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Estratégia é essencial para proteger a soja do capim amargoso e do capim pé-de-galinha

Divulgação

As plantas daninhas têm impacto significativo na produção de soja. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a incidência de capim-amargoso (Digitaria insularis), por exemplo, pode reduzir o rendimento da cultura em mais de 40%. Já outras plantas invasoras, como capim pé-de-galinha (Eleusine indica), podem causar perdas de até 50%. Devido à resistência cada vez maior aos mecanismos de ação de alguns herbicidas, o controle das invasoras pode ser complexo. A UPL Ltd. (NSE: UPL, BSE: 512070, LSE: UPLL), fornecedora global de soluções agrícolas sustentáveis, recomenda a utilização de graminicidas com o maior espectro de controle, para a mitigação do problema. 

O engenheiro agrônomo Rafael Rovêa, gerente de marketing para herbicidas da UPL Brasil, explica: “Plantas daninhas, especificamente o capim-amargoso e o capim pé-de-galinha, crescem e se desenvolvem em lavouras de grãos, competindo por água, luz e nutrientes – o que chamamos de ‘matocompetição’. Essa disputa pode acarretar na redução significativa dos recursos essenciais para a soja, comprometendo seu crescimento saudável e a produtividade”. 

Além disso, o capim-amargoso se propaga rapidamente, pois sua infestação ocorre, em especial, por meio de sementes que florescem ao longo do ano. Segundo estudos da Embrapa, cada planta pode gerar até 50 mil sementes. Além disso, essa daninha acabou desenvolvendo resistência a determinadas ingredientes ativos herbicidas, exigindo que pesquisas científicas evoluíssem em busca de soluções diferenciadas, como as presentes no portfólio da UPL no Brasil – testadas rigorosamente em condições nacionais. 

Rovêa alerta: “Os agricultores também devem se atentar ao capim pé-de-galinha, que além da matocompetição, causa alelopatia – quando, na ‘interação’ entre plantas, uma delas libera substâncias químicas que afetam negativamente a outra. Isso pode prejudicar a soja, não apenas reduzindo a produtividade, mas comprometendo sua qualidade. Com menor produção e com menor qualidade, teremos quedas significativas na rentabilidade. Além disso, daninhas podem ser hospedeiras de pragas e fungos igualmente perigosos”. 

Diante disso, o manejo correto se torna indispensável. Entre as medidas mais indicadas está a compreensão da dinâmica das plantas invasoras, juntamente com estratégias de controle. Kennox, desenvolvido pela UPL, por exemplo, possui maior espectro de controle de gramíneas para a pós-emergência das daninhas da soja e com total seletividade para a lavoura. Segundo Rovêa, o herbicida possui altas concentrações de ingredientes ativos em uma formulação exclusiva com os dois melhores graminicidas do mercado em um produto único, promovendo alta eficácia no manejo das principais gramíneas invasoras. Kennox pode ser aplicado, inclusive, na pós-emergência da soja, com total seletividade. 

Rafael Rovêa finaliza: “Kennox é eficiente para os agricultores que precisam se livrar das daninhas e otimizar a produtividade das lavouras, além de assegurar que a soja possa crescer em um ambiente menos competitivo, sem comprometer o seu desenvolvimento. Trata-se da melhor combinação graminicida do mercado”. 

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