA® Healing Hands™”, relata
Com base em um complexo industrial e comercial de última geração localizado na cidade de Pleasant Grove, Utah/EUA, a dōTERRA® continua trabalhando para alcançar seu objetivo de fornecer a todas as famílias, em todos os lugares, os benefícios proporcionados pelos óleos essenciais.
Condições únicas
Adna Fischmann lembra que existe uma diversidade enorme de óleos essenciais no mercado, mas é imprescindível conhecer a sua procedência e atestar a sua qualidade. “Mesmo com óleos essenciais puros, a sua composição pode variar de acordo com a hora, a estação, a localização geográfica, o método e a duração da destilação, o ano de cultivo e o clima, tornando cada passo do processo de produção um determinante crítico da qualidade geral do produto do óleo essencial”, pontua.
Para a fabricação de um frasco de óleo essencial é necessária uma quantidade enorme de matéria-prima. Para se ter uma ideia, um frasco de óleo essencial tem cerca 100 componentes diferentes, além de uma grande quantidade de matéria-prima, no caso plantas.
A casca de 75 limões sicilianos rende 1 frasco de 15 ml do óleo essencial Lemon, um dos mais vendidos da marca. O Peppermint, por exemplo, um dos óleos aromatizantes mais procurados pelos consumidores dōTERRA®, leva aproximadamente meio quilo de hortelã-pimenta para um frasco de 15 ml.
Saber quais das muitas espécies diferentes de uma certa planta irão promover os benefícios de bem-estar mais significativos é o primeiro passo na produção de um óleo essencial de maior qualidade.
Baseando-se na experiência de botânicos, químicos e profissionais de saúde, os materiais botânicos são cuidadosamente selecionados por suas concentrações naturais de compostos aromáticos ativos.
O cultivo de plantas em ambientes mais favoráveis, além da colheita e transporte cuidadosos do material vegetal para o processamento garantem um ótimo rendimento de óleos essenciais puros e potentes. Abrangendo os continentes do globo, a rede exclusiva de produtores e colhedores da dōTERRA® é especialista em cultivar plantas específicas para a indústria de óleos essenciais.
A especialista conta que os óleos essenciais podem ser utilizados de forma aromática, tópica ou como flavorizantes, sozinhos ou em misturas complexas de óleos essenciais, dependendo da experiência do usuário e do benefício desejado.
Extração dos óleos
A destilação dos óleos essenciais também é uma arte, embora exista uma ciência para este processo. Os destiladores não só contam com anos de experiência, mas também utilizam tecnologias e técnicas modernas.
O método mais comum de extração de óleos essenciais é o processo de destilação a vapor de baixa temperatura. Neste processo, o vapor pressurizado circula através do material vegetal. Os óleos essenciais são liberados da planta e levados pelo vapor.
Quando o vapor esfria, a água e os óleos separam-se naturalmente e o óleo é coletado. Para garantir um extrato de óleo de alta qualidade com a composição química correta, a temperatura e a pressão devem ser monitoradas de perto.
Isso porque, com muito pouco calor ou pressão, o óleo não será liberado; se for em excesso, a composição e a potência do óleo serão afetadas.
Destilação a vapor
A destilação a vapor é a maneira mais comum de se extrair os compostos aromáticos (óleo essencial) de uma planta. Durante o processo de destilação a vapor, este passa pelo material da planta.
A combinação de vapor aquecido e a pressão suave faz com que o óleo essencial seja liberado de bolsas intercelulares microscópicas. À medida que a mistura de vapor flui através de um condensador e esfria, ela produz uma camada de óleo e uma de água. O óleo essencial sobe para o topo, é separado do hidrossol (água floral) e coletado.
Qual a diferença?
Houve questionamentos sobre a diferença entre as primeiras destilações em comparação às destilações completas. Adna Fischmann explica que a temperatura para a destilação a vapor fica geralmente entre 60 – 100ºC.
Uma vez que diferentes plantas requerem diferentes pressões, tempos e temperaturas, acrescenta Adna, ao se usar este método particular de destilação, é possível ajustar a temperatura com base no tipo de planta, tornando-o uma maneira muito eficaz e precisa de se obter os mais puros compostos.
Expressão a frio
Ao contrário da destilação a vapor, a expressão, às vezes referida como “prensagem a frio”, não envolve calor. Neste processo, a diretora de marketing relata que o óleo é extraído do produto sob pressão mecânica. A dōTERRA® usa expressão para extrair da casca todos os seus óleos cítricos, como laranja lima (wild orange), limão siciliano (lemon), limão (lime), bergamota (bergamot) e toranja (grapefruit).
A destilação adequada requer certo cuidado pela singularidade das práticas de pressão, temperatura, tempo e colheita. Cada uma delas pode ser tão diversificada quanto as próprias plantas.
Um processo de destilação pobre pode alterar ou destruir os compostos aromáticos necessários que compõem o óleo essencial, deixando uma substância muito diferente do objetivo pretendido, o que não seria apropriado para promover bem-estar.
Por esta razão, esclarece Adna Fischmann, os melhores artesãos de destilação dedicam seus esforços e trabalham apenas com algumas plantas selecionadas. Todo este empenho gera conhecimento e experiência adequados, ajudando a assegurar a harmonia entre a química do óleo da planta e sua forma destilada.
Os revolucionários fundadores
Imagine o mundo há 12 anos, quando os benefícios dos óleos essenciais eram na maior parte desconhecidos para a maioria das pessoas e o acesso à pureza era limitado. Naquela época, o coração e a mente de sete pessoas qualificadas uniram-se sob a liderança visionária de David Stirling, para formar uma organização singular chamada dōTERRA.
Agora, reserve um minuto para respirar o extraordinário progresso em termos de expansão global e oportunidades que explodiram à medida que a dōTERRA é reconhecida como líder mundial daquilo que se tornou um ramo de atividade de US$ oito bilhões: os óleos essenciais.
Enquanto David continua a liderar a empresa como seu diretor presidente, suas habilidades naturais de orientar um crescimento global inédito, inclusive com a abertura de novos mercados e o verdadeiramente notável fornecimento por coimpacto, têm beneficiado toda a família dōTERRA.
Com ele trabalha o executivo fundador Corey Lindley, que desenvolve equipes competentes e leais. Emily Wright é a executiva fundadora, desenvolvimento de liderança global da empresa. Com quase duas décadas de compreensão e liderança no mercado global de óleos essenciais, ela continua a orientar os consultores de bem-estar e a equipe corporativa interna nos esforços de colaboração para tornar o mundo um lugar melhor.
Gregory Cook tem habilidades únicas de ver além das limitações, o que tem ajudado a orientar suas contribuições como executivo fundador no planejamento estratégico e na doação sincera ao longo da história de crescimento sem precedentes da empresa. Ele tem sido vital para ajudar a estabelecer a pegada global da empresa nos negócios e na filantropia.
David Hill, executivo fundador, tem vasto entendimento e conhecimento sobre óleos essenciais puros e como eles, de modo coletivo e independente, oferecem soluções para a saúde e o bem-estar.
Como maior especialista em óleos essenciais da empresa, ele desafia a equipe a encontrar apenas os produtos botânicos e ingredientes da mais alta qualidade e proporcionar padrões de segurança superiores. Ele compartilha seu conhecimento de modo aberto a fim de capacitar todos a usar essas dádivas da Terra, e continua a encontrar produtos novos e emocionantes para o mercado.
Desde o início, Robert J. Young ajudou a estabelecer a dōTERRA como uma empresa de saúde integrativa e bem-estar, e líder no mercado mundial de Aromaterapia e Óleos Essenciais. Seus 25 anos de experiência em produtos de consumo, combinados com intuição e inteligência, o levaram a se tornar um líder executivo, parceiro estratégico e pessoa em cuja proximidade os outros desejem estar.
Como um dos executivos fundadores da dōTERRA e conselheiro jurídico fundador, Mark Wolfert tem sido fundamental ao longo da última década na busca de produtos, práticas comerciais e intenções puros e, o mais importante, do puro amor pela humanidade.
Ao liderar com sua mente perspicaz e seu coração bondoso, Mark já orientou milhares de funcionários e consultores de bem-estar a irem além de sua zona de conforto para servir aos outros.
Fábrica no Brasil
A sede corporativa global está localizada em Pleasant Grove, Utah/EUA. O campus de 35.581 metros quadrados abriga os 1.400 funcionários.
E quatro anos após desembarcar e iniciar operações no Brasil, a dōTERRA® investirá R$ 50 milhões para construir uma fábrica em Joinville, no Sul do País, a ser inaugurada neste ano.
“Alguns dos motivos que impulsionaram na decisão de estabelecer uma fábrica no Brasil foi a criação da capacidade produtiva para atender os planos de expansão da companhia, trazer mais eficiência nas operações e criar uma vantagem competitiva, com custos menores, disponibilidade de produtos e presença mais sólida da marca no país e também produziremos para outros mercados, tornando o Brasil agora um polo de produção e distribuição para dōTERRA® mundo”, declara Helton Vecchi, Diretor Geral dōTERRA® Brasil.
A fábrica será preparada para envasar 100% do portfólio de óleos essenciais da empresa no Brasil. A empresa utiliza apenas óleos 100% puros, por isso criou um rigoroso processo de qualidade próprio, o CPTG® (Certificado de Pureza Testada e Garantida), um dos grandes diferenciais da marca.
Para testar a pureza dos óleos que serão envasados, a nova fábrica do Brasil contará com um laboratório de última geração, nos mesmos padrões dos Estados Unidos, para realizar esse processo. Todos os óleos essenciais originários da América latina passarão pelos laboratórios e linha de produção da planta brasileira e serão distribuídos para outros países.