O mercado florestal vai receber uma grande novidade durante a “Espírito Madeira- Design de Origem”, de 14 a 16 de setembro, em Venda Nova do Imigrante (ES). No dia 16, a Forest Group vai apresentar seu projeto de desenvolvimento genético e evolução do mogno híbrido, uma variedade com origem asiática que promete revolucionar a produção de madeira nobre de floresta plantada. Com características únicas, a espécie se destaca por sua velocidade, produtividade, qualidade e lucratividade, trazendo vantagens significativas para o setor.
Embora já presente em Estados como Bahia, Minas Gerais e São Paulo e na Amazônia, o mogno híbrido ainda não tem nenhum plantio no Espírito Santo. No entanto, a Forest Group demonstra interesse em fechar parcerias e expandir suas atividades para o Estado, que oferece um grande potencial para a silvicultura e toda a cadeia da madeira. A apresentação está prevista para as 13h, no Espaço Acadêmico da Feira, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão”.
O mercado de madeira está em expansão, com uma demanda crescente impulsionada pela preocupação com a sustentabilidade e a proteção das florestas nativas. De acordo com o sócio-diretor da empresa, Magno Welsing, o mogno híbrido se destaca como uma alternativa viável, além de estar em conformidade com as regulamentações nacionais e internacionais para madeira legalizada. O destaque é a recente regulação da CVM, que permite a tokenização dos títulos florestais, aumentando a comercialização e liquidez desses ativos.
Ainda segundo Welsing, o manejo para esse cultivo é intenso, pois se tem um prazo curto para acelerado crescimento e produção de madeira. “O nosso cultivo é irrigado, por segurança hídrica e aceleração do desenvolvimento, além de toda a técnica de poda e manejo adequado desenvolvido pela Forest Group nos últimos 24 anos.
Além disso, o mogno híbrido impressiona pela rapidez de crescimento e produção. Em cinco ciclos de evolução genética, a Forest Group afirma conseguir acelerar e antecipar o crescimento do cerne para seis meses após o plantio da muda. “Com cinco anos, conseguimos madeira com diâmetro, qualidade e cerne maduro. Obtém-se aumento considerável de cerne em relação ao volume total do tronco (até 97%)”, ressalta Welsing.
A madeira é colhida em duas safras: 50% da população é cortada aos cinco anos, proporcionando retorno do investimento, e os outros 50% são cortados aos dez anos, gerando um retorno de dez vezes o valor investido. “Com adaptação a climas diversos, o clima tropical é considerado o mais apropriado para um desempenho ótimo”, afirma Welsing.
Experiência na produção florestal
A Forest Group possui uma vasta experiência na produção florestal, abrangendo desde o desenvolvimento e evolução genética até a produção de mudas, manejo sustentável e permanente, corte e colheita, serragem, transporte e industrialização em sua própria serraria e marcenaria. A empresa também comercializa os produtos de sua industrialização própria, garantindo o controle de toda a cadeia produtiva.
A experiência na produção florestal vai desde desenvolvimento e evolução genética, produção de mudas, aceleração de crescimento com ganho de volume e antecipação do aparecimento do cerne, implantação de florestas plantadas irrigadas, manejo sustentável e permanente, corte e colheita, serragem, transporte, industrialização em serraria e marcenaria próprias, esta última especializada em portas, e comercialização de produtos de nossa industrialização própria.
Magno Welsing (Forest Group)- Engenheiro civil com mestrado em Meio Ambiente e mais de 15 anos de estudo e participação no setor de silvicultura. Ao longo de mais de 25 anos, deu enorme contribuição para sistemas de abastecimento de água, no saneamento e na irrigação. Atualmente é um dos sócios da Forest Group, que promete uma revolução no mercado de produção de madeira nobre. É filho de fazendeiro negociante de florestas em pé, para corte e exploração comercial. Cresceu admirando este “case” e suas oportunidades. Quando trabalhou no Norte de Minas Gerais, presenciou a imensidão do mercado de florestas para celulose e conheceu o mogno híbrido asiático. Juntou-se aos fundadores, sendo o primeiro investidor do projeto até se tornar sócio da empresa. Hoje, após muita pesquisa e desenvolvimento genético, possuem vários cultivos em andamento no Brasil, em diversos biomas. Além de serraria e marcenaria próprias, especializada em portas, principalmente com sua própria madeira, desde 1999.