Clima pode ser determinante para recorde na safra 2020/21

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A produção de soja é estimada em 133,7 milhões de toneladas e mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, acredita que a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a safra 2020/21 alcance recorde de 268,7 milhões de toneladas pode ser concretizada, contudo, o fator determinante para que isso ocorra está diretamente relacionado aos efeitos climáticos.

“A estiagem foi maior do que nos últimos anos, impactando no atraso do plantio em todas as regiões. Sem chuva e com armazenamento de umidade no solo abaixo da média, o produtor não consegue iniciar o plantio”, ponderou.

De acordo com o 1º Levantamento da safra de grãos 2020/21 da Conab, a produção está estimada em 268,7 milhões de toneladas, superando em cerca de 11 milhões de toneladas o recorde de 257,7 milhões de toneladas da última safra. Os dados apontam ainda um crescimento na área cultivada, na ordem de 1,3%. A expectativa é que nesta safra o plantio ocupe cerca de 66,8 milhões de hectares, o que corresponde a 879,5 mil hectares a mais.

A produção de soja é estimada em 133,7 milhões de toneladas e mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita total de milho deve atingir 105,2 milhões de toneladas, também a maior da série histórica, com aumento de 2,6% sobre a anterior.

“É possível atingirmos esse recorde apontado pela Conab, mas tudo vai depender do clima, que é a pior nos últimos anos. Vamos aguardar e torcer para que as chuvas se regularizem e possamos alcançar esses números estimados”, finaliza o presidente.

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