De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, atualmente, cerca de 67% das propriedades rurais do país fazem uso de maquinário agrícola para automatizar atividades de cultivo e colheita. Desse total, 43% dos produtores rurais veem os equipamentos como alvo de investimento recorrente, de modo a evitar pausas causadas por problemas técnicos e a manter a agilidade nos processos automatizados. Nessa dinâmica, o papel da lubrificação de sistemas mecânicos ganha destaque enquanto método fundamental de manutenção preventiva.
A falta de lubrificação e a adição de óleo de modo inadequado ao equipamento estão entre os principais fatores de impacto negativo sobre os maquinários agrícolas, podendo influenciar desde o desempenho até a vida útil dos materiais e os custos operacionais da produção rural. Nesse cenário, Renata Vitiello, Coordenadora de Marketing B2B dos lubrificantes Mobil™, ressalta que, atualmente, os produtores têm estado cada vez mais cientes sobre a necessidade de lubrificação de peças, mas muitas vezes não conhecem todas as áreas dos equipamentos que demandam a ação dos lubrificantes e não sabem que há diversas opções para melhor atender as necessidades do maquinário.
“Em uma colhedora de cana de açúcar, por exemplo, a lubrificação deve ser feita no motor, na caixa de engrenagens do cortador da base, no sistema de arrefecimento, na caixa de engrenagens do acionamento de bombas, na caixa de engrenagens do picador rotativo, nas reduções finais e no sistema hidráulico, além da lubrificação geral à graxa. Para isso, os lubrificantes Mobil™ disponibilizam 16 alternativas de produtos capazes de otimizar a operação desses sistemas, cada um à sua maneira. Já em uma colheitadeira de soja, os sistemas correspondem a reduções finais, freio hidráulico, sistema de arrefecimento, sistema conjugado, correntes e motor, além de lubrificação geral à graxa. Nesse caso, há outras 20 variações de lubrificantes para responder às demandas específicas dos produtores de modo otimizado. Com um mercado tão amplo, permeado de alternativas que correspondem a diferentes especificidades, é essencial contar com produtos de confiança e com marcas que esclareçam o potencial que esses materiais possuem”.
Conforme destaca Renata Vitiello, o desconhecimento sobre os sistemas que demandam lubrificação e sobre quais as melhores opções é um dos principais fatores de uso incorreto dos produtos. Ciente sobre esse cenário, a marca de lubrificantes Mobil™ desenvolveu um material explicativo gratuito para apoiar os produtores rurais na identificação das zonas de lubrificação e na escolha dos óleos mais alinhados a suas necessidades.
Principais consequências da ausência de lubrificação adequada
Renata Vitiello salienta que, para evitar erros que prejudiquem o maquinário agrícola, é importante que haja o estabelecimento de um plano de lubrificação, que abranja os tipos de equipamento, a quantidade de componentes, a frequência de troca, o tipo de lubrificante e as orientações do fabricante. Confira as possíveis consequências a processos de lubrificação incorretos:
- Desgaste prematuro: sem a lubrificação correta, o atrito entre as peças aumenta, acelerando o desgaste de rolamentos, engrenagens, eixos e outros componentes. Isso pode reduzir significativamente a vida útil das peças e do maquinário.
- Superaquecimento: a falta de lubrificação ou o uso de um lubrificante inadequado pode gerar aquecimento excessivo, o que pode danificar componentes sensíveis, causar deformações e até resultar em falhas mecânicas graves.
- Corrosão: certos lubrificantes também ajudam a proteger contra a corrosão. Quando mal aplicados ou ausentes, as superfícies metálicas ficam expostas à umidade e outros contaminantes, acelerando o processo de oxidação e corrosão.
- Aumento de consumo de energia: o atrito excessivo entre as partes móveis, causado pela falta de lubrificação, exige mais força para o funcionamento, o que aumenta o consumo de combustível e energia.
- Falhas e quebras: a falta de lubrificação aumenta a probabilidade de falhas catastróficas no maquinário, levando a quebras inesperadas, que podem paralisar as operações e gerar perdas significativas.