21.3 C
Uberlândia
quarta-feira, novembro 27, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioNotíciasConsumo de energia avança 2,1% em outubro, segundo CCEE

Consumo de energia avança 2,1% em outubro, segundo CCEE

Calor e economia aquecida em boa parte dos setores influenciaram aumento, que se concentrou no Sul, Sudeste, Norte e parte do Nordeste

O Brasil consumiu 2,1% mais energia elétrica em outubro de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, alcançando os 71.613 MW médios. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que acompanha em tempo real no comportamento do setor com a finalidade de fornecer indicadores econômicos para a sociedade e autoridades do setor, além de contribuir para o planejamento do mercado.

Quase 60% do total foi direcionado para os consumidores do mercado regulado, que compram energia das distribuidoras locais. Houve um crescimento de 1,2% no comparativo anual, puxado principalmente por temperaturas acima da média em boa parte do país, especialmente nas regiões Norte, Sudeste e Sul. Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores.

O restante foi adquirido pelos consumidores que estão no mercado livre, ambiente que permite a escolha do fornecedor de eletricidade e a negociação de condições de contratos. O volume representa um avanço de 3,5% frente a igual período do ano passado, influenciado tanto pelo bom desempenho econômico de quase todos os ramos de atividade acompanhados pela CCEE quanto pela chegada de novas cargas ao segmento.
 


Consumo por atividade econômica 

Entre os 15 setores da economia brasileira acompanhados pela Câmara, a indústria automotiva foi a que mais ampliou seu consumo de energia em outubro, com alta de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em seguida, ficaram os ramos de manufaturados diversos (9,2%) e saneamento (7,2%). Apenas duas áreas tiveram queda: telecomunicações (-2,4%) e químicos (-4,0%).

Consumo por região 

A CCEE também verificou o comportamento dos estados. As temperaturas acima da média nas regiões Norte, Sul, Sudeste e em uma parte do Nordeste, combinadas com a boa performance do mercado livre, elevaram o consumo nacional, com destaque para o Maranhão, que registrou a maior taxa (10,5%), seguido por Santa Catarina (9,3%) e Amazonas (5%). 

Já o consumo menor, influenciado por um baixo volume de chuvas e temperaturas mais amenas, foi registrado principalmente na região central do país e em parte do Norte, com destaque para Acre (-5,1%), Amapá (-4,4%) e Goiás (-4,1%).

ARTIGOS RELACIONADOS

Por que é urgente adotar fontes de energia limpa?

A adoção de fontes de energia limpa é urgente para preservar o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Dia de Campo em Toledo-PR aborda culturas energéticas para produção de biogás

Dinâmica ocorre como evento paralelo do Inovameat, em Toledo/PR, com inscrição gratuita

Energia renovável a partir de agave avança no Nordeste

Programa BRAVE vai desenvolver protótipos para mecanizar plantio, colheita e rotas industriais de processamento para o etanol.

Bagaço de cana: alternativa para gerar energia

A competitividade da indústria brasileira está fortemente correlacionada ao custo de um dos seus principais insumos: a energia elétrica. No setor de celulose, as plantas industriais são capazes de produzir toda a energia necessária ao processo fabril, disponibilizando o excedente para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!