25.6 C
Uberlândia
sábado, abril 26, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioMercadoAumento de impostos em SC prejudica produtores rurais

Aumento de impostos em SC prejudica produtores rurais

Os agricultores e toda a cadeia do agronegócio de Santa Catarina iniciaram o mês de agosto com custos maiores para produzir alimentos. Isso porque, a partir desde a quinta-feira, 1º de agosto, os defensivos agrícolas terão uma alíquota de17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.

Esta taxação acontece agora porque em 28 de dezembro de 2018, ao final da administração, o então governador Eduardo Pinho Moreira assinou e publicou o Decreto 1.866/2018, revogando benefícios fiscais no âmbito do ICMS para um importante grupo de defensivos agrícolas.

Foram excluídos do benefício e passaram a ser tributados em 17% de ICMS os inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas, parasiticidas, germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas, desfolhantes, dessecantes, espalhantes e adesivos.

A decisão do governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, inclui corte de incentivos fiscais e também a adoção da tributação verde, que consiste em cobrar alíquota de 17% para agrotóxicos que eram isentos, visando a redução do uso desses produtos na produção agrícola.

Para o Diretor Vice-presidente da Copercampos, Cláudio Hartmann, o uso de defensivos é necessária para a produção agrícola. “Essa nova alíquota vai impactar diretamente o custo de produção do homem do campo. Estamos indo na contramão de minimizar os tributos e teremos um custo maior em no mínimo 10% na produção agropecuáriaem nosso estado. Os demais estados brasileiros mantêm isenção destes impostos e teremos uma desvantagem no mercado. O agronegócio mantém o estado e com esta atitude equivocada, além de produtor, quem vai pagar a conta é o consumidor final. O governo está prejudicando o produtor rural”, ressalta Hartmann.

Além do agronegócio, outro setor que sofre impacto com a nova alíquota é o de água mineral. Neste setor haverá aumento de 7% para 17% e ainda continuará com a substituição tributária.

O Departamento Técnico da Copercampos, por meio do Eng. Agrônomo Marcelo Capelari, realizou um levantamento do impacto da incidência de 17% sobra agroquímicos para as culturas de milho, soja e feijão no Estado. O produtor rural vai ter que gastar no mínimo R$ 170 milhões a mais para produzir soja, milho e feijão nesta safra 2019/2020 com o aumento da alíquota de ICMS. Somente na soja, principal grão produzido no estado, haverá um custo superior a dois sacos (no valor de R$ 70,00) por hectare, para adquirir os agroquímicos necessários para a safra.

ARTIGOS RELACIONADOS

Lorenzetti apresenta pressurizador PL 12, indicado para locais com pouca pressão de água

  O produto detecta automaticamente o fluxo de água, iniciando o funcionamento da bomba de maneira eficiente   A Lorenzetti amplia a linha de pressurizadores e apresenta...

Fosfito: ferramenta contra podridão radicular do feijão

O fosfito de cobre fortalece as plantas, ativando suas defesas naturais. Ao ser aplicado, cria uma barreira protetora que dificulta a infecção por patógenos.

Experiência sul-africana na produção de milho sob restrições climáticas

André Aguirre Ramos Engenheiro agrônomo e mestre em Agronomia andre.aguirreramos@gmail.com Desde 2012, o Brasil se tornou um país produtor de milho de segunda safra, também chamada safrinha....

Limpeza de Pulverizadores: Além de um desafio, uma necessidade

Embora os avanços tecnológicos na agricultura tenham contribuído com a produção do setor, eles também trouxeram novas preocupações aos produtores.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!