O Plano Safra representa uma das principais estratégias de suporte ao agronegócio brasileiro, disponibilizando recursos financeiros com o intuito de fomentar a produção agrícola/pecuária e promover a sustentabilidade dos segmentos. Compreendido como um conjunto de políticas e programas do governo federal voltadas a apoiar os agricultores por meio de financiamentos com taxas que são subsidiadas pelo governo a partir de 0,5% ao ano com prazo de até 16 anos para quitar e parcelas podendo ser anuais, o programa oferece uma variada gama de linhas de crédito destinadas ao custeio, investimento, comercialização e industrialização de produtos agrícolas e pecuários. Para obter e utilizar eficazmente tais recursos financeiros, é imprescindível contar com um planejamento detalhado e amplo conhecimento sobre o assunto.
“Os recursos do Plano Safra são essenciais para que os produtores possam investir em tecnologia, insumos e infraestrutura, garantindo uma produção mais eficiente e competitiva”, explica Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro, uma rede especializada em soluções completas de crédito rural. “No entanto, é fundamental que os produtores saibam como acessar e utilizar esses recursos de forma estratégica”, completa.
No Brasil, todas as operações de crédito voltadas para o setor rural seguem as normas estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central do Brasil (BACEN) e são colocas no mercado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Esse sistema é composto pelas instituições financeiras que operam as linhas de crédito rural, por órgãos vinculados ao sistema e órgãos articulados como a Sonhagro, que juntos são responsáveis por disponibilizar linhas de crédito específicas para os produtores rurais. O acesso ao crédito do Plano Safra requer que os produtores estejam em conformidade com uma série de requisitos e providenciem a documentação necessária. O primeiro passo consiste em comprovar a condição de produtor rural, sendo fundamental para os pequenos produtores, o Cadastro de Agricultor Familiar (CAF) por intermédio de uma entidade credenciada pelo Governo Federal antes de iniciar o processo junto à entidade financeira.
“Nós ajudamos os produtores desde a preparação da documentação até a execução dos projetos técnicos, laudos e croquis das áreas beneficiadas, exigidas pelas instituições financeiras e Cooperativas”, comenta Romário Alves. “Nosso objetivo é tornar o processo mais simples, rápido e acessível, permitindo que os produtores possam focar naquilo que fazem de melhor: produzir.”
Restrições no nome, pode dificultar o acesso as linhas de crédito. É imprescindível ter o CPF limpo. Além disso, o produtor também precisa detalhar como o valor do crédito será utilizado, onde através da elaboração de um projeto técnico e um orçamento, atendemos os objetivos desejados. Documentos pessoais e do imóvel rural beneficiado são necessários para a análise de crédito, conforme estipulado pelo MCR, para garantir a veracidade das informações e a aprovação do pedido.
Uma vez obtido o crédito, é importante utilizá-lo de forma eficiente, pois existe uma fiscalização por parte das instituições e do Banco Central, onde vem a verificar se realmente o recurso foi aplicado nas finalidades programadas nos projetos técnicos. A gestão financeira é um aspecto importante para garantir que os recursos sejam utilizados de forma sustentável. Romário Alves recomenda os produtores a manterem um equilíbrio entre investimentos imediatos e futuros. “Planejar a longo prazo e reservar parte dos recursos para imprevistos é essencial. Além disso, adotar práticas agrícolas sustentáveis pode não só aumentar a produtividade, mas também garantir a longevidade do negócio”.