As culturas de milho e soja enfrentam um inimigo comum nesta fase do ano: as lagartas. Causadoras de grandes prejuízos em ambos os cultivos, em especial para a sojicultura, podem provocar mais de 75% de perdas por desfolha, além do impacto negativo na produtividade, com possibilidade de queda de até 1214 kg/ha – segundo a literatura acadêmica. Apesar de toda a relevância, com o uso de produtos adequados para o manejo da resistência dessas pragas, é possível manter o controle para melhor produtividade e rentabilidade.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing de grandes culturas da Ourofino Agrociência, explica que os recursos mais empregados no campo contra o problema são o uso de sementes biotecnológicas e de defensivos químicos e biológicos durante o desenvolvimento do cultivo. Porém, monitorar constantemente a área é uma condição imprescindível para definir corretamente o manejo de controle a ser adotado.
“É essencial identificar qual é a praga que está atacando a plantação, o estádio de desenvolvimento e o nível de infestação. Tais cuidados previnem o uso incorreto das ferramentas de controle, além de evitar aumento dos custos de investimento”, afirma Carvalho.
Sem esse trabalho minucioso de monitoramento, é possível que a resistência aos ingredientes ativos aumente no futuro. “Já existem produtos menos eficazes atualmente por conta disso”, reforça. Desta forma, e sempre com a orientação de um especialista, os agricultores devem integrar ferramentas de manejo, quando possível, além de selecionar novas tecnologias, que ofereçam maior controle às lagartas.
O inseticida Goemon, um dos lançamentos da Ourofino Agrociência neste segundo semestre, tem justamente esse diferencial. Com ingrediente ativo novo no país, combina alta eficiência, seletividade e estabilidade de controle em todo o território nacional. A solução entrega ainda residual prolongado e amplo espectro de controle.
Entre as pragas contra as quais atua estão a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), considerada uma das principais ameaças para as culturas de milho e, agora, de soja; a helicoverpa (Helicoverpa armigera); a falsa-medideira (Chrysodeixis includens); e o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella).
O especialista orienta que eficácias de controle acima de 80% são ideais para o manejo destas pragas, por isso o manejo deve começar antes das altas infestações, sendo recomendado assim que o índice de dano econômico for atingido para cada cultura. “Cuidado também com as condições climáticas que podem favorecer o aumento das infestações”, alerta.